21 julho 2020

Este é mais um ciclo que promete lições importantes e demanda jogo de cintura para aproveitar as condições existentes.

Agora, os céus sinalizam que a consciência de limites, obstáculos, medos, insatisfações e todo um trabalho restando a ser feito estão diante de nós.





Astral da Hora. 
em 15.07.20 
por Dimitri Camiloto


Lua Nova. Todo início de ciclo é também o encerramento de outro, sendo que agora se fecha uma lunação nascida de um eclipse do Sol na noite mais longa aqui do hemisfério sul, em pleno Solstício de Inverno, tornando muito explícito o nascimento de uma outra estação da humanidade, para o bem e para o mal. 

Em meio à realidade que 2020 veio trazer, termina a temporada de eclipses da metade do ano e começa um novo momento da conjuntura. Agora, os céus sinalizam que a consciência de limites, obstáculos, medos, insatisfações e todo um trabalho restando a ser feito estão diante de nós, seja por causa da vida pessoal, seja mais particularmente no que diga respeito à pandemia e seus efeitos. 

Uma situação, até certo ponto, congelada, mesmo que momentaneamente. Com isso, o timing certo entre agir e esperar torna-se cada vez mais fundamental, dentro de um período em que responsabilidades e restrições à intimidade, segurança, família, convívio e solitude no lar, carreira, rua e convivência social são irreversíveis, ao menos por ora, ainda que muitos não queiram enxergar. 

A maturidade e a capacidade de lidar objetivamente com a realidade - sem negá-la ou colori-la com tons fictícios - se colocam como o grande diferencial, já que as questões da pandemia vêm durando um bom punhado de meses, testando não apenas a nossa racionalidade e resiliência, o equilíbrio emocional e a nossa necessidade de calor humano e carinho, mas também o próprio processo de flexibilização da quarentena mundo afora, que tende a se deparar com obstáculos mais nítidos ou com as próprias consequências de um evento tão transformador. 

É de suma importância saber o que são limites sensatos e verdadeiros do que é medo ou insegurança ou, por outro lado, desrespeito a si e aos outros e inconsequência, nilismo ou controle reacionário das nossas mentes e potências por aparelhos externos. 

A segunda lunação canceriana ocorre em oposição exata a Saturno em Capricórnio, no grau 28°. Os graus envolvidos apontam que o fiel da balança é a precisão do julgamento intuitivo de cada um no lidar com esses limites ou necessidades imperiosas. Então, este é mais um ciclo que promete lições importantes e demanda jogo de cintura para aproveitar as condições existentes havendo margem de manobra reduzida, antes da insubordinação de corpos - desejantes ou guerreiros - a partir do fim de agosto, dentro de um mês, quando Marte em Áries começar a fazer o salseiro!


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