28 agosto 2007

Terra Oca


No início de 1970, a Administração do Serviço de Ciência e Meio Ambiente (ESSA), que pertence ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos, divulgou para a imprensa fotografias do Pólo Norte tiradas pelo satélite ESSA-7 em 23 de novembro de 1968. Uma das fotografias mostrava o Pólo Norte coberto pela conhecida camada de nuvens; a outra, que mostrava a mesma zona sem nuvens, revelava um imenso buraco, onde deveria estar o Pólo.
A ESSA estava longe de suspeitar que suas fotos rotineiras de reconhecimento atmosférico fosse contribuir e despertar uma das controvérsias mais sensacionais e célebres da história dos OVNI's. No número de junho de 1970 da revista Flying Saucers, o editor e ufólogo Ray Palmer reproduziu as fotos do satélite ESSA-7 junto com um artigo em que ele manifestava que o buraco da foto era real. Durante muito tempo, Ray Palmer e outros ufólogos acreditavam que a Terra fosse oca, e que os OVNI's seriam uma civilização de seres superiores que está escondida em seu interior inexplorado.
Em 1970, graças ao apoio de uma fotografia em que aparecia o enorme buraco do Pólo Norte, Palmer pôde assegurar que a super-raça subterrânea existia e, provavelmente poderia chegar até ela através dos buracos dos pólos Norte e Sul. Os números seguintes de Flying Saucers apoiáram sua teoria ressuscitando outra antiga controvérsia sobre a Terra Oca: as famosas expedições do vice-almirante Richard E. Byrd aos pólos Norte e Sul.
O vice-almirante Richard E. Byrd da US NAVY foi um destemido aviador, pioneiro e explorador polar, que sobrevoou o Pólo Norte em 9 de maio de 1926, e dirigiu numerosas expedições à Antártida, incluíndo um vôo sobre o Pólo Sul em 29 de novembro de 1929. Entre 1946 e 1947, levou adiante a operação em grande escala chamada High Jump (Pulo Alto), durante a qual descobriu e cartografou 1390000 km2 de território antártico. As famosas expedições de Byrd entraram pela primeira vez na controvérsia da Terra Oca quando vários artigos e livros, especialmente Worlds Beyond The Poles (Mundos Além dos Pólos), de Amadeo Giannini, afirmavam que Byrd havia, na realidade, não voou por cima do pólo, mas sim dentro dos grandes buracos que levam ao interior da Terra.
Ray Palmer, baseando-se principalmente no livro de Giannini, introduziu esta teoria no número de dezembro de 1959 da sua revista e, por causa disso, manteve uma volumosa correspondência à respeito. Segundo Giannini e Palmer, o vice-almirante Byrd anunciou em fevereiro de 1947, após uma suposta viagem de 2750 km através do Pólo Norte: "Gostaria de ver a Terra além dos pólos". Essa área além dos Pólos é o centro do grande enigma. Giannini e Palmer diziam também que, durante seu suposto vôo sobre o Pólo Norte em 1947, o vice-almirante Byrd comunicou por rádio que via abaixo dele, não neve, e sim áreas de terra com montanhas, bosques, vegetação, lagos e rios, e um estranho animal que parecia um mamute.

Cidade do Arco-Íris
Em janeiro de 1956, após dirigir outra expedição à Antártida, o vice-almirante Byrd manifestou que sua expedição havia explorado 3700 km além do Pólo Sul e, além disso, justo antes de sua morte, Byrd disse que a Terra além do Pólo era um continente encantado no céu, terra de mistério permanente. Essa terra, segundo outras teorias, era a legendária Cidade do Arco-Íris, berço de uma fabulosa civilização perdida.
Para Giannini e Palmer, os comentários atribuídos ao vice-almirante Byrd confirmaria o que eles sempre suspeitaram: que a Terra tem uma forma estranha no Pólos, algo parecido a um "donut", com uma depressão que forma um buraco gigante que passa através do eixo da Terra, de um pólo a outro. Dado que, por razões geográficas, é impossível voar 2750 km além do Pólo Norte e 3700 km além do Pólo Sul sem ver água. Parece lógico pensar que o vice-almirante Byrd deve ter voado dentro de enormes cavidades convexas dos pólos, dentro do Grande Enigma do interior da Terra e que, se tivesse seguido adiante, teria chegado na base secreta dos OVNI's que pertencem à super-raça oculta, quem sabe a lendária Cidade do Arco-Íris que Byrd teria visto refletida no céu.

....Um pouco de história
A possibilidade de que a Terra seja oca, que possa entrar nela através dos Pólos Norte e Sul, e de que civilizações secretas floresçam em seu interior tem aguçado a imaginação desde tempos atrás. Assim, o herói babilônio Gilgamesh visitou seu antepassado Utnapishtim nas entranhas da Terra; na mitologia grega, Orfeo tratou de resgatar Eurídice do inferno subterrâneo; dizia-se que os faraós do Egito comunicavam-se com o mundo inferior, onde desciam através de túneis secretos ocultos nas pirâmides; e os budistas acreditavam (e acreditam todavia) que milhões de pessoas vivem em Agharta, um paraíso subterrâneo governado pelo rei do mundo.
O mundo científico não ficou imune desta teoría: Leornard Euler, um gênio matemático do século 18 deduziu que a Terra era oca, que continha um sol central e que estava habitada; e o doutor Edmund Halley, descobridor do cometa Halley e astrônomo real da Inglaterra no século 18, também acreditava que a Terra era oca e guardava em seu interior três pisos. Nenhuma destas teorias estavam sustentadas cientificamente, porém coincidiam com várias obras de ficção sobre o mesmo tema, onde dentre as mais importantes eram As Aventuras de Arthur Gordon Pym, de Edgar Alían Poe (1833), onde o herói e seu companheiro tem um terrível encontro com os seres do interior da Terra. E na Viagem ao Centro da Terra, de Julio Verne (1864), onde um professor aventureiro, seu sobrinho e um guia penetram no interior da Terra através de um vulcão extinto na Islândia, e encontram novos céus, mares e répteis gigantescos e pré-históricos que povoavam os bosques.
A crença de uma Terra Oca estava tão difundida que inclusive Edgar Rice Burroughs, o célebre autor de Tarzan, sentiu-se obrigado a escrever Tarzan nas Entranhas da Terra (1929), um mundo que encontra-se na superfície interior da Terra e que está iluminado por um sol central. A Sombra Além do Tempo (1936) de H.P. Lovercraft transportou o tema para a época atual, descrevendo uma raça antiga e subterrânea que dominou a Terra há 150 milhões de anos e que, desde então, refugiaram-se no interior da Terra, e inventaram aviões e veículos atômicos, e dominavam a viagem no tempo e a percepção extrasensorial. Estas e outras obras de ficção manteve vivo o interesse pela possibilidade da Terra ser oca e que esconde outras civilizações.

OVNIs do centro da Terra
Assim, quando foram vistos os primeiros OVNI's nos Estados Unidos em 1947 e a ufomania asolou o país primeiro e o mundo depois, surgiram duas teorias para explicá-los. Os OVNI's deviam ser naves extraterrestres de alguma galáxia próxima, ou pertenciam a seres avançadíssimos que habitavam o interior da Terra. Estas teorias levaram a recuperar as lendas das civilizações perdidas da Atlântida e de Thule, e a crença que esta última encontrava-se no Ártico (não confundir com Dundas, antes Thule, que hoje é uma base aérea dos Estados Unidos e centro de comunicação).
Acreditava-se também que outra possível fonte de procedência dos OVNI's encontrava-se na Antártida. Esta teoria surgiu no convincente livro de John G. Fuller, A Viagem Interrompida (1966), onde o autor relata a história de Betty e Barney Hill, um casal americano que, durante um tratamento psiquiátrico devido a um inexplicável período de amnésia, recordaram através de hipnose que havíam sido raptados por extraterrestres, examinados no interior de um disco voador e informados que os extraterrestres tinham bases em toda a Terra, algumas no fundo do mar e pelo menos uma na Antártida.
Deste modo, quando Ray Palmer publicou sua controvertida teoria em 1970, os ufólogos e crentes na Terra oca ficaram com a expectativa: tratava-se de provas conclusivas? Porém os argumentos que Palmer defendia revelaram-se extremamente suspeitos. Todas as investigações feitas desde então não confirmaram nenhuma das afirmações atribuídas por Giannini e Palmer ao vice-almirante Byrd; nem sequer confirmou-se seu vôo sobre o Pólo Norte em fevereiro de 1947 (o certo é que Byrd sobrevoou o pólo Sul nesta data, no transcurso da operação High Jump), inclusive supondo que Byrd teria feito tais comentários, o mais lógico é acreditar que a terra além dos pólos e o Grande Enigma são formas de falar das regiões então inexploradas a continentes escondidos no interior da Terra, e que o continente encantado no céu era unicamente uma descrição de um fenômeno que acontece nas latitudes antárticas, uma espécie de reflexo que trás o reflexo de terras distantes.

Possível acobertamento
Apesar da inexatidão da pretensa viagem de Byrd ao Pólo Norte, existem algumas pessoas que afirmam ter visto em um noticiário sobre a dita expedição ao Pólo Norte, onde se viam montanhas, árvores, rios e um grande animal identificado como um mamute. Uma mulher escreveu para Ray Palmer sobre esta notícia, assegurando que havia visto em White Plains, New York, em 1929. Entretanto, este documentário não está registrado em nenhum arquivo. Será que se trata de uma artimanha do Governo dos Estados Unidos? Ou será que esse documentário nunca existiu? Durante os anos 80 ocorreu um boato que um satélite espião militar norte-americano tirou várias fotografias sobre o pólo norte no exato momento em que se abriu um buraco no pólo para dar passagem a uma nave desconhecida. Seguramente a terra não é oca, mas abaixo de nossos pés podem existir civilizações inteiras...
http://www.fenomeno.matrix.com.br/index2.html

24 agosto 2007

Gene humano pode conter nome de Deus

Deus não criou o homem à sua imagem e semelhança, conforme diz a Bíblia. Seus filhos apenas compartilham os atributos do seu nome que estaria gravado em suas células. É o que sustenta o escritor e pesquisador Gregg Braden ao ligar os alfabetos bíblicos, hebraico e árabe à química moderna.
Aí, diz ele, encontra-se um código perdido, um alfabeto traduzível que é a chave para os mistérios de nossa origem e vive conosco desde sempre. A pesquisa de Braden revela que os elementos hidrogênio, nitrogênio, oxigênio e carbono, que formam o nosso DNA, podem ser substituídos por letras das antigas línguas.
“Com isso, o código da vida se transforma em uma mensagem eterna. Traduzida, ela mostra que as letras do antigo nome de Deus estão codificadas como informação genética em cada célula da vida”, sustenta o pesquisador em seu novo livro “O Código de Deus – O Segredo do Nosso Passado, a Promessa do Nosso Futuro"(editora Cultrix, 256 págs, R$ 34).
A chave para traduzir o código do DNA para uma linguagem significativa é aplicar a descoberta que converte os elementos em letras.
“Com base em seus valores equivalentes, o hidrogênio se transforma na letra hebraica yod (y), o nitrogênio na letra hey (h), o oxigênio na letra vav (v) e o carbono na letra gimel (g). Essas substituições revelam que a antiga forma do nome de Deus, YH, existe como química do nosso código genético. Por meio dessa ponte entre o nome de Deus e os elementos da ciência moderna, é possível desvendar o mistério e descobrir um significado ainda maior no antigo código que vive em cada célula do nosso corpo”, sustenta Braden.
O pesquisador considera que a sua pesquisa evidencia um ato divino: “Preservada dentro de cada célula dos cerca de seis bilhões de habitantes do nosso mundo, a mensagem é repetida, muitas vezes, para formar os elementos de nossa existência. Ela está dentro de cada um de nós, independente de raça, religião ou crença”.

Descoberta pode levar à união dos povos
A pesquisa de Gregg Braden é polêmica. Mas ele acredita que “a assinatura do antigo nome de Deus oferece um denominador comum inédito, que nos permite resolver as diferenças. Essa evidência palpável nos dá também uma razão para acreditar que a paz é viável e vantajosa. Como cidadão do mundo, somos muito mais do que as religiões, crenças, modos de vida, fronteiras ou tecnologias que nos separam. Nos momentos em que duvidamos dessa verdade imutável, basta lembrar da mensagem que trazemos no corpo. Esse é o poder da mensagem que há dentro das nossas células”.
O nome de Deus tem as mesmas letras e o mesmo sentido em todas as línguas, alega o pesquisador. Tanto a tradição judaica como a islâmica têm uma ancestralidade comum representada pelo patriarca Abraão, mas suas interpretações dos ensinamentos diferenciaram-se ao longo dos séculos.
“Mesmo levando em conta essas diferenças, o código numérico oculto dos alfabetos hebraico e árabe revela precisamente o mesmo valor e produz precisamente o mesmo segredo do nome de Deus no nosso corpo. Com isso, o código leva a mesma mensagem de esperança para as três religiões que congregam mais da metade da população do mundo: o Judaísmo, o Islamismo e o Cristianismo”.
Braden interpreta que a mensagem “Deus eterno dentro do corpo” possa ser traduzida de várias maneiras.
“Seja qual for a fonte do nosso código genético, o alto grau de ordem contido na mensagem diz que existe alguma coisa “lá fora”. A mensagem que trazemos no corpo é sem precedentes como base comum para a resolução de nossas diferenças”.

Carbono nos torna diferentes de Deus
“Somos o produto de elementos e moléculas que se combinaram ao acaso para produzir o milagre da vida, ou somos o resultado de um ato intencional de criação? Embora não se elucide a origem do código em nossas células, o simples fato de sua existência e a pouca probabilidade de essa mensagem ter-se formado ao acaso sugerem que há uma inteligência e uma intenção subjacente à nossa origem”, infere Gregg Braden.
O pesquisador deixa claro que, antes de escrever o seu livro, foi preciso estabelecer com a maior precisão possível0 o nome pelo qual a presença sobre o Monte Sinai se identificou para Moisés. Após 12 anos de pesquisas, ele concluiu que “há um nome que sobrevive como o nome pessoal de Deus: YHVH, o eterno”.
Segundo Braden, “quando substituímos os elementos modernos pelas quatro letras do antigo nome de Deus, temos um resultado inesperado, à primeira vista. Trocando o h final de YHVH pelo seu equivalente químico, o nitrogênio, o oxigênio e nitrogênio (HNON), todos eles são gazes sem cor, sem cheiro e invisíveis. Substituir 100% do nome pessoal de Deus pelos elementos deste mundo cria uma substância que é uma forma de criação intangível, mas real”.
O pesquisador lembra que as primeiras definições de Deus dizem que Ele é onipresente e que, no nosso mundo, assume a forma invisível aos olhos.
“Então Ele só pode ser conhecido por meio de suas manifestações. Os primeiros capítulos do Gênesis relatam que é nessa forma não-física que o Criador estava presente no tempo da criação”.
Braden deixa claro que a humanidade compartilha das três primeiras letras antigas que representam 75% do nome do Criador, “mas a quarta e última letra do nosso nome químico nos separa de Deus. Enquanto a presença de Deus é a forma invisível e impalpável dos três gazes, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio, a última letra do nosso nome é aquilo que nos dá a cor, o gosto, a textura e os sons do corpo: o carbono. A única letra que nos separa de Deus é também o elemento que nos torna reais no nosso mundo”.

Texto: ANA ELIZABETH DINIZ

Canalização Ariel


Canalização recebida ao vivo, aos 27. 04.2007
em evento realizado no Espaço Luz Cristica,
Curitiba/PR, Brasil


por Alexandre Chagas
Introdução conduzida por Alexandre Chagas (canal):

Vamos fechar os olhos e inspirar profundamente algumas vezes, relaxando e deixando para trás as nossas preocupações e tudo aquilo que nos aprisiona.
(pausa)
Focalizemos a nossa atenção em nosso coração. Vamos imaginar uma Luz branco-dourada dentro de nosso coração que nos trás uma alegria intensa...
Essa alegria começa a envolver cada parte de nosso corpo e vai se expandindo e penetrando em nossa alma e em nosso Eu Superior... Começamos a ficar repletos dessa Luz...
E conforme essa Luz se expande, notamos estar dentro de uma linda bolha de Luz, formada por essa maravilhosa energia de alegria... E gradativamente essa bolha começa a se expandir e vai se mesclando com as outras bolhas de alegrias de todos os presentes.
Conforme se mescla na luz do mais profundo amor e alegria, essa luz vai ganhando intensidade e fica mais luminosa que o próprio sol. Toda essa casa se encontra nessa perfeita luz, nessa perfeita conexão, a qual preenche tudo e todos...
Pelo nosso coração invocamos a grande Mãe, Deus-Mãe e Ela, numa forma bem grande, vem até nós e permanece acima de nossas cabeças. Individualmente, ela nos aparece como a figura feminina que cada um tem mais fé... Nossa Senhora de Aparecida, Nossa Senhora das Graças, Kwan Yin dentre outras...
A grande Mãe faz descer dos céus uma luz branco-prateada da energia da graça e da compaixão, que envolve todos nós e cada um de nós.
Ela pede ao Arcanjo Miguel para que se posicione à nossa direita e nos envolva com a energia do mais profundo amor e misericórdia. A energia de Miguel vai penetrando em nosso corpo e podemos sentir um leve calor energético penetrando fundo em nosso corpo físico e em nossa alma...
Enquanto Miguel continua a irradiar o seu amor, a grande mãe convida o Arcanjo Gabriel para que se posicione à nossa esquerda. Podemos sentir um leve calor energético nessa parte de nosso corpo e de nossa alma que começa a nos envolver completamente. A energia de Gabriel pulveriza todos os sentimentos e pensamentos negativos... Sentimos uma expansão de nossa Luz pessoal.
Agora, Ela posiciona o arcanjo Rafael nas nossas costas.
Também podemos sentir a energia de Rafael, a qual causa um leve calor energético em nossas costas. Ele harmoniza e cura todos os nossos sentimentos, emoções, travas e bloqueios.
Rafael despeja sobre nossas cabeças um ungüento sagrado. Podemos sentir um líquido brando-esverdeado altamente luminoso e curativo que começa a descer por sobre nossas cabeças e que vai harmonizando, desbloqueando e curando cada pedaço de nossa manifestação.
Conforme esse líquido é despejado em nossas cabeças, ele penetra e harmoniza nosso pescoço, tórax, órgãos do abdômen, a genitália, pernas, pés e segue na direção do centro da Terra criando raízes de Luz que nos conectam a mãe Terra, que é uma das manifestações do amor de Deus-Mãe.
À nossa frente, Ela chama o arcanjo Ariel, para que traga todo o conhecimento necessário à luz de nossa evolução. Podemos sentir Ariel com um leve calor energético a nossa frente.
Ele se aproxima e toca o nosso coração, criando um cordão umbilical entre nosso coração e o coração de grande Mãe acima de nossas cabeças.
O nosso coração pulsa e conforme ele pulsa Deus-Mãe transmite a ele todo o amor para que pulse mais luz, amor, energia vital e energia divina.
Ariel nos diz que começará a tocar cada um de nossos chakras.
Ele toca a região de nossa genitália, desbloqueando toda energia estagnada.
Ele toca o nosso chakra umbilical na frente e na mesma altura em nossas costas, desbloqueando toda a nossa conexão com o planeta Terra e com os sentimentos para conosco mesmos e para com a humanidade. Podemos sentir uma luz, uma paz que começa a tomar toda a região próxima de nosso umbigo.
Agora ele toca o nosso plexo solar, e na altura equivalente nas nossas costas. Sentimos um desbloqueio de nosso poder pessoal.
Ariel pede que inspiremos profundamente, imaginando que essa luz por nos inspirada se dirija a nosso estômago para libertar todo o nosso poder interior, toda a nossa criança interior. Inspiremos umas 3 ou 4 vezes, fazendo com que essa luz se dirija a nosso estomago, a nossa barriga e a nossa genitália.
(pausa)
Ele toca o nosso coração e também na mesma altura em nossas costas. Sentimos que nosso cordão umbilical para com a Mãe é potencializado. Podemos ver um verdadeiro arco-íris interior com luzes resplandecentes na altura de nosso coração, as quais harmonizam todos os nossos corpos emocionais, corpo físico, toda a nossa manifestação espiritual e nosso poder criativo.
Ariel cria também uma outra conexão para auxiliar o fluxo da energia para toda a região acima do coração. Tal qual o cordão umbilical que nos une a Deus-Mãe, ele cria um cordão interior, indo do nosso coração ao topo de nossas cabeças e além.
E conforme o fluxo de luz da grande Mãe penetra em nosso coração ele sobe por esta nova conexão e começa a pulsar acima de nossos corações. Sentimos um avanço parecido com uma maré que começa a subir, avançar e desbloquear a energia estagnada em nossos ombros... pescoço... face... nuca e, tal qual uma flor que se abre, começa a desabrochar o topo de nossas cabeças para a totalidade da energia de Deus-Mãe e para a nossa energia pessoal.
A Mãe desbloqueia com o seu pulsar amoroso as últimas restrições que existem em nossos corpos... Sentimos todo o nosso corpo pulsar como um coração, repleto de energia, vida e amor... Notamos um cordão branco-prateado muito claro e brilhante o qual sempre nos envolveu em todas as nossas manifestações... Sempre estivemos em conexão plena!
Ela nos mostra 3 esferas acima de nossas cabeças, enfileiradas em linha reta...
A primeira esfera recebe o pulsar da energia que sobe além do topo de nossas cabeças... A esfera se abre e faz descer sobre nós uma maravilhosa luz.
A energia do pulsar avança e penetra na segunda esfera... A esfera também se abre e tal qual uma cachoeira, essa esfera joga sua luz liquida para a primeira esfera e a Luz aumenta de intensidade conforme penetra em nossos corpos.
A terceira esfera começa a receber o pulsar. Nesse momento a Mãe diz "Seja a Luz" e essa esfera também se abre, fazendo com que as águas dos reinos dos céus, onde habita o nosso Eu Superior despejem uma luz líquida luminosa a todas as esferas e manifestações abaixo. Essa Luz transpassa, penetra e pulveriza toda manifestação negativa, todas as formas-pensamento destrutivas e limitantes, tornando-nos completamente construtivos e ilimitados.
Essa Luz-líquida que nos envolve num imenso rio do mais profundo amor, desembocando no centro do planeta. Somos Luz.
Fiquemos assim algum tempo... inspirando e sentindo a presença do nosso Eu Sou, dos Arcanjos e da Mãe agindo em todas as nossas manifestações.
(pausa)


ARIEL

Eu sou Ariel, vosso servo.
Em outras oportunidades já ensinamos como vos conecteis com o divino e como é possível ampliar a vossa luz pessoal.
Ainda que nem todos os presentes tenham conhecido as nossas canalizações anteriores não há o menor empecilho para uma conexão plena.
A conexão, o contato, sempre é simples e direta.
Sempre que vocês quiserem, conectem todo o lado astral e principalmente toda a vossa energia pessoal pelo vosso coração.
É pelo coração que Deus cria e está no vosso coração o caminho para criar o vosso destino, a vossa paz e a vossa luz na Terra e em todas as vossas manifestações.
Mantendo-se serenos e sentindo todo o amor de Deus-Mãe ativado pela introdução, vamos vivenciar esse amor, deixando que essa energia os conduza a um local dourado em meio a inúmeras nuvens maravilhosamente brancas.
Tudo é uma esplendorosa nuvem sem fim e vocês vão perdendo a vossa forma ao mesmo tempo em que se unem a imensidão dessa nuvem.
Caso consigam observar, apesar de não terem mais forma, a única coisa pessoal que resta nessa nuvem é um pequenino ponto de luz... Esse ponto de luz é o vosso coração.
Nesse estágio, mesmo sem forma, sem mente e sem corpo, notem que vosso coração ainda existe.
E pelo coração vocês começam a vivenciar a presença de uma maravilhosa Luz de Amor se aproximar... A energia é similar a de um grande Budha, de um grande Cristo...
Ainda que também não tenha forma, essa imensa Luz de Amor se aproxima mais e mais de vocês por entre as nuvens... E quanto mais ela se aproxima, vocês a reconhecem como uma parte de vós...
Ela é o teu Eu Maior, o qual é tão grande como jamais sonharam...
Ainda que tenham tido uma concepção sobre grandes mestres na Terra, teu coração Real vos parece infinitamente maior.
Ele é puro em amor e vos ama profundamente. Você vivencia o mais profundo amor do teu Eu Maior por você. Nas suas vivências, apenas achou que Deus teria tamanho amor...
E gradativamente essa Luz Maior chega mais perto e você vai se aproximando a Ela como um imã... cada vez mais perto... até se unir a ela numa unidade plena.
Você se torna essa Luz e esse infinito amor. E ao amar sem limites você descobre algo maravilhoso: você é igual a Deus, você é Deus!
Tudo a tua volta começa a receber a irradiação desse amor. Não existe tempo nem espaço... Apenas existe você, apenas existe o Eu Sou.
E conforme você vai sentindo o Eu Sou, conforme vivencia todo esse amor, essa sua manifestação e também as nuvens começam a se transformar em intensa luz líquida. Toda a Criação começa a se transformar em um mar de luz líquida sem fim.
Você está dentro desse mar de Luz, onde você é apenas uma gota.
Mas, tal qual o próprio oceano, essas infinitas gotas de luz também se mesclam a você, como se fossem uma unidade ainda maior.
Gradativamente, você começa a perder a identidade pessoal. Você começa a vivenciar uma identidade coletiva, começa a vivenciar além da unidade do Eu Sou para vivenciar a unidade de Nós Somos.
O planeta Terra, o universo e toda a Criação são gotas nesse infinito oceano de amor e Luz. Tudo faz parte dessa unidade, desse amor ainda maior... Tudo faz parte de Nós Somos.
Você entende que cada gota é a semente mais linda e perfeita de Deus... cada pedacinho, incluindo o seu Eu Sou é a semente mais linda e perfeita de Deus... Nesse momento vivenciamos Ser a Imagem e Semelhança... vivenciamos ser a própria Criação...
Somos a gota ao mesmo tempo em que somos todo o infinito oceano de Luz. Essa é a única realidade, qual seja, a Luz e a unidade do verdadeiro Amor.
Vivenciamos coletivamente a jornada daquele daquela gota que é o Eu Sou e notamos que as preocupações e dores são futilidades, pois podem ser alteradas por esse amor.
Vivenciamos que Jesus, Budha, Mãe Maria, Saint Germain e outros grandes mestres estão a nós unidos nesse imenso mar e vamos recebendo dessa Unidade todos os ensinamentos e toda energia necessária para nossa caminhada.
Ao recebermos esses ensinamentos, a luz líquida solta às realidades abaixo seu vapor como as nuvens que anteriormente vivenciamos...
Essas nuvens, esse vapor branco-cristalino desce e preenche todos os nossos corpos, indo até o mundo físico e também ao centro da Terra. Todos os seus mais profundos sentimentos de dúvida e medo são pulverizados e nunca mais existirão... só há espaço para a compaixão, para o amor e para a Luz.
Inspirem profundamente essa Luz Líquida e intencionem vivenciarem por alguns instantes o Nada e o Tudo... Vivenciem o Nada e o Tudo...
(pausa)
Inspiremos a Luz Líquida da Unidade Coletiva e vamos imaginar vapores descendo e materializando nossos projetos físicos pessoais e coletivos. Toda a unidade deve ser respeitada para a materialização desses projetos... todos os projetos devem conter o amor do Eu Sou, o amor do Nós Somos...
Os vapores descem e vocês vêem suas intenções já materializadas como um belo filme, onde você e toda a coletividade ficam plenos e felizes. Sintam que suas intenções e projetos foram aceitos e já nasceram em sementes que começam a germinar... Vossas intenções positivas recebem o sopro da vida, recebem as nuvens, recebem uma infinidade de emoções...
(pausa)
Notamos um tubo branco-prateado muito luminoso que é o nosso caminho de retorno. Ele está repleto das nuvens de luz, repleto da luz da graça, repleto do pão de cada dia, repleto de toda energia necessária para sua vida na Terra...
Quando quiserem, retornem à realidade física.
(pausa)
Eu Ariel vos ensinei esse exercício de adoração à vossa própria divindade, o qual é superior a todos os outros já ensinados...
Fiquem na Criação,
Fiquem na Luz,
Fiquem no amor de vossos corações.

ARIEL

20 agosto 2007

Arquitetura Vastu.



Michael Borden

Em fevereiro/março de 1998, viajei a Madras, Índia, para estudar o princípios da ciência Vastu aplicados à arquitetura. Por meio de meu trabalho e pesquisa nos três anos anteriores, eu tomara conhecimento de uma tradição de arquitetura sagrada que, segundo se dizia, fundamentava-se em princípios básicos das leis da natureza. Naquela época, eu fora comissionado para projetar dois edifícios que seguiam o que meus clientes chamaram arquitetura Sthapatya Védica. Pediram que eu trabalhasse diretamente sob a orientação de um projetista na Europa. Fui orientado por este projetista a criar uma planta baixa e uma planta alta seguindo certos princípios básicos de distribuição de cômodos, a seguir deveria enviá-las a ele para revisão.
O processo de projeto e revisão prolongou-se por várias semanas até chegarmos a uma construção condizente com as disposições de cômodos, incluindo dimensões muito precisas, se bem que estranhas, relativas às plantas baixa e alta. Fui instruído a insistir que as dimensões fossem integralmente seguidas à medida que se erguesse a construção, até um oitavo de polegada. Eu estava muito interessado em entender os princípios de projeto e a filosofia por trás do projeto, então solicitei mais informações ao perito em Sthapatya Védica. Para minha grande decepção, ele me comunicou que não estava autorizado a passar as informações que eu queria.
Comecei então a procurar informações sobre arquitetura Sthapatya Védica. Descobri que havia vários volumes de literatura indiana antiga, bem como moderna, dedicados ao assunto. Quando examinei os livros, achei-os bem confusos. Dei-me conta de que precisava encontrar um professor, então freqüentei um seminário de fim de semana sobre o assunto dado por um projetista da Índia, Narajan Babu. Novamente, as informações básicas em si não foram apresentadas.
Afinal achei um arquiteto na Índia que supostamente era perito nesta tradição de conhecimento. Certa noite, assisti a uma dança sagrada indiana, e na introdução da performance a dançarina nos disse que dançara numa conferência sobre arquitetura Sthapatya Védica no sul da Índia. Depois da performance, perguntei à dançarina se ela poderia me recomendar a um arquiteto especialista nessa tradição. Deu-me o nome do dr. V. Ganapati Sthapati de Madras, Índia. Fui ver o Sthapati (que significa "escultor especialista e projetista de construções") no dia seguinte. Ele me disse que estava construindo um templo no meio-oeste e visitaria o local dentro de uma semana. Tomei providências para ir ter com ele imediatamente.
Ganapati Sthapati nasceu em 1927 numa família cujos antepassados construíram o grande templo em Tanjore no século 10. Aprendeu sua arte com seu pai e tio, começando como aprendiz de escultor, passando a escultor mestre e projetista de templos. Passou 27 anos como diretor da Faculdade Estatal de Arquitetura e Escultura de Mahabalipuram, Tamil Nadu. Ele é responsável pelo ressurgimento significativo da Índia no campo da antiga arte de escultura em pedra. Depois de se aposentar em 1988, continuou a construir templos e fundou a Fundação de Pesquisa Védica Vastu para explorar as origens antigas dos artesãos de templos.
À medida que era conduzido à presença de Sthapati, reparei que os trabalhadores indianos que estavam construindo o templo tratavam o homem com extremo respeito. Nossa entrevista durou aproximadamente uma hora. Mostrei-lhe meus projetos de residências e ele riu enquanto os criticava. Disse que arquitetura era música congelada e que uma construção poderia ser uma expressão de harmonias agradáveis e poderosas. Fez esboços em meus projetos, mencionando algo chamado purusha mandala Vastu. Falou sobre a possibilidade de uma construção ser um gerador de coerência, sintonizando os ocupantes com as leis do universo e aumentando a saúde, riqueza e bem-estar espiritual. Disse que uma construção era um organismo vivo, como o sistema nervoso humano, podendo ser projetada em ressonância harmônica com a estrutura de energia subjacente básica do universo.Mas mais do que suas palavras, sua presença, sua confiança, seu entusiasmo e amor à sua arte me disseram que ele era um homem que vivia sua verdade. No final de nosso encontro, perguntei-lhe se eu poderia vir para a Índia estudar com ele. Pareceu um pouco surpreso, na verdade, mas me deu boas-vindas para ir.
Tomei providências para ficar em Madras durante seis semanas estudando. Duas ou três vezes por semana ele me encontrava durante a maior parte da manhã. Começou por estabelecer a filosofia fundamental da ciência Vastu. A seguir passamos à aplicação da filosofia à arte e arquitetura. Ele me fez projetar construções, residenciais a princípio, então comerciais, que seguiriam as regras gerais da ciência. Quando fui embora da Índia, ele me disse que eu dominara as regras básicas de projeto Vastu e que deveria projetar estes edifícios nos EUA. Combinamos nos encontrar novamente em 1999 durante três meses, de forma que eu pudesse desenvolver minha compreensão estudando as particularidades do projeto de templos. Retornarei em setembro de 1999.


FILOSOFIA
Ganapati Sthapati sustenta que uma figura histórica, Mayan, um arquiteto e projetista de cidades da Índia antiga, foi a fonte da ciência Vastu. Foi o autor de Mayamata Vastu Shastra (tratado sobre construção e arquitetura) e também Surya Siddhanta (tratado sobre astronomia). Estes trabalhos ainda são usados pelos estudiosos e profissionais em toda a Índia.
"Mayan era adorado como ‘Viswakarma’ por Veda Vyasa em seu Mahabharata [um dos textos sagrados mais célebres da Índia], por aí se deduz que Mayan tinha conhecimento da dinâmica do espaço, sendo capaz de aplicar a mecânica do espaço às suas próprias criações, transformando-as em pequenos universos na Terra. Tudo quanto ele era capaz de criar em termos visuais, fosse uma escultura, construção ou cidade ou plano de uma cidade, [essas criações] se comportavam como organismos vivos e pulsavam com vida....Ele foi o grande cientista da Índia que identificou e quantificou a vibração do espaço que envolve a Terra e os corpos celestes, e que habita também cada um dos objetos da natureza.
"A planta do projeto de um templo ou construção residencial é tecnicamente chamada Vastu purusha mandala, com uma malha de 8 x 8 = 64 espaços ou 9 x 9 = 81 espaços de dimensões iguais. Na terminologia arquitetônica moderna, ela pode ser considerada uma malha de energia. Estas plantas são quadrados, em termos bidimensionais, e cubos, em termos tridimensionais. Essas duas plantas constituem a fórmula geométrica do silpi (escultor ou arquiteto) para replicar a substância sutil do universo em forma visual, material. Essa é a fórmula dada pelo Deus Viswarkarma, o criador do universo, para transformar seus próprios pensamentos em formas materiais. Essa fórmula é expressa num dizer simplista: ‘Vastu reva Vaastu,’ que significa ‘é o sutil que se transforma no concreto.’ Aqui Vastu é energia sutil e Vaastu é energia corporificada. Isto foi descoberto e posto nos textos de Vaastu por Mayan.
"A tradição científica de Vaastu considera que Shakti (energia) a tudo impregna e é a substância originadora de todas as manifestações dos fenômenos visuais e auditivos [som] do universo....Pode-se comparar este fenômeno de Vastu e Vaastu ao ouro transformado em ornamentos de ouro, atuando o silpi como o agente da transformação. Além disso, a tradição Vastu reconhece este Vastu como habitante do espaço interior de seres individuais, bem como do espaço exterior, o ser universal.
"O espaço luminoso...impregna todo o universo. É o espaço supremo no qual se encerram o tempo absoluto e a energia absoluta. É repleto de substância luminosa (vastu) composta de paramanu, as partículas diminutas de espaço...e possuindo energia. Paramanu tem basicamente forma quadrada e tridimensionalmente é cúbico. (É a matemática do Paramanu que é usada como padrão para todas as formas pelo silpi.) É...uma abstração de todos os fenômenos visuais e auditivos do universo, ou a forma suprema. O espaço luminoso é supersensível, capaz de adquirir consciência de si mesmo e de vibrar em objetos dos quais está consciente. Esta ação faz parte de sua natureza intrínseca, [sendo] responsável pelas formas que ocorrem no espaço interior de pessoas e também no espaço exterior do universo. O espaço vibra, tornando-se forma, e é sensível o suficiente para ordenar estas vibrações em ritmos, evoluindo nas formas desejadas, ritmicamente estruturadas e esteticamente fascinantes.
"Esta força ou vibração aplicada do espaço é chamada kala. Kala significa literalmente ‘o que surge de dentro’....Em arte, kala se torna tala (ritmo medido)...A medida de kala é produzida pela dançarina ao bater o pé no chão....Tala é ritmo, um tempo-espaço bem definido....A medida de tempo rítmica produz formas musicais. As composições poéticas também são regidas pela medida de tempo...Os princípios básicos da criação de formas ligadas ao ritmo são chamados Vastu Shastras (tratado sobre arquitetura e escultura).
"O tempo é interrompido nessas criações visuais do silpi. Elas se transformam em objetos eternos a significar os atributos da realidade suprema." O que é surpreendente lembrar neste contexto é que elas são as formas (padrões geométricos) do espírito, reproduzidas em sua própria escala de tempo. São as réplicas das formas sutis experimentadas no coração. São organismos vivos que ressoam com a Realidade Suprema.
Há muitos fatores em ação na criação de uma construção alinhada com princípios da ciência Vastu. Existem textos antigos com milhares de páginas prescrevendo em detalhes as necessidades de projeto de construções de forma genérica e também suas particularidades. Por exemplo, num texto, o Mayamata, são os seguintes alguns dos títulos dos capítulos: Locais de Moradia, Exame do Local, Posse do Local, Sistema de Medidas, Orientação, Oferendas, Cidades, Número de Andares e Dimensões, Assentamento das Fundações, A Base, Dimensões de Pilares e Escolha de Materiais, Entablamento, Marcenaria.
Em minha experiência, digerir, assimilar e aplicar as informações contidas nestes textos foi uma tarefa desanimadora. Iniciei estudos com Ganapati Sthapati na esperança de que ele atuasse como intérprete e filtrasse o conhecimento para mim, e foi o que fez. Saí de meus estudos com um corpo de conhecimentos equilibrado e aplicável.

PRINCÍPIOS BÁSICOS
O regime de projeto do arquiteto Vastu segue parâmetros específicos:

Considerações sobre Orientação e Localização. A seleção do local de uma construção é um fator muito importante na arquitetura Vastu. A Terra é considerada um organismo vivo na ciência Vastu: "Os shastras Vastu referem-se esta energia contida na Terra como Vaastu purusha. Purusha significa ‘energia sutil que impregna a Terra’ e vaastu é ‘o corpo material que evoluiu a partir da energia.’...Abstratamente, purusha nada mais é que uma substância sutil; Vastu (ou essência do universo sutil) significa ‘consciência ou percepção universal.’ A Terra é...um objeto material vivo suspenso em [um mar] de espaço e existindo como parte...do Ser Universal."
A inclinação geral do local é importantíssima. Um declive na direção leste, nordeste ou norte é considerado benéfico, tendo a situação oposta efeitos negativos sobre os ocupantes da estrutura. A partir de minha pesquisa, parece haver alguma relação com fluxos de água sobre e sob o local. Além disso, é considerada a posição da água no local ou em relação ao local, sendo o nordeste a melhor localização para uma massa de água. "Cercar um terreno com proporções aceitáveis também é importante. A razão é que quando vastas extensões de terra são limitadas por linhas de demarcação, elas adquirem uma forma. Ou seja, o informe assume uma forma. Assim que uma forma é criada, a qualidade flui ou a forma assume uma qualidade."
O solo é inspecionado buscando-se certas características desejáveis de cor, sabor, cheiro e composição. São realizados testes. Por exemplo, um teste consiste em cavar um buraco (de aproximadamente 60 cm x 60 cm), preenchendo-se a seguir o buraco com a terra retirada. Se a terra substituída encher o buraco e se derramar em volta, esse fato recomenda muito o local.
Considera-se muito benéfico permitir que vacas pastem no local durante algum tempo antes da construção. Uma recomendação particularmente boa para o local é se, durante sua permanência no local, as vacas e touros ficarem "amorosos."
De extrema importância é a orientação da estrutura em relação aos pontos cardeais da bússola. Segundo a ciência Vastu, o globo terrestre é coberto por uma rede de linhas de energia: um malha de energia. Essas linhas são semelhantes ao que conhecemos como linhas de longitude e de latitude. As linhas são "conduítes pelos quais a energia concentrada no centro da Terra vital sai fluindo e se distribui sobre a Terra. São também linhas de absorção de energias solares, lunares e estelares." A Terra pulsa de vida e irradia sua energia por meio deste sistema de malha. A ciência Vastu afirma que "todos os planetas estão suspensos ou mergulhados no oceano de espaço, a fonte de energia que sustenta todas as energias corporificadas, inclusive o homem e outros seres animados que vivem na Terra."
O conceito da malha de energia tem sido o elemento predominante da ciência Vastu na esfera dos projetos tradicionais relativos à arquitetura indiana. O projeto de construção é elaborado levando em conta uma malha de energia chamada Vastu purusha mandala. A malha típica é de 9 x 9, mas há muitas outras formas de malha tradicionais constituídas de números ímpares e pares. Esta malha pode ser composta de quadrados ou retângulos. Se for retangular, o lado maior deverá ser orientado no eixo norte/sul. Quando a planta da malha da estrutura é orientada segundo os pontos cardeais da bússola, diz-se que repousa exatamente sobre a malha de energia da Terra. (O estabelecimento da malha da construção exatamente segundo os pontos cardeais da bússola aplica-se a templos. Quanto a estruturas seculares, o melhor é girar a estrutura cerca de um grau ao norte do verdadeiro leste.)
Plano de construção sobre uma malha Vastu purushha mandala. Uma vez que o projetista estabelece a malha, pode dispor as paredes e pilares da construção sobre este padrão. "Esse procedimento estabelece um tipo de congruência ou harmonia geométrica com a malha terrestre. Se a malha da estrutura estiver em harmonia com a malha da Terra, então o espaço construído e a Terra respondem harmoniosamente, energeticamente. Se houver qualquer distorção, divergência ou deflexão nas linhas da malha da malha da construção proposta e na da malha da Terra, então diz-se que o espaço construído está em desarmonia com o sistema de malha de energia da Terra."
A ciência Vastu afirma que estamos ligados à Terra e constantemente expostos à energia por ela exalada. A meta é ficar em harmonia com esta energia. "Assim como nós, seres humanos, abrigamos em nosso coração um átomo de energia divina por meio do qual somos capazes de vibrar com a vida...a Terra também vibra a partir de dentro, enviando ondas de energia." O projetista Vastu produz harmonia entre as vibrações instituindo uma ordem matemática em particular.
Consideração da data de nascimento do cliente. "De acordo com a prática tradicional e a orientação shastraic (segundo a escritura)‚ a medida do perímetro da construção proposta deve ser auspiciosa e também condizer com o temperamento dos moradores da casa. Numa família indiana, a dona da casa goza de uma posição muito importante e digna. É considerada...a soberana de toda a casa....Desse modo a prática shastraic e tradicional prescreve a criação de outra forma orgânica chamada casa destinada a coexistir com a força espiritual da dona da casa e a aumentá-la. Ou seja, criar um ambiente dentro do espaço construído que vibre em harmonia com a vibração da dona de casa.O arquiteto tradicional...evoca a estrela de nascimento da dona da casa e aplica uma fórmula matemática chamada ayadi ganita por meio da qual decide o comprimento de onda da dona da casa (e da casa)....Este processo de levar em conta a estrela de nascimento se baseia no fato de que cada pessoa...nasce sob a influência de uma estrela que persiste ao longo de sua vida."
O conhecimento da ayadi é usado pelo projetista na determinação dos efeitos da estrutura física sobre a pessoa. O proprietário da casa nasce sob a influência de uma estrela de nascimento em particular. A construção é considerada um ser vivo e também tem uma estrela de nascimento. Os cálculos baseados na ayadi procuram harmonizar as energias criadas pela influência da estrela de nascimento da pessoa e as da construção. Quando essas energias são harmonizadas, o morador experimenta prosperidade material e bem-estar espiritual. Diz-se também que a ayadi é capaz de afetar o destino da pessoa.
O perímetro. O projetista deve examinar seis aspectos com respeito à matemática do perímetro:

Aya—renda
Vyaya—despesas
Yoni—direção indicativa do fluxo de energia
Vara—semana
Nakshatra—estrela
Amsa—qualidade
Todos estes aspectos são examinados, devendo ser positivos para que a pessoa que ocupa a construção prospere.

Quando o projetista tiver dimensionado um perímetro básico da construção, ele converte esta medida periférica numa unidade de medida prescrita. "Os shastras prescrevem certas medidas tais como hastas, vithastis, talas e angulas. Estas medidas não são arbitrárias, derivam, sim, da vibração do espaço universal....É na verdade o número (contagem vibratória) que estabelece a harmonia entre a pessoa e a casa onde mora."
O nº de hastas é o número básico usado e ajustado na análise matemática que prevê os efeitos da medida sobre o dono da construção. Trata-se do número que o projetista usa para estabelecer uma nakshatra (estrela de nascimento) para a edificação. A nakshatra fornece o comprimento de onda da edificação que deve harmonizar com o do dono. Há 27 nakshatras possíveis.
Posição das porta externas. Depois do estabelecimento da malha e suas medidas apropriadas, o arquiteto então dispõe as aberturas das portas externas da construção. Em geral, as portas se localizam no quarto módulo a partir do canto direito externo. Cada compartimento do padrão de malha abriga certa energia ou influência. Isto deriva de uma história encontrada no antigo Briha Sawhita:
"Um bhuta, uma força demoníaca, estava produzindo um grande alvoroço, espalhando-se por todo o vazio que é... normalmente chamado espaço celestial ou akasa. Os luminares celestiais, chamados devas, assustados com a forma monstruosa e o barulho estrondoso do bhuta, exerceram seu poder sobre ele e o empurraram para baixo. O demônio caiu ao chão com um estrondo, de cara na Terra. Os devas atacaram o demônio, ocupando várias partes do corpo para sujeitá-lo. O demônio, incapaz de se safar do peso dos devas, rezou ao Senhor Shiva com a cabeça virada para o quadrante nordeste. As orações foram recebidas e Senhor Shiva conseguiu a libertação do demônio, obsequiando-o por sua fidelidade: ele seria a deidade guardiã das formas construídas e seria venerado por todos os seres humanos como tal.
"Além disso, diz-se que este demônio chamado Vastu Bhuta mora na estrutura do quadrado do Vastu purusha mandala, com seus membros dobrados e ocupando todo o espaço. Encerra-se nesta história mitológica a abstração do espaço e suas características em miniatura, significando também, indiretamente, que este espaço em miniatura é a primeira forma manifesta da energia primitiva não manifestada do universo. O fato de os devas ocuparem as várias partes do corpo representa as várias leis da natureza em ação em seu devido lugar, seqüência e relação para que ocorra a manifestação. Ou seja, o Vastu purusha mandala é um modelo ou padrão exato encontrado em todas as fases e níveis de manifestação universal.
"Os seres celestiais tais como Surya, Agni, Varuna, Vaya, Kubera e outros são levados ao complexo do projeto Vastu purusha mandala...representando as forças da natureza que assumiram forma material. Todas as formas manifestas do não manifestado que inundam o universo apresentam certas características específicas de bem e mal. A natureza bruta, bem como a natureza sutil, não estão livres de características positivas e negativas. Por exemplo, um vento, quando brando, proporciona um efeito calmante em todos os seres animados da Terra. O mesmo vento, intensificado até se tornar um furacão, produz efeitos desastrosos. O universo está repleto de energias boas e ruins, criativas e destrutivas, das quais tentamos nos aproximar ou às quais tentamos evitar conforme seu efeito." Como arquitetos, usamos este antigo conhecimento de manifestação de energia e forma para criar uma estrutura que nos proteja contra "ficar no caminho" dos efeitos negativos das forças da natureza, promovendo as forças positivas.
A colocação das portas externas relaciona-se diretamente à característica energética da força da natureza que reside ou rege essa localização do Vastu purusha mandala. Diretamente em frente à porta principal, no outro lado da casa, deve haver uma janela. Diz-se que esta passagem de luz pela casa é a coluna vertebral da casa viva, orgânica. A idéia é que a energia solar entre na casa e tenha passagem livre até a parte de trás, proporcionando um suprimento perene de ondas de energia do Sol. É um túnel de energia pelo qual a energia vital entra na casa.

Brahamastan. Outro elemento importante numa residência Vastu é o brahamastan ou pátio central. Numa malha de 9 x 9 são as nove unidades centrais [vejam estes nove quadrados na ilustração nas páginas 71 e 72]. É o coração de energia da casa e o pulmão da casa. Esta parte da casa deve sempre permanecer aberta e livre de elementos obstrutivos (pilares ou paredes) e dispositivos mecânicos. O melhor seria que esta parte, pelo menos, estivesse diretamente em contato com a Terra. É uma tradição, quando o clima permite, deixar o brahmastan aberto ao céu de forma que o espaço energético que circunda a Terra seja atraído para a casa. Isto proporciona aos moradores da casa energia espiritual benéfica. Quando o brahmastan for coberto por um telhado, deve haver uma fonte de luz natural, uma clarabóia ou cúpula com clerestório no telhado. Além, disso, se possível, pode haver uma pequena passagem vertical no ápice do centro.

Disposição dos cômodos. O próximo passo para o projetista é a configuração dos espaços habitados dentro do espaço fechado. A localização de um cômodo em particular, definida por sua função, é determinada respeitando-se o elemento específico que rege essa área da edificação. Não consegui entender inteiramente todas as relações, mas sei onde pôr cada cômodo:
A cozinha fica localizada na ala sudeste porque esta é a ala do elemento Fogo. Os quartos e o escritório do dono da casa devem ficar na ala sudoeste, a ala do elemento Terra, que proporciona tranqüilidade e frescor. A ala nordeste é em geral reservada para o santuário ou sala de meditação: é a ala do elemento Água. Numa casa indiana tradicional, a ala noroeste destina-se ao armazenamento de produtos secos: é a ala do elemento Ar. Diz-se que é melhor jantar no centro-oeste. Diz-se que as senhoras se beneficiam ao permanecer na área aproximada do centro-leste. As salas de estar podem ficar no sul, objetos de valor no norte. Descobri que os quartos vão bem em várias outras partes da mandala. Em hipótese alguma o bramhasthan deve ser usado para outra coisa que não atividades temporárias e/ou sagradas. Banheiros e escadarias devem ser colocados fora do corpo principal do Vastu purusha mandala por causa de sua energia poluidora.

Altura. A forma mais fácil e básica de se entender o esquema das alturas das edificações é fazer uso da medida modular criada pelo Vastu purusha mandala. "A forma prática é primeiro pressupor a altura escolhida e convertê-la em módulos inteiros, não frações de módulo. Por exemplo, se o módulo tiver 3’6" (três pés e seis polegadas, aproximadamente 1,0668 metro) e a altura desejada for 10’0"(aproximadamente 3,048 metros), fica claro que será necessário tomar três módulos inteiros como medida, obtendo-se 10’6" (aproximadamente 3,2004 metros). Esta poderá ser a altura do chão até o telhado (se o telhado for plano) . O objetivo principal é que o interior da casa fique preenchido por espaços modulados ininterruptos. O volume da casa deve ser preenchido por espaços cubiculares o máximo possível sem mutilação. Cada cubo é um cubo de energia e som, cuja mutilação acarretará uma nota errada na composição da estrutura, conduzindo a doenças físicas."
Todos estes princípios, tomados como um todo, fornecem ao arquiteto uma matriz de projeto para a criação de edificações que vivem e vibram harmoniosamente com energias universais. Achei que são fáceis e agradáveis de usar. Estou convencido de que estas informações merecem ser estudadas e aplicadas por quem estiver interessado em compreender o significado e potencial pleno de abrigar o sistema nervoso humano.

27 julho 2007

Robert Happé- Um Guru Ocidental. Em 34 minutos você pode entender o sentido da Vida.


http://www.roberthappe.net/port/video.htm
Robert Happé
Robert Happé nasceu em Amsterdã, Holanda. Estudou religiões e filosofias na Europa e dedicou-se desde então a descobrir o significado da vida. Estudou também Vedanta, Budismo e Taoísmo no Oriente durante 14 anos, tendo vivido e trabalhado com nativos de diferentes culturas de cada região onde esteve - Índia, Tibet, Camboja e Taiwan.
Em seu retorno à Europa, sentiu necessidade de compartilhar o conhecimento adquirido e suas experiências de consciência. A partir daí, trabalhou em várias universidades, e tem trabalhado continuamente com grupos de pessoas interessadas em autoconhecimento e desenvolvimento de seus próprios potenciais como seres criadores.
Desde 1987 vem compartilhando informações em forma de seminários e workshops em países da Europa, na África do Sul, nos EUA, na Austrália, e no Brasil.
Seu trabalho é independente, estando desvinculado, sob todo e qualquer aspecto, de organizações religiosas, seitas, cultos e outros grupos.

24 julho 2007

Canalização Urgente - Elsa Farus - 20.07.2007

Este é um chamado, do mestre Kuthumi, da Confederação Intergaláctica do Sol de Alcyon. Para nossos irmãos aqui em Gaia.


Elsa Faruus, canalização urgente 20.07.2007

Peço desculpas por não corrigir a canalização, já que a questão de horas, a chegada da energia, pode ser que haja faltas etc., pelo fato da escrita direta e envio imediato.




Querida irmã, este é um chamado importante, para a Terra em Geral.

A Mãe Terra, necessita de sua ajuda no centro da Ásia, estamos ancorando ali uma nova malha energética que abrirá os portais dos cristais de Telos.
Por isto pedimos aos trabalhadores da luz, e a todas as almas de boa vontade, que nos ajudem a ancorar esta energia, com luz malva dourada, que entra a partir da Ásia, e passa pelo centro da Terra , até Madagascar, este ancoragem pode ocasionar bruscos movimentos nas placas tectônicas nas próximas horas, a nível do planeta é necessário minimizar estes efeitos, para que o impacto seja o menos brusco possível.
Pedimos suporte aos vossos irmãos, nos próximos dias, a fim de poder, unir ou alinhar as diferentes consciências, já que assim, no futuro, quando se abrirem as dimensões, de maneira visível o trânsito seja muito mas simples e constante.
Irmãos, a resposta a nossos chamados são muito boas, juntos produziremos os momentos finais do processo de volta ao lar, que já está aqui na Mãe Terra.
Para vocês, as conseqüências, serão um trânsito menos brusco nas diferentes dimensões, e saltos de consciência. Assim, irmãos fluam com as mudanças, não sejam preguiçosos, estamos aqui para assisti-los.
Irão ver muitos do seu entorno, que partirão em breve, não temam pois os verão de novo, apenas seus corpos físicos estão demasiadamente esgotados, ou suas personalidades, já não permitem liberar o espírito. Não se deixem abater por ondas de tristeza.
Estas ondas são para que tomem consciência do que realmente os debilita e se liberem do elo.
Muitos de vocês sentiram a necessidade de serem curadores, em um momento, e isto os ensinou a serem vocês mesmos, ou a reencontrar seu grupo, mas não se decepcionem se agora, essa necessidade, já não permanece.
Porque na nova Gaia, há muitas outras coisas a fazer, criar e levar adiante.
Tenham em mente, que nos dias a partir de 18 de julho até o Portal de Leão, e, especial na lua do dia 30, estará se transformando na totalidade a união entre as três consciências, da Mãe Gaia, Telos, Gaia e Gaia e Lemuria.
Todos vocês se sentirão imediatamente conectados através do Portal de Leão, e suas vidas começarão a ter importância e sentido, porque vamos a caminho da unidade, por isto é tão importante, a ancoragem da malha na Ásia.
Não se deixem levar pela cólera ou tristeza, se sentem e retirem isto fora de vocês, se sentirem sono, durmam, saibam que é a energia que está se ancorando, se deposita diretamente, no Eu Superior, o qual se faz muito mais denso, seus corpos sutis deixam de ser sutis, para ter uma atividade direta, em torno da nova matéria.
E os chakras pessoais, requisitarão em breve uma atividade muito forte, com as novas ferramentas que eles comportam. Abertura do chakra do coração, mas não só o físico, mas também o akáshico e o casual.
Tomando consciência de todos os planos e instantes das diferentes dimensões.
Uma das mudanças mais sutis, é o conceito de vidas passadas que deixará de ser linear para ser temporal. (Na próxima canalização fundamentarei).
Tudo ocorre em um tempo e em um espaço, interconectados, irá melhorando ou mudando, em função das necessidades ou decisões que vamos tomando, este é o conceito de interdimensionalidade, isto nos permite ir desbloqueando todos nossos "eus" a caminho de uma consciência "Atômica ou multidimensional, ", que nos permite resgatar a unidade entre todos nossos corpos.
Para isto somente precisam demonstrar a intenção com o coração e sobretudo, serem cada vez mais rápidos, ante a dúvida, aquilo que nos dá paz, é a escolha que logo se transforma em temporal.
Na nova consciência tudo é temporal, nada permanece, são os últimos degraus, cada vez subimos mais rápidos, cada decisão nos prepara para um novo caminhar, sem deixar de aprender nada.
Cuidem daqueles que não possuem a informação, não os estressem querendo explicar, o que vocês aprenderam em anos, em um instante, apenas os assistam em suas crises e dêem a eles as ferramentas, não todas a informação ou suas crises se agravarão e isto não é necessário.
Verão mudanças profundas nos animais, estarão muitos mais meigos, inclusive as espécies menos domésticas, é a maneira deles de celebrar, com vocês uma vez que seus corpos sutis já estão se abrindo, mas em ocasiões, há pessoas que ainda não tem o coração aberto e o corpo sutil por si só se protegerá inclusive os dos animais.
Também podem criar correntes de luz que iluminem os animais do mar para que não se desorientem com as correntes magnéticas e se vejam confusos no mar ou nas encostas.
Cuidem-se Irmãos da Luz, peçam para ver ou ouvir seus guias, todos estão preparados para isto, por favor não se assustem se ouvirem seus nomes, ou outras coisas, não estão enlouquecendo, só estão iniciando a clariaudiência, é algo confuso no início, mas logo tudo fica mais simples.
Não se esqueçam de visualizar, e criar imagens daquilo que querem levar adiante na vida, para que se estabeleça e possa tornar realidade.
Tenham o máximo de contacto com o mar, isto os ancora e permite limpar qualquer negatividade. Cuidem-se, durmam, ingiram muita fruta e água.

Este é um chamado, do mestre Kuthumi, da confederação intergaláctica do sol de Alcyon. Para nossos irmãos aqui en Gaia.
***
Fonte: Site Despertar Divino www.despertardivino.cl
Tradução: Sônia Severo

19 julho 2007

As colheres de cabo comprido



Conta uma lenda que Deus convidou um homem para conhecer o céu e o inferno. Foram primeiro ao inferno. Ao abrirem uma porta, o homem viu uma sala em cujo centro havia um caldeirão de substanciosa sopa e à sua volta estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas. Cada uma delas segurava uma colher, porém de cabo muito comprido, que lhes possibilitava alcançar o caldeirão, mas não permitia que colocassem a sopa na própria boca. O sofrimento era grande.
Em seguida, Deus levou o homem para conhecer o céu. Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo caldeirão, as pessoas em volta e as colheres de cabo comprido. A diferença é que todos estavam saciados. Não havia fome, nem sofrimento.
"Eu não compreendo", disse o homem a Deus, "por que aqui as pessoas estão felizes enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual?"
Deus sorriu e respondeu:
"Você não percebeu? É porque aqui eles aprenderam a dar comida uns aos outros."



Temos três situações que merecem profunda reflexão:

1. Egoísmo: as pessoas no "inferno" estavam altamente
preocupadas com a sua própria fome, impedindo que se pensasse em alternativas para equacionar a situação;
2. Criatividade: como todos estavam querendo se safar da situação
caótica que se encontravam, não tiveram a iniciativa de buscar alternativas que pudessem resolver o problema;
3. Equipe: se tivesse havido o espírito solidário e ajuda mútua, a situação teria sido rapidamente resolvida.

Conclusão:
Dificilmente o individualismo consegue transpor barreiras.
O espírito de equipe é essencial para o alcance do sucesso;
Uma equipe participativa, homogênea, coesa, vale mais do que um batalhão de pessoas com posicionamentos isolados.

Isso vale para qualquer área de sua vida, especialmente a profissional.

12 julho 2007

Milagres da Banana.


Deseja-se uma solução rápida para baixos níveis de energia, não há melhor lanche que a banana. Contendo três açúcares naturais: sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, a banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para 90 minutos de exercícios. Não é à toa que a banana é a fruta nº 1 dos maiores atletas do mundo. Mas energia não é a única forma de ajudá-lo(a) a ficar em forma. A banana também ajuda a curar ou prevenir um grande número de doenças e condições físicas, que a tornam obrigatória na sua dieta diária.
Anemia
Contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobulina no sangue e ajudam nos casos de anemia.
TPM
Esqueça as pílulas e coma banana. Ela contém vitamina B6, que regula os níveis de glicose no sangue, que afetam o humor.
Capacidade mental
200 estudantes de uma escola em Twickenham (Middlesex) tiveram ajuda da banana (no café da manhã, lanche e almoço), para elevar sua capacidade mental. Pesquisa mostra que frutas com elevado teor de potássio ajudam alunos a aprender e manter-se mais alerta.
Constipação intestinal
Com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem em temperatura baixa.
Estresse
Potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no nosso corpo. Quando estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de Potássio, que podem ser reequilibrados com a ajuda da banana.
Ressaca
Uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana com leite e mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel, eleva o baixo nível de açúcar, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema.
Azia
Elas têm efeito antiácido natural. Se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar-se.
Enjôo matinal
Comer uma banana entre as refeições ajuda a manter o nível de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas.
Picada de mosquito
Antes de usar remédios, experimente esfregar a parte interna na casca da banana na região afetada. Muitas pessoas têm resultados excelentes em reduzir o inchaço e a irritação.
Nervos
Elas contêm elevado teor de vitamina B, que ajuda a acalmar o sistema nervoso.
Excesso de peso e Pressão no trabalho
Estudos do Instituto de Psicologia, na Áustria, mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de comidas, como chocolate e biscoitos. Examinando 5 mil pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que tinham trabalhos com maior pressão. O relatório concluiu que, para evitar a ansiedade por comida, precisa-se controlar os níveis de açúcar no sangue.
Depressão
De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas se sentiram melhor após uma dieta rica em bananas. Isto porque a banana contém "trypotophan" , um tipo de proteína que o organismo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar.
Pressão arterial
Contém elevadíssimo teor de potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto que a FDA (agência responsável pelo controle de alimentos e remédios) dos EUA autorizaram a indústria de banana a oficialmente informar sua habilidade de reduzir o risco de pressão alta e infarto.
Constipação intestinal
Com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes.
Verrugas
Os naturalistas juram que se quiser eliminar verrugas, basta colocar a parte interna da casca de banana sobre elas e prendê-la com esparadrapo ou fita cirúrgica.
Enfarto
De acordo com pesquisa publicada no Jornal de Medicina de New England, comer bananas regularmente pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%!
Úlcera
Usada na dieta diária contra desordens intestinais, é a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago.
Fumo
Elas podem ajudar pessoas que estão largando o cigarro, porque seus elevados níveis de vitaminas C, A1, B6 e B12, além de Potássio e Magnésio, ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.
Desordens Afetivas Ocasionais
A banana auxilia os que sofrem de DAO, porque contêm um incrementador natural do humor, o "trypotophan".


Comendo alimentos ricos em carboidratos, como bananas, a cada 2 horas, mantêm-se estável o nível de açúcar.
Como vêem, a banana é um remédio natural contra muitos problemas. Comparada à maçã, tem quatro vezes mais proteína, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro e duas vezes mais outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e, como um todo, é um dos alimentos mais valiosos. Então, talvez seja hora de mudar o ditado de "uma maçã por dia dispensa o médico" para "uma banana ao dia dispensa o médico".
Deseja-se uma solução rápida para baixos níveis de energia, não há melhor lanche que a banana. Contendo três açúcares naturais: sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, a banana dá uma instantânea e substancial elevação da energia. Pesquisas provam que apenas duas bananas fornecem energia suficiente para 90 minutos de exercícios. Não é à toa que a banana é a fruta nº 1 dos maiores atletas do mundo. Mas energia não é a única forma de ajudá-lo(a) a ficar em forma. A banana também ajuda a curar ou prevenir um grande número de doenças e condições físicas, que a tornam obrigatória na sua dieta diária.
Anemia
Contendo muito ferro, bananas estimulam a produção de hemoglobulina no sangue e ajudam nos casos de anemia.
TPM
Esqueça as pílulas e coma banana. Ela contém vitamina B6, que regula os níveis de glicose no sangue, que afetam o humor.
Capacidade mental
200 estudantes de uma escola em Twickenham (Middlesex) tiveram ajuda da banana (no café da manhã, lanche e almoço), para elevar sua capacidade mental. Pesquisa mostra que frutas com elevado teor de potássio ajudam alunos a aprender e manter-se mais alerta.
Constipação intestinal
Com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem em temperatura baixa.
Estresse
Potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regula o equilíbrio de água no nosso corpo. Quando estressados, nossa taxa metabólica se eleva, reduzindo os níveis de Potássio, que podem ser reequilibrados com a ajuda da banana.
Ressaca
Uma das formas mais rápidas de curar uma ressaca é fazer uma vitamina de banana com leite e mel. A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel, eleva o baixo nível de açúcar, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema.
Azia
Elas têm efeito antiácido natural. Se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar-se.
Enjôo matinal
Comer uma banana entre as refeições ajuda a manter o nível de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas.
Picada de mosquito
Antes de usar remédios, experimente esfregar a parte interna na casca da banana na região afetada. Muitas pessoas têm resultados excelentes em reduzir o inchaço e a irritação.
Nervos
Elas contêm elevado teor de vitamina B, que ajuda a acalmar o sistema nervoso.
Excesso de peso e Pressão no trabalho
Estudos do Instituto de Psicologia, na Áustria, mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de comidas, como chocolate e biscoitos. Examinando 5 mil pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que tinham trabalhos com maior pressão. O relatório concluiu que, para evitar a ansiedade por comida, precisa-se controlar os níveis de açúcar no sangue.
Depressão
De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas se sentiram melhor após uma dieta rica em bananas. Isto porque a banana contém "trypotophan" , um tipo de proteína que o organismo converte em seratonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar.
Pressão arterial
Contém elevadíssimo teor de potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto que a FDA (agência responsável pelo controle de alimentos e remédios) dos EUA autorizaram a indústria de banana a oficialmente informar sua habilidade de reduzir o risco de pressão alta e infarto.
Constipação intestinal
Com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes.
Verrugas
Os naturalistas juram que se quiser eliminar verrugas, basta colocar a parte interna da casca de banana sobre elas e prendê-la com esparadrapo ou fita cirúrgica.
Enfarto
De acordo com pesquisa publicada no Jornal de Medicina de New England, comer bananas regularmente pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40%!
Úlcera
Usada na dieta diária contra desordens intestinais, é a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago.
Fumo
Elas podem ajudar pessoas que estão largando o cigarro, porque seus elevados níveis de vitaminas C, A1, B6 e B12, além de Potássio e Magnésio, ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.
Desordens Afetivas Ocasionais
A banana auxilia os que sofrem de DAO, porque contêm um incrementador natural do humor, o "trypotophan".


Comendo alimentos ricos em carboidratos, como bananas, a cada 2 horas, mantêm-se estável o nível de açúcar.
Como vêem, a banana é um remédio natural contra muitos problemas. Comparada à maçã, tem quatro vezes mais proteína, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro e duas vezes mais outras vitaminas e minerais. Também é rica em potássio e, como um todo, é um dos alimentos mais valiosos. Então, talvez seja hora de mudar o ditado de "uma maçã por dia dispensa o médico" para "uma banana ao dia dispensa o médico".

11 julho 2007

Jeshua e Atlantida

Queridos amigos,

EU SOU Jeshua. Estou aqui à sua frente enviando-lhes a minha energia e o meu amor.

Eu gostaria de ser um apoio para vocês, nestes tempos desafiadores.

Esta época de transição na Terra traz muitas coisas antigas à superfície. Antigas energias emergem de tempos que há muito já se foram, tempos em que vocês estavam encarnados e tiveram vidas nas quais experienciaram muitas coisas. Todas essas antigas camadas estão vindo agora à superfície.

Hoje eu gostaria de falar sobre esses tempos antigos, para levá-los a uma compreensão mais profunda de si mesmos, de quem vocês são aqui e agora. Vocês são seres muito antigos, que carregam consigo muita experiência. Vocês fizeram muitas viagens através do tempo e do espaço, e não apenas no planeta Terra.

Por favor, permitam que eu os leve de volta ao começo. Nunca houve um começo, mas para facilitar esta história, vou falar de um começo no tempo, pois houve um ponto inicial no longo ciclo de encarnações, no qual vocês agora estão presos.

Estou levando-os para a época do seu nascimento como almas individuais, cada um como um “Eu” separado. A individualidade, que hoje é tão familiar para vocês, era um fenômeno totalmente novo no universo. Ser separado e individual lhes permite reunir uma infinidade de experiências… e ilusões também. Mas isto não torna essa experiência menos valiosa. É justamente sendo um “Eu”, sendo separado do todo, e experienciando as ilusões que fazem parte disso, que vocês podem descobrir o que não é. Vocês podem descobrir uma ilusão e vivenciá-la de dentro para fora. Antes, isto não era possível. Antes, havia o Um e nada fora dele, como um oceano indiferenciado de amor e unidade. Então, como seria possível experienciar o medo e a ignorância ali dentro?

Ao serem vulneráveis e propensos à ilusão, vocês reuniram uma enorme quantidade de experiência, que os capacitou a entender realmente o que a unidade significa, o que o amor significa, no nível da experiência. Vocês vão entender o que é o amor, não como um conceito abstrato, mas como uma força viva, criativa, que os movimenta e preenche os seus corações e espíritos com uma profunda sensação de alegria e satisfação. O final e a meta da sua jornada, a chegada ao Lar, pela qual vocês tanto anseiam é que cada um seja “Deus-como-você-é”, para experienciar a unidade como um “Eu”. Vocês não querem desistir da sua individualidade, pois é através da conexão do seu “Eu” com o todo, que cada um de vocês experiencia a alegria mais profunda e acrescenta o seu selo energético único a toda a criação. “Deus-como-você-é” acrescenta algo de novo e precioso à criação.

Peço-lhes que voltem para o tempo em que esse “ser um Eu” tomou forma pela primeira vez. Naquele momento, vocês eram ou foram criados como anjos. Podem vocês sentir a ternura e inocência daquela energia original, daquele começo distante em que vocês foram “moldados” pela primeira vez, daquele momento em que vocês conheceram a “forma”? De repente vocês se transformaram em um “você”, distinto e separado dos outros que estavam à sua volta, e vocês experienciaram o milagre de ser um indivíduo. Vocês ainda estavam tão próximos da fonte de luz divina, que foram preenchidos com amor, transbordando alegria e criatividade. Havia um desejo incrível em vocês de experimentar, de saber, de sentir e de criar. Por favor, voltem-se para dentro de si mesmos por um instante, e vejam se podem sentir a verdade disto: que cada um de vocês é um anjo, no mais profundo do seu ser...

Agora vou dar um salto grande no tempo, pois só posso descrever-lhes esta história extensa em linhas gerais. Levo-os ao começo do planeta Terra. Vocês estavam presentes ali, vocês são mais antigos do que a existência da Terra como um planeta físico. O seu nascimento como consciência individual imaculada aconteceu muito antes da origem da Terra.

Agora imaginem que vocês estavam contribuindo para o desenvolvimento da vida na Terra. Lentamente, a vida evoluía na Terra, através da presença de elementos materiais que ofereciam uma ampla variedade de possibilidades para a consciência encarnar em formas ou corpos materiais: minerais, plantas e, mais tarde, animais. E vocês estavam profundamente envolvidos nesse processo de criação. Como?

Vocês eram os anjos e devas que sustentavam e alimentavam o reino vegetal, que conheciam intimamente a “rede da vida” na Terra e gostavam muito dela. Vocês inclusive sustentaram as formas animais com amor, cuidados e nutrição etérica.

As lembranças que vocês carregam dentro de si do “paraíso” ou Jardim do Éden, de uma natureza perfeitamente equilibrada na qual vocês participaram cuidando e mantendo a vida, vêm de uma era muito antiga. Vocês ainda não estavam encarnados então, mas estavam pairando entre os reinos etérico e físico. Vocês estavam prestes a nascer na matéria.

Lembrem-se da inocência daquela época, lembrem-se como era ser uma consciência-anjo-deva e como vocês amavam profundamente a Terra e todas as manifestações de vida que existiam aqui. Sintam o aspecto infantil da sua consciência naqueles tempos. Vocês eram como crianças brincando no paraíso, sempre prontos para a aventura, divertindo-se por ali, rindo, vivenciando a alegria e expressando-se livremente num ambiente seguro. Apesar do seu espírito brincalhão, vocês tinham uma grande admiração pelas leis que regiam a vida e jamais pensariam em tratar as formas de vida com nada menos do que um profundo carinho e respeito.

Então, num certo sentido, vocês foram os pais da vida na Terra. Isto explica porque vocês podem ficar totalmente chocados com os distúrbios causados à natureza pelas tecnologias modernas, e com o abuso em geral das forças da natureza. Por que isso os atinge? Porque vocês cuidaram com carinho e alimentaram estas energias desde o começo. Na sua essência, vocês estão conectados com elas, com a Terra e suas diversas formas de vida, como um pai ou uma mãe está conectado com seu filho, e como o criador com a sua criação. E naqueles tempos, quando vocês eram anjos nutrindo a vida na Terra, vocês não sabiam porque estavam fazendo isso. Vocês agiam como crianças que se sentiam atraídas pelo chamado de mais uma aventura, pela emoção da novidade, e vocês se deixavam simplesmente guiar por aquilo que os fizesse sentir alegria e empolgação. Vocês colocavam sua energia onde quer que ela se sentisse bem vinda.

Assim, vocês ajudaram a criar o paraíso na Terra: o esplendor da vida, a abundância dos reinos animal e vegetal, a diversidade das formas de vida e o desenvolvimento irrestrito de tudo isso.

Por favor, mantenham esta imagem por um momento… lembrem-se quem vocês são.

Mesmo que lhes pareça grandioso demais, quando eu lhes digo isto, simplesmente permitam-se fantasiar que vocês foram parte disso, que vocês estavam presentes como anjos no Jardim da Vida, brincalhões, inocentes, nutrindo e cuidando com carinho da vida.


FORA DO PARAÍSO – A PRIMEIRA QUEDA PARA DENTRO DA EXPERIÊNCIA

Muitos acontecimentos foram se desenvolvendo na Terra durante milhões de anos, que são difíceis de serem descritos em um resumo. Mas, num certo momento, a sua maravilhosa aventura no Jardim do Éden foi perturbada por influências externas, que podem ser classificadas como “ruins” ou “escuras”.

Alguns seres de outras dimensões do universo começaram a se intrometer na Terra. Seu propósito era exercer poder e influência sobre a vida na Terra. Este acontecimento – esta interferência de energias escuras e poderosas que, do seu ponto de vista, surgiram do nada – chocou profundamente os seus seres angélicos. Vocês não estavam preparados. Este era o seu primeiro contato com o “mal” e sacudiu seu mundo nas suas bases. Pela primeira vez, vocês experimentaram o que é não mais se sentir seguro. Vocês ficaram conhecendo as “emoções humanas”: medo, choque, raiva, frustração, tristeza, indignação: “O que é isto? O que está acontecendo aqui?!”

Sintam como as sombras caíram sobre vocês nesse primeiro encontro com a escuridão, com o lado escuro da dualidade. Lentamente, o intenso desejo de poder, que tanto os havia chocado e horrorizado, começou a tomar posse de vocês próprios. Isto porque vocês começaram a sentir indignação e revolta contra os atacantes e queriam se defender e proteger a Terra contra essa estranha invasão.

Estou falando de uma influência extraterrestre, de uma certa raça, por assim dizer, cuja origem não importa muito para a nossa estória. O que importa é que vocês absorveram parcialmente a energia desses seres e assim criaram a queda. Não estou falando da Queda bíblica, já que esta está associada a pecado e culpa, mas da queda para dentro da experiência, para dentro da escuridão, a qual, num certo sentido, estava “predestinada” a acontecer, pois vocês faziam parte da dualidade. Ao se tornarem um “Eu”, ao experienciarem a separação do todo, as sementes da dualidade foram criadas dentro de vocês. Faz parte da lógica da criação que vocês explorem todos os extremos da dualidade, uma vez que estejam nela.

Aos poucos vocês mesmos foram se tornando guerreiros, pois desejavam o poder para proteger o seu “território”. Seguiu-se, então, um novo estágio na sua história, no qual vocês se envolveram em várias guerras e lutas galácticas. Por favor, parem um minuto para sentir este acontecimento, a queda do anjo-criança na energia ríspida e zangada do guerreiro galáctico. Estamos falando de longos períodos de tempo. O fato de vocês terem passado por tudo isso pode lhes parecer grandioso e insondável, mas eu lhes peço que permitam que a sua imaginação viaje comigo um pouco.

Vocês se envolveram numa batalha grande e violenta. Parte da literatura de ficção científica, que lhes é familiar, descreve tudo isto e, na verdade, foi inspirada em acontecimentos reais de um passado distante. Não é mera ficção. Muitas dessas coisas realmente aconteceram e vocês se envolveram profundamente nisso. Vocês se perderam numa luta de poder durante esse estágio da sua história e experienciaram totalmente a energia do ego.

Já falei sobre isto antes na série Trabalhadores da Luz (publicada no site www.jeshua.net/por) e agora quero dar mais um salto enorme e contar-lhes qual foi o estágio importante que se seguiu.

Depois de muito tempo, vocês se cansaram de lutar. Vocês já tinham tido o suficiente. Estavam ficando tristes e enjoados de batalhas, e uma espécie de saudades de casa começou a entrar furtivamente em seus corações. Já fazia muito tempo que vocês viviam obcecados pelas guerras e conflitos nos quais se envolveram. A ilusão do poder pode exercer uma influência hipnótica sobre uma mente ingênua e inexperiente. Vocês eram ingênuos e inexperientes quando vivenciaram sua primeira queda para dentro da escuridão.

Mas então, num certo momento, houve um despertar dentro de vocês. Uma vaga lembrança dos antigos dias no Paraíso agitou-se em suas mentes e corações, relembrando-os da alegria e inocência que uma vez vocês conheceram. Então desejaram voltar para lá e não quiseram mais lutar. Pode-se dizer que vocês experimentaram tão completamente as energias do ego, que elas se esgotaram em vocês. Vocês tinham conhecido todos os lados da batalha, toda a gama de emoções ligadas à vitória e à perda, ao controle e à entrega, ao assassínio e à escravidão. Vocês tinham ficado desiludidos com o poder e tinham descoberto que ele não lhes dava o que havia lhes prometido: amor, felicidade, satisfação. Vocês acordaram do seu sono hipnótico e ansiavam por algo novo.

Quando vocês tentaram se elevar acima da energia da luta e conectar-se com a energia do coração, vocês se tornaram novamente ingênuos e “inexperientes”. Eram como crianças que espiavam por cima do muro de um novo país, no qual nem o poder nem a luta eram as forças dominantes, mas sim o amor e a conexão. Vocês seguiram o chamado da sua alma e pularam o muro. E começaram a se encontrar novamente e a reconhecer uns aos outros como almas afins, membros da mesma família. Uma vez vocês haviam brincado juntos como anjos no Jardim do Éden.

Os membros da família de trabalhadores da luz, que faziam parte da mesma onda de nascimento de almas, olharam uns para os outros novamente e sentiram-se atraídos para um chamado comum, uma missão compartilhada. Vocês sabiam que tinham que fazer alguma coisa para dar o passo principal em direção à consciência do coração, para que a volta ao Paraíso realmente se concretizasse para vocês. Sentiram que tinham que lidar com Terra de novo mas, desta vez, como seres humanos, encarnados em corpos humanos, para experienciar de dentro o que havia acontecido com a Terra devido às guerras galácticas e ao abuso do poder.

Na sua luta pelo poder, a Terra tinha sempre sido o ponto focal de atenção. Muitos partidos galácticos batalharam pelo domínio da Terra e isto afetou negativamente não só a Terra, mas também toda a vida que nela existia e a alma coletiva da humanidade em evolução. O motivo de a Terra ser um alvo tão importante para todos esses partidos guerreiros não é tão fácil de explicar. Colocando-se de uma forma bem resumida, a Terra é o ponto de partida para algo novo: é um lugar que reúne muitas dimensões e realidades e, portanto, constitui um ponto de encontro de estradas que levam ao futuro. Inúmeras energias se encontram e se misturam na Terra – dentro dos reinos vegetal, animal e, principalmente, humano. Isto é algo muito especial. Quando essas energias puderem coexistir em paz, isso criará uma enorme explosão de luz através de todo o cosmos. É por isso que a Terra está desempenhando um papel chave e foi por isso que ela esteve no centro de uma grande Batalha.

Uma vez vocês tomaram parte nessa batalha, como atacantes, tentando manipular a vida e a consciência na Terra de uma forma bastante agressiva. Isto causou danos ao desenvolvimento do ser humano. Naquela época, a humanidade estava no seu estágio infantil, no “estágio da inocência”. A humanidade era “habitada” por almas de uma onda de nascimentos diferente da de vocês. Nós as chamamos de “almas terrestres”, na Série Trabalhadores da Luz. Era um grupo de almas mais jovens que vocês, que haviam se manifestado na Terra havia pouco tempo e tiveram que lidar com as manipulações extraterrestres, que reduziram as capacidades do ser humano. As forças extraterrestres projetaram energias de medo e inferioridade na jovem consciência do homem, o que permitiu que elas adquirissem controle sobre ela.

Volto agora à sua decisão de encarnar na Terra como seres humanos. Vocês tinham dois motivos. Primeiro, sentiam que estavam prontos para mudança e transformação internas. Vocês desejavam se libertar da atitude batalhadora do ego e crescer em direção a uma nova forma de “ser”. Vocês não sabiam o que isso significava exatamente; ainda não podiam entender isso totalmente, mas sentiam que a encarnação na Terra lhes ofereceria justamente os desafios e possibilidades que vocês precisavam.

Em segundo lugar, vocês sabiam que precisavam compensar as coisas que aconteceram na Terra, em parte devido à sua ação. De alguma forma, sentiam que originalmente vocês tinham uma profunda ligação com a Terra, baseada no amor e respeito mútuo, e que isso se corrompeu quando vocês se deixaram enredar pela guerra e batalhas por esta mesma Terra. Os seus dois extremos – o anjo-criança e o guerreiro endurecido – tinham que ser unidos e transformados. E que lugar poderia ser mais adequado para isso do que a Terra? Vocês sentiam uma grande conexão com este planeta e, inclusive, uma “obrigação cármica” de melhorar as condições na Terra. Desejavam mudar e elevar o estado de consciência na Terra. Então vocês se transformaram em “trabalhadores da luz”.

Vocês encarnaram na Terra no tempo da Atlântida


ATLÂNTIDA – A SEGUNDA QUEDA PARA DENTRO DA EXPERIÊNCIA.

A Atlântida foi uma civilização situada num tempo muito anterior às eras históricas que vocês conhecem. Ela tomou forma gradualmente por volta de 100.000 anos atrás e terminou cerca de 10.000 anos atrás. Os seus primórdios são até anteriores a 100.000 anos. A Atlântida evoluiu gradualmente quando as raças extraterrestres começaram a “invadir” a Terra, encarnando em corpos humanos. Essas almas geralmente tinham um alto nível de desenvolvimento mental. Naquele tempo, as sociedades e comunidades da Terra eram amplamente constituídas de almas terrestres, e eram “sociedades primitivas”, como vocês as chamam.

Mesmo antes da Atlântida, havia muitas influências extraterrestres na Terra, de reinos galácticos que enviavam formas-pensamento para a Terra de diferentes maneiras. Formas-pensamento são energias que se conectam aos humanos no nível etérico ou áurico, e assim influenciam os pensamentos e emoções das pessoas. Isto acontece constantemente, quando vocês absorvem idéias e crenças da sua educação e sociedade. Elas os envolvem como uma teia infecciosa. Mas isto também acontece com os “níveis astrais” que os rodeiam. As formas-pensamento que foram projetadas em vocês pelos guerreiros galácticos eram, em geral, controladoras e manipuladores, mas também existiam influências de luz e delicadeza. É o próprio ser humano que decide o que ele vai e o que ele não vai permitir que entre nele. Em um certo momento, os partidos galácticos desejaram ter uma influência mais profunda sobre a Terra e houve a oportunidade para eles verdadeiramente habitarem corpos humanos ou, em resumo, para encarnar na Terra. O Espírito ou a Luz abriu essa possibilidade para eles, porque era apropriada para o seu caminho interior de desenvolvimento. Vocês estavam nesses partidos. Na sua literatura espiritual, os povos que provêm desses reinos galácticos são, com freqüência, chamados de “povo das estrelas” ou “sementes estelares”.

A Atlântida foi o resultado de uma união, uma mistura entre as sociedades de nativos da Terra e o influxo de almas que vieram “de fora”. Vocês, da onda de almas de trabalhadores da luz, encarnaram na Terra porque desejavam criar mudança e progresso e porque vocês mesmos queriam evoluir de uma consciência baseada no ego para uma consciência baseada no coração.

Quando vocês chegaram, no começo lhes pareceu constrangedor e desconfortável estar dentro de corpos humanos. Viver dentro de uma matéria tão densa dava-lhes uma sensação de opressão e aprisionamento, pois estavam acostumados com corpos muito mais fluidos e voláteis, que possuíam mais poder psíquico. Nas freqüências ou dimensões mais elevadas (menos materiais ou densas), a sua psique tem uma influência muito maior no ambiente material. Nesses planos, vocês podem criar ou atrair as coisas que querem para vocês, simplesmente pensando nelas ou desejando-as. A mente de vocês estava acostumada a criar muito mais rápido do que era possível na Terra. Pode-se dizer que o tempo de reação na Terra é muito mais lento. Então, quando vocês vêm aqui pela primeira vez, vocês têm a impressão de que estão trancados dentro de um corpo sólido e inflexível e sentem-se inseguros, pois o que vocês desejam e aspiram não se materializa mais com tanta facilidade, e o seu domínio sobre a vida e as circunstâncias parece muito limitado.

Então, vocês ficaram confusos quando chegaram aqui. Ao mesmo tempo, tinham habilidades mentais altamente treinadas, que vocês haviam desenvolvido durante as suas vidas galácticas passadas. Enviar formas-pensamento e projetá-las dentro de outros seres vivos requer bastante poder psíquico. A mente de vocês era como um conjunto de facas afiadas, que precisava provar o seu valor em um ambiente totalmente diferente. Suas capacidades mentais treinadas eram uma antiga aquisição e, devido à sensação de alienação e opressão que vocês experimentavam na Terra, vocês tentavam instintivamente adaptar-se aqui usando essa sua aquisição antiga. Assim, vocês começaram a usar seus poderes mentais na Terra. Originalmente, a sua intenção era conectar com a realidade da Terra a partir do coração. Antes de encarnar, vocês sabiam que, apesar dos seus formidáveis poderes analíticos e psíquicos, os terrenos dos seus corações estavam sem cultivo e precisavam de sementes, de pequenos brotos de luz. Mas, vocês se esqueceram disso quando mergulharam na realidade da Terra e a sua consciência ficou velada.

Na Terra, vocês tinham que lidar com almas terrenas, que viviam aqui como seres humanos, e vocês não os entendiam muito bem. Vocês achavam que eles eram seres instintivos e bárbaros. Vocês não entendiam a sua forma espontânea, direta, de expressar suas emoções. Eles eram primitivos aos seus olhos, eles viviam sintonizados com suas emoções e instintos mais do que às suas mentes. Vocês tinham habilidades e talentos diferentes da índole natural do povo da Terra.

Embora vocês freqüentemente nascessem de pais que eram almas terrenas, e fossem criados por eles, aos poucos acabava se desenvolvendo uma divisão social entre vocês e eles. Devido às suas capacidades mentais superiores, vocês desenvolveram tecnologias que eram desconhecidas anteriormente. Tudo isto aconteceu devagar e naturalmente. Estamos falando de um período de mais de mil anos, de até dez mil anos.

Sem entrar em detalhes desse processo, eu gostaria de lhes pedir que sentissem a essência do que aconteceu nesse período. Vocês podem imaginar que fizeram parte disso? Podem imaginar como deve ter sido chegar num lugar onde vocês não se sentiam verdadeiramente à vontade, sabendo que havia algo que vocês tinham planejado fazer ali, mas não sabiam o que era? – “Vamos ver…” – vocês diziam a si mesmos – “Eu tenho certas habilidades e poderes à minha disposição… isso me diferencia dos outros do meu ambiente… Vou usar esses talentos para me impor.” Vocês reconhecem este tipo de orgulho e ambição dentro de vocês? Vocês se lembram que eles eram seus? Esta é uma energia tipicamente atlante.

Pouco a pouco, uma nova cultura nasceu na Terra – uma civilização que criou um desenvolvimento tecnológico sem precedentes, que afetou todas as porções da sociedade. Gostaria de falar um pouco mais sobre o tipo de tecnologia que evoluiu na Atlântida. O que vocês, como ‘pessoas das estrelas’, ainda lembravam claramente apesar do véu do esquecimento, era que vocês podiam influenciar a realidade material usando o poder da sua mente, especificamente do terceiro olho. O terceiro olho é o centro de energia (chacra) da intuição e da consciência psíquica, e localiza-se atrás dos seus dois olhos físicos.

O poder do terceiro olho ainda lhes era muito familiar naquelas primeiras encarnações, como se fosse uma segunda natureza da sua alma. Vocês sabiam “como ele funcionava”. Sabiam que a matéria (realidade física) tem uma forma de consciência, é consciência em um determinado estado de ser. Através desta percepção essencial da unidade entre consciência e matéria, vocês podiam afetar e formar matéria, fazendo um contato interno com a consciência que existe em um pedaço de matéria. Desta forma, vocês podiam literalmente mover e manipular a matéria com a mente. Vocês conheciam um segredo que foi esquecido nas épocas mais recentes.

Atualmente, vocês vêem a matéria (realidade física) como separada da consciência (a mente). Por influência da ciência moderna, vocês se esqueceram que todos os seres têm alma; tudo o que existe tem uma forma de consciência com a qual vocês podem se conectar e cooperar de um modo criativo. Esse conhecimento era incontestável para vocês, naqueles tempos antigos. Mas, durante a época da Atlântida, quando o centro dos seus corações ainda não estava totalmente aberto, o seu terceiro olho era controlado predominantemente pelo seu centro da vontade ou ego (o plexo solar ou terceiro chacra). Vocês estavam no limiar de uma nova realidade, a realidade da consciência baseada no coração, mas devido ao choque de terem submergido na realidade densa da Terra, suas inspirações sensíveis e puras ficaram temporariamente perdidas. Vocês se deixaram levar pelo uso excessivo da vontade misturada com o poder do terceiro olho. Vocês aspiravam a melhorar as coisas em larga escala (fazer o “trabalho da luz”), mas faziam isso de uma forma autocentrada, com uma atitude autoritária em relação às almas e às naturezas da Terra.

No apogeu da Atlântida, havia inúmeras possibilidades e a tecnologia era muito avançada, até mais avançada do que a sua tecnologia atual em algumas áreas, porque o poder da telepatia e da manipulação psíquica era compreendido e usado muito melhor. Podia haver uma comunicação telepática instantânea entre pessoas que estavam a grandes distâncias umas das outras. Era possível deixar conscientemente o corpo e viajar por aí. A comunicação com civilizações extraterrestres era buscada e alcançada.

Muitas coisas se tornaram possíveis no tempo da Atlântida, mas muitas coisas deram errado também. Geralmente havia uma divisão entre a elite político-espiritual e as “pessoas comuns”, constituídas predominantemente por almas terrenas. Elas eram vistas como seres inferiores, meios para um fim, e eram realmente usadas para experimentos genéticos que faziam parte da ambição atlante de manipular a vida no nível biológico, para que se pudessem criar mais formas de vida superior.

Um aspecto positivo da sociedade atlante era a igualdade entre homens e mulheres durante essa época. A luta pelo poder entre o homem e a mulher, na qual a mulher foi terrivelmente oprimida durante o último período, não foi parte da Atlântida. A energia feminina era totalmente respeitada, no mínimo por ela estar diretamente relacionada com o poder do terceiro olho (intuição, clarividência, poder espiritual).

Agora quero levá-los à queda da Atlântida. Nessa época havia energias em ação, com as quais vocês ainda estão tentando lidar. Vocês se envolveram profundamente com o que deu errado naquele estágio.

Na Atlântida, vocês viviam a partir do centro da vontade e do terceiro olho. A energia do seu coração não se abriu significativamente. Em um certo ponto, vocês se apaixonaram pelas possibilidades da sua própria tecnologia e pela ambição de criar novas formas de vida superior. Vocês aplicaram a engenharia genética e criaram inúmeras formas de vida, e eram incapazes de entender, de sentir, que com isso estavam desrespeitando a Vida. As pessoas que vocês usavam para suas experiências não podiam contar com a sua empatia nem compaixão.

A energia presente nesse estágio de perversão, especificamente na civilização atlante, voltou no século XX como o regime nazista na Alemanha. Experimentos cruéis e uma atitude geral de frieza clínica para com as “formas inferiores de vida” foram partes substanciais desse regime. A falta de compaixão e empatia demonstradas para com os assassinados, a falta de emoção e o modo mecânico de “lidar” com as vítimas, eram semelhantes à atitude dos atlantes. Isto os enche de um profundo horror agora. Vocês viram e sentiram o outro lado disso, o lado da vítima, em encarnações que vieram depois da Atlântida.

Mas, na época da Atlântida, vocês foram os agressores. Foi daí que resultou um determinado “carma”. A Atlântida é a chave para as suas “encarnações infratoras”, o seu lado escuro. Estou lhes contando isto, não para fazê-los se sentirem envergonhados ou culpados. De jeito nenhum! Nós todos somos parte desta história, assumindo vários papéis e disfarces, pois isto é que é viver na dualidade. É vivenciar e assumir todos os papéis imagináveis, desde os mais luminosos até os mais sombrios. Se vocês se permitirem conhecer o seu lado sombrio, se puderem aceitar que também fizeram o papel de agressores, vocês ficarão mais equilibrados, livres e contentes. É por isso que eu lhes estou contando isto.

Num certo ponto, o desenvolvimento tecnológico que vocês – e outros grupos de almas – alcançaram teve um impacto tão grande sobre a natureza, que os sistemas ecológicos da Terra se romperam.. A queda da Atlântida não aconteceu de uma só vez. Houve muitos sinais de aviso – sinais da natureza – mas como eles não foram levados em conta, aconteceram enormes desastres naturais, através dos quais a civilização atlante foi inundada e destruída.

Como isto afetou vocês, no nível interno? Foi uma experiência chocante, uma experiência traumática; foi uma outra Queda, a segunda Queda da Experiência para dentro das profundezas.

Durante as suas encarnações na Terra, vocês acabaram perdendo a conexão que buscavam com o coração. Depois da queda da Atlântida, vocês perceberam – mais intensamente do que nunca – que a verdade não era para ser encontrada no controle da vida, mesmo que o propósito parecesse nobre. Então vocês realmente começaram a se abrir para a silenciosa voz do coração, que lhes diz que existe uma sabedoria trabalhando através da própria Vida, que não precisa de nenhuma manipulação nem controle. No fluxo da própria vida, no fluxo do coração e dos sentimentos, existe uma sabedoria com a qual vocês podem se sintonizar, ou se alinhar, ouvindo e se entregando. Não é uma sabedoria criada pela cabeça nem pela vontade; é uma sabedoria que vem de aceitar a voz do amor, de uma perspectiva mais elevada.

Aos poucos vocês começaram a sentir este conhecimento místico, que vinha de dentro de vocês e que era acompanhado por um sentido de humildade e entrega. Mas, mesmo assim, o tempo ainda não estava maduro para um alegre despertar das energias do coração. Uma sombra havia caído sobre vocês durante a época da Atlântida, a sombra de terem afetado negativamente outros seres. Vocês teriam que sentir e experienciar profundamente os efeitos disso, antes que o despertar pudesse acontecer.

Mais uma vez vou dar um passo enorme na história antiga, e vou levá-los ao momento em que vocês voltam à Terra, depois da Atlântida ter desaparecido, arrastada pelas ondas do oceano. Mais uma vez vocês encarnaram em corpos humanos, com a lembrança da Atlântida enterrada profundamente na memória das suas almas, ligada a uma sensação de vergonha e falta de confiança em si mesmos. A queda da Atlântida havia chocado-os e deixado-os perplexos, mas também tinha aberto um pouco mais os seus corações.

Que desenvolvimento imenso teve lugar nesse enorme intervalo de tempo!


REJEIÇÃO COMO TRABALHADOR DA LUZ – A TERCEIRA QUEDA PARA DENTRO DA EXPERIÊNCIA.

O próximo período importante começou com a vinda da energia de Cristo à Terra, mais visivelmente representada por mim. Muitos de vocês estavam presentes naquela época ou por volta desse tempo. Poucos séculos antes do meu nascimento, vocês começaram a encarnar outra vez em grande número. Uma voz, que vinha dos seus corações, atraia-os, convocava-os. Vocês sentiam que “tinham que estar lá”, que era o momento de darem mais um passo na sua jornada espiritual, que estava tão entrelaçada com a Terra.

A vinda da energia de Cristo, a minha vinda à Terra, foi parcialmente preparada por vocês. Eu não poderia ter vindo sem uma camada de energia presente na Terra para me receber, para me “acolher”, por assim dizer. A sua energia providenciou o canal através do qual eu poderia ancorar a energia Crística na Terra. Foi verdadeiramente um esforço conjunto. Seus corações se abriram para mim, para aquilo que eu representava. Naquela época, vocês eram a parte da humanidade que estava mais aberta para receber o amor e a sabedoria a partir do coração.

Dentro de vocês havia surgido uma certa humildade, no melhor sentido da palavra: uma entrega ao não-saber, sem querer controlar ou “manipular” as coisas, e uma abertura genuína para algo novo, algo que não fazia parte do poder nem do controle, algo diferente. E por causa dessa confiança e abertura em seus corações, vocês puderam me receber.

Eu fui como um raio de luz caindo sobre a Terra, fazendo com que aqueles que estavam prontos se lembrassem da sua natureza angélica, da sua essência divina. Vocês se comoveram comigo, com aquilo que eu expressava e irradiava para vocês a partir da minha essência interna, e assim a energia Crística afetou-os profundamente naquela encarnação ao redor do Cristo e nas encarnações seguintes, até hoje. Em todas essas vidas, vocês tentaram trazer a energia Crística para a Terra, e disseminá-la através de várias formas de ensinar e curar. Vocês foram trabalhadores da luz inspirados e apaixonados, que trabalharam duro para trazer mais justiça, lealdade e amor para este planeta.

Naquela época, na era do despertar da energia Crística, vocês foram aqueles que se opuseram às religiões muito rigidamente organizadas, às formas autoritárias de subjugar as pessoas. Vocês lutaram pela liberdade, pela emancipação da energia feminina, por valores baseados no coração, numa época em que as pessoas mal tinham consciência disso tudo. Nos últimos 200 anos, vocês foram os que lutaram pela liberdade e foram rejeitados e perseguidos por causa disso. Foram castigados e torturados por causa do que vocês eram, e freqüentemente acabavam na fogueira ou na forca. Vocês carregam muitos traumas emocionais dessa fase da história.

Nas lutas e resistência que vocês enfrentaram, estava agindo o carma atlante (e galáctico). Os papéis tinham se invertido. Vocês tornaram-se vítimas e passaram pelas profundezas da solidão, do medo e do desespero. Ficaram intimamente familiarizados com a profunda dor emocional da rejeição. Esta foi a sua terceira Queda, a terceira Queda para dentro da Experiência, e aquela que os levou para o âmago da sua missão: compreender a unidade subjacente tanto à Luz quanto à Escuridão, aprender o que o Amor realmente significa. Esta terceira Queda trouxe-os para o presente, para aquele que vocês são hoje.

Hoje, às beiras de um novo ciclo, nestes tempos transformadores, vocês estão verdadeiramente abertos para a energia Crística. Nos seus corações está brotando uma sabedoria que abraça e transcende os opostos e reconhece o fluxo divino único em todas as diferentes manifestações. Seu amor não é um mero conhecimento abstrato, mas um fluxo real, puro e sincero que vem do coração e se estende para os outros e para a Terra. Agora vocês se reconhecem no semblante dos outros, sejam eles “luz” ou “escuridão”, ricos ou pobres, trabalhadores da luz ou almas terrenas, homem, animal ou planta. O amor embutido na consciência Crística forma a ponte sobre o abismo entre os opostos e lhes dá um sentido palpável da interconexão entre tudo que existe.

Uma vez, quando vocês eram anjos, vocês vigiavam e cuidavam do paraíso na Terra. Vocês se desprenderam desse estado de inocência, quando se engajaram na dança pelo poder com as energias que queriam roubar o paraíso de vocês. Desta forma, vocês abandonaram o reino espiritual e encarnaram mais profundamente na realidade material de forma e ilusão. De anjos, vocês se transformaram em guerreiros. Quando encarnaram na Terra e foram experimentar como era ser um humano, vocês foram novamente tentados pelo desejo de controlar as coisas e isso os levou à queda da Atlântida e de vocês mesmos como guerreiros. Vocês voltaram à Terra para experienciar o outro lado do jogo do poder, para sentir como era ser uma presa da agressão e da violência. As conseqüências desta última parte do ciclo ainda estão claramente presentes na forma em que vocês experienciam as coisas, e todos vocês estão trabalhando duro para superar o trauma da rejeição que existe no seu íntimo. Com isto, vocês estão fechando o ciclo no ponto onde ele começou. Vocês voltaram à sua verdadeira natureza como anjos, mas agora como anjos totalmente encarnados, com um conhecimento real e vivo dos extremos da luz e das trevas, do amor e do medo. Cada um de vocês é um anjo sábio e compreensivo, um anjo humano…

Tenho um grande respeito por vocês, pela incrível jornada que vocês empreenderam. Eu me coloco diante de vocês agora, como um igual. Estou aqui como um professor e guia, mas também como um irmão e amigo. Eu gostaria de lhes oferecer o meu amor e amizade, não de uma forma abstrata, mas como uma energia tangível de companheirismo e compreensão. Eu sei quem vocês são. Agora, reconheçam-se no meu semblante.

Vocês estão no final de um grande ciclo de eras, no qual passaram por muitas experiências. Hoje eu quis falar sobre a Atlântida, porque o reconhecimento das energias que vocês incorporaram lá pode ajudá-los a alcançar um estado de integridade e paz consigo mesmos. A energia atlante é uma energia de grande poder mental, combinada com um orgulho e arrogância característicos. Ousem reconhecer esta “energia sombria” dentro de vocês, ousem aceitar que vocês experimentaram e viveram isto uma vez. Sintam que vocês foram infratores e agressores assim como vítimas. Ao permitirem que este fato faça parte da sua consciência, vocês abrem o portal para a maior sabedoria que vocês podem abraçar na sua vida: a sabedoria do não-julgamento. Ao se conscientizarem do seu lado “escuro”, vocês deixam de julgar se os outros estão certos ou errados, ou até de julgar a si mesmos. Todos os motivos para julgamento caem por terra. O julgamento dá lugar à compreensão e à compaixão. Então vocês realmente começam a entender o que é o amor, e o que significa “trabalho da luz”. De fato o termo “trabalho da luz” sugere que existe algum tipo de luta entre a luz e as trevas, e que o trabalhador da luz é aquele que está lutando contra as trevas. Mas o verdadeiro trabalho da luz não é nada disso. O verdadeiro trabalho da luz implica em ser capaz de reconhecer a luz do amor e da consciência em tudo o que existe, mesmo que isso esteja escondido atrás de máscaras de ódio e agressão.

Freqüentemente vocês ainda ficam tentados a fazer julgamentos sobre a realidade da Terra, como por exemplo, sobre a forma em que os políticos trabalham ou em que as pessoas estão tratando o meio ambiente. É fácil dizer que tudo está errado e se sentir um estranho no planeta Terra, alienado e sem lar. Quando isso acontecer, tentem fazer contato com a energia do infrator dentro de vocês. Permitam-se acessar a energia atlante que ainda existe na memória das suas almas, e sintam que vocês também já foram isso, e inclusive que isso estava bem. Todas as suas “quedas para dentro da experiência” finalmente fizeram com que vocês fechassem um círculo e abrissem seus corações para a essência da criação de Deus: amor, criatividade e inocência. Você, que experienciou os extremos das trevas e da luz, foi, durante toda a sua jornada, nada menos do que a criança inocente do paraíso, partindo com um espírito de sinceridade, arrojada curiosidade e entusiasmo pela vida. Nessa jornada, você só podia aprender pela experiência. As “quedas para dentro da experiência” não poderiam ter sido evitadas, pois eram os meios para que você alcançasse algo novo, que trouxesse mais satisfação. A essência da sua jornada é que você alcança a sabedoria através da experiência. Portanto, por favor reconheça e respeite a coragem desse anjo-criança que você foi. Veja a vitalidade, coragem e perseverança que você mostrou ao se aventurar no desconhecido, e então sinta a sua própria inocência, mesmo no seu lado mais sombrio.

Eu lhe peço para respeitar a si mesmo, inclusive o seu lado escuro. Sinta apenas o poder e a autoconsciência da energia atlante por alguns instantes. Existe um lado positivo nela também. Você foi talentoso de muitas formas. Convide esta energia para entrar, aqui e agora. Permita que a sensação de auto-estima e autodomínio voltem a você e perdoe-se pelas atrocidades que aconteceram no passado. Sim, você infligiu dor aos outros, você foi o agressor lá… mas sinta também como você veio a se arrepender profundamente disso, e o quanto você se abriu agora para o respeito genuíno por tudo o que vive. Quando você perdoa a si mesmo, você se abre para a alegria de se liberar o julgamento. Veja que a conseqüência é esta: se você reconhece a sua parte sombria e é capaz de se perdoar por isso, você não precisa mais julgar nem a si mesmo nem aos outros. Isto é um grande prazer para a sua alma!

Com muita freqüência vocês ainda se atormentam com os seus julgamentos. Vocês dizem a si mesmos que ainda têm muitas coisas para realizar. Hoje, eu lhes peço que olhem para trás e vejam tudo que já realizaram. Tomem consciência da profundidade da sua jornada através desses grandes ciclos de eras. E não me olhem mais de baixo para cima, como se eu fosse um mestre. Eu fiz esse papel há dois mil anos atrás, mas esse tempo passou. Vocês são os Cristos desta nova era, vocês trarão paz para um mundo de dualidade e polaridade, irradiando a paz que está dentro dos seus próprios corações. Sintam como vocês estão prontos para esse papel e deixem-me simplesmente oferecer- lhes algum apoio e encorajamento como seu amigo e irmão. Nós somos um.

© Pamela Kribbe 2006