O Eclipse lunar de 7 de setembro, com a chamada lua de sangue, não deve ser visto como um presságio sombrio, mas como um portal de revelações. A Lua, ao se esconder da luz solar, projeta uma verdade interior que normalmente fica encoberta. Se no Eclipse solar pai (Sol) e mãe (Lua) celestes falam juntos, no lunar é a mãe (Lua) que nos chama para uma conversa íntima: sentimentos, desejos e escolhas ficam expostos em sua autenticidade.
Esse é o momento em que ilusões se desfazem e conexões verdadeiras se tornam evidentes. Não se trata de algo “bom” ou “ruim”, mas de um espelho espiritual, no qual vemos refletido o que realmente cultivamos em nosso interior e com quem escolhemos compartilhar energia. Máscaras caem, relações se revelam e cada um enxerga onde deve permanecer e onde precisa se libertar.
A sincronia cósmica mostra um fio condutor: em março, o Eclipse tocou o Polo Norte, o chakra da coroa, e agora se prepara para, em setembro, chegar ao Polo Sul, o chakra raiz. É como se a consciência descesse do espírito para a matéria, pedindo enraizamento do despertar coletivo.
Espero ter agregado algo, Fraterno abraço a todos
Nilton Schütz

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