Mas, muitas vezes, o simples desejo de “estar desperto” ou de se sentir em um plano diferente do restante da humanidade não passa de uma ilusão do ego — uma forma sutil de acreditar que somos especiais ou superiores àqueles que não compartilham de nossas crenças, visões ou comportamentos.
O verdadeiro Despertar da Consciência não se resume à leitura de livros, à absorção de teorias ou ao consumo de frases motivacionais. É uma jornada contínua, diária, de autoconhecimento profundo. É uma busca sincera pelo sentido da vida, um encontro com a nossa essência mais pura e a construção de uma vida mais humana. É um caminho árduo, cheio de provas e obstáculos, onde cada passo exige entrega, humildade e coragem.
Estar desperto é compreender, na prática, o que é ser verdadeiramente humano.
Não é sobre ser “diferente” — é sobre reconhecer, em si e nos outros, a centelha divina que permeia todas as formas de vida. É aceitar que não estamos plenamente despertos, mas sim despertando, vivendo aquele instante sutil entre o último sonho e o abrir dos olhos ao amanhecer.
Nossa jornada é longa e infinita.
Somente aqueles dispostos a transformar a si mesmos, com paciência e verdade, encontrarão o caminho do despertar real.
Que cada passo seu seja dado com consciência, humildade e amor.
Eduardo Osvaldo – Águia Branca
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