07 novembro 2008

Obama. Um messias?

O leitor Fernando Mendes, discorda de matéria anterior e envia a matéria que publicamos a seguir. Tire suas prórias conclusões. A verdade é que nosso ilustre personagem tem fortes implicações espirituais. Se ele pertence às trevas ou à Luz, só o tempo dirá.

A Visão Planetária de Barack Obama
O Presidente Eleito dos Estados Unidos
Resgata Idéias da Filosofia Teosófica Clássica

Carlos Cardoso Aveline


“O verdadeiro teosofista não pertence a nenhum

culto ou seita, e no entanto pertence a todos eles”.
Robert Crosbie

“Em nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad
Gita ficavam na prateleira juntamente com os livros
da mitologia grega, norueguesa e africana. Na
Páscoa ou no Natal [minha mãe] me arrastava para
a igreja, assim como para templos budistas, para a
celebração do Ano Novo chinês, para santuários
xintoístas ou para antigos locais de rituais havaianos.”
Barack Obama

A teosofia é uma filosofia planetária e a sua meta primeira é despertar a compreensão e a vivência da fraternidade universal. Assim como o movimento teosófico, ela é independente de rótulos, nomes pessoais, ideologias ou organizações. O que define o verdadeiro campo de ação da teosofia clássica e do seu estudante são fatores muito reais mas intangíveis como a compreensão das leis da natureza, a consciência ética e uma solidariedade para com todos os seres.
Ter acesso à sabedoria divina é um assunto de almas e não de corporações ou instituições. William Judge, um dos principais fundadores do movimento esotérico moderno, escreveu:
“Como o Movimento Teosófico é contínuo, ele pode ser encontrado em todos os tempos e todas as nações. Onde quer que o pensamento venha lutando para ser livre, onde quer que as idéias espirituais tenham sido promulgadas em oposição às formas e ao dogmatismo, lá o grande movimento pode ser percebido.” [1]

Deste ponto de vista, um cidadão de boa vontade e visão ampla pode ser considerado um verdadeiro teosofista, ainda que não seja membro de qualquer agrupação teosófica. Não importa se ele é cristão, judeu, budista, muçulmano ou seguidor de uma ou de outra filosofia. Na medida em que ele compreende a universalidade da ética planetária, sua vida ajuda a abrir espaço para a percepção da fraternidade universal, e ele é um verdadeiro teosofista, no plano da alma.
Este talvez seja o caso do senador Barack Obama, eleito presidente dos Estados Unidos em novembro de 2008 e que agora se prepara para assumir a liderança do país mais influente do nosso processo civilizatorio. Examinando fatos da vida de Obama e fragmentos dos livros que escreveu, poderemos avaliar o tamanho da afinidade entre ele e a ética e a sabedoria universais.

Derrubar os Muros Entre Povos, Raças e Religiões.
Em julho de 2008, Barack Obama falou em Berlim, Alemanha, para uma multidão calculada pelas autoridades policiais em duzentas mil pessoas. Ele abriu o evento sem precedentes esclarecendo que estava ali na condição de “cidadão do mundo” – uma expressão que contém em si mesma a idéia da cidadania planetária e de um mundo sem fronteiras. Ali estava um cidadão em campanha eleitoral nos Estados Unidos, falando em manifestação de rua em país europeu. Em seguida, Obama formulou a sua proposta de cooperação entre todos os povos. Referindo-se indiretamente à derrubada democrática do Muro de Berlim, em 1989, ele disse:
“A solidariedade e a cooperação entre as nações não é uma escolha. É o único caminho, o único caminho, para proteger a nossa segurança comum e fazer avançar a nossa humanidade comum. É por isso que o maior de todos os perigos seria permitir que novos muros nos dividam um dos outros. Os muros entre os velhos aliados dos dois lados do Atlântico não podem ficar de pé. Os muros entre os países que têm muito e os países que têm muito pouco não podem ficar de pé. Os muros entre raças e tribos; nativos e imigrantes; cristãos e muçulmanos e judeus, não podem ficar em pé. Estes são, agora, os muros que nós devemos derrubar. Nós sabemos que eles caíram antes. Depois de séculos de conflito, os povos da Europa formaram uma união promissora e próspera.”

E prosseguiu:
“Aqui, na base de uma coluna construída para marcar a vitória na guerra, nós nos encontramos no centro de uma Europa em paz. Muros caíram não só em Berlim, mas eles vieram abaixo em Belfast, onde os protestantes e os católicos descobriram uma maneira de viver lado a lado; nos Balcãs, onde a nossa aliança Atlântica terminou as guerras e apresentou criminosos de guerra à justiça; e na África do Sul, onde a luta de um povo corajoso derrotou o apartheid. Assim, a história nos faz lembrar do fato de que os muros podem ser derrubados. Mas a tarefa nunca é fácil. A verdadeira cooperação e o verdadeiro progresso requerem um trabalho constante e um sacrifício contínuo. Eles exigem que se compartilhe as responsabilidades do desenvolvimento e da diplomacia; do progresso e da paz. Eles requerem aliados que escutam uns aos outros, que aprendem uns dos outros, e, sobretudo, que confiam uns nos outros.” [2]

Libertar o Mundo Das Armas Nucleares.
Barack Obama acrescentou:
“Este é o momento em que devemos renovar a meta de um mundo sem armas nucleares. As duas superpotências que olhavam uma para a outra através do muro desta cidade estiveram demasiado perto, por um tempo demasiado longo, de destruir tudo o que nós construímos e tudo o que amamos. Com o final daquele muro, nós não necessitamos ficar parados sem fazer nada, olhando para a proliferação da energia atômica mortal. (...) Este é o momento de começar a trabalhar em busca da paz de um mundo livre de armas nucleares.”

Depois ele falou vigorosamente da necessidade de paz no Oriente Médio, e abordou a questão da ecologia planetária. Obama disse:
“Este é o momento em que devemos unir-nos para salvar este planeta. Devemos tomar a decisão de que não deixaremos para nossos filhos um mundo em que os oceanos se elevam, e a fome se espalha, e tempestades terríveis devastam as nossas terras. Devemos decidir que todas as nações – inclusive a minha própria – agirão com a mesma seriedade de propósito que a sua nação [a Alemanha], e reduzirão o carbono que colocam na atmosfera. [3] Este é o momento em que devemos devolver às nossas crianças o futuro que pertence a elas. Este é o momento para agirmos em unidade.” [4]

A Intenção de Refazer o Mundo.

Obama parece saber o que deve fazer. E não pode ser acusado de possuir metas demasiado pequenas. Filho de um queniano, e nascido Havaí, ele concluiu o seu principal discurso fora dos Estados Unidos com estas palavras:
“Povo de Berlim – povo do mundo – este é o nosso momento. Esta é a nossa vez. Eu sei que meu país não tem se aperfeiçoado. (...) Nós temos a nossa quota de erros. (...) Mas também sei que (...) durante mais de duzentos anos, nós temos nos esforçado (...) com outras nações, [por] um mundo com mais esperança. Nosso compromisso nunca foi com qualquer tribo ou reino especificamente – na verdade, todas as línguas são faladas em nosso país; todas as culturas deixaram sua marca na nossa cultura; e cada ponto de vista é expressado em nossas praças públicas. O que sempre nos uniu – o que sempre mobilizou o meu povo – o que atraiu o meu pai para o território norte-americano, é um conjunto de ideais que correspondem a aspirações compartilhadas por todos os povos: a crença de que podemos viver livres do medo e de necessidades materiais graves; de que podemos dizer o que pensamos, e reunir-nos com quem quisermos, e seguir a religião que acharmos melhor. (...) Povo de Berlim – e povo do mundo – a escala do nosso desafio é grande. O caminho à frente será longo. Mas venho dizer a vocês que somos herdeiros de uma luta por liberdade. Que somos um povo de esperanças improváveis. Com o olhar voltado para o futuro, com decisão em nossos corações, que possamos lembrar desta história, fazer frente ao nosso destino e refazer o mundo mais uma vez.”

Muito antes do discurso de Berlim, Obama já tinha esta clareza de metas.
Em fevereiro de 2007, ao fazer o discurso de lançamento da sua candidatura, ele assumira um compromisso com a mudança ética e ecológica em escala planetária:
“Sejamos a geração que finalmente liberta a América do Norte da tirania do petróleo. Podemos usar combustíveis alternativos, produzidos localmente, como o etanol, e aumentar a produção de carros com mais eficiência energética. Podemos estabelecer um sistema de fixação de gases que produzem o efeito estufa. Podemos transformar esta crise de aquecimento global em uma oportunidade para inovar, e para criar empregos, e para incentivar empreendimentos que servirão de modelo para o mundo. Sejamos a geração que faz com que as futuras gerações tenham orgulho do que nós fizemos aqui.” [5]

Sem receio de assumir metas visionárias – e olhando muito além das eleições norte-americanas –, ele disse naquela ocasião inaugural:
“E se vocês se somam a mim nesta luta improvável, se vocês sentem o chamado do destino, e vêem, como eu vejo, que o momento de acordar e de abandonar o medo é agora, assim como o momento de pagar a dívida que temos diante das gerações passadas e futuras, então estou pronto a assumir esta causa e marchar com vocês, e trabalhar com vocês. Juntos, a partir de hoje, que completemos o trabalho que necessita ser feito, de trazer para esta Terra um novo nascimento da liberdade.” [6]

A Regra de Ouro.
A proposta de Obama para os Estados Unidos e o mundo é acusada por seus adversários de ser vaga e ambígua. Ele chegou a ser qualificado como “pouco norte-americano”. A verdade é que ele tem uma visão mais complexa e mais profunda do que meras bandeiras eleitorais ou nacionalistas. A base do seu discurso é simultaneamente inter-religiosa, ética e filosófica. Está na famosa Regra de Ouro, um velho princípio da filosofia clássica grega e da antiga sabedoria oriental, que foi ensinado por Confúcio nos “Analectos” e adotado mais tarde pelo cristianismo. Este princípio ético milenar poderia ser chamado, corretamente, de “lei do bom carma”.
Obama esclarece:
“No final das contas, o que se necessita é nada mais, nada menos, que aquilo que todas as grandes religiões do mundo exigem – que façamos aos outros aquilo que queremos que eles façam a nós. Devemos proteger o nosso irmão, como a escritura diz. Devemos proteger a nossa irmã. Devemos encontrar aquele interesse comum que todos temos uns nos outros, e fazer com que a nossa política reflita este espírito.” [7]

O Espírito de Aloha.
O que será que existe de autenticamente teosófico na vida real de Barack Obama, e que possa explicar o seu constante discurso de adesão e de compromisso com a Ética Universal presente em todas as religiões? Qual é a sua formação, do ponto de vista da visão universalista da vida? Em que atmosfera Obama foi criado?
Ele nasceu em agosto de 1961 no Havaí. Não por casualidade a sua vida e suas idéias parecem expressar, até certo ponto, o espírito de “Aloha”.
A palavra “Aloha” é um verdadeiro mantra sagrado na cultura havaiana, famosa mundialmente por sua abertura mental e fraternidade em relação a todos os povos. É uma saudação e um conceito universalista. O termo é considerado equivalente à palavra sânscrita “Namastê” (“a divindade em mim saúda a divindade em você”); mas também significa “Shalom”, “Paz”, assim como “Compaixão” e “Amizade”.
O chamado “espírito de Aloha” implica um estado mental de paz consigo mesmo e com todos os seres. A filosofia, o discurso e a prática de Barack Obama parecem expressar alguma coisa deste mantra e desta cultura presentes em sua juventude.
Os avós maternos de Barack, que tiveram um papel central na educação do garoto, não só viviam no Havaí com o neto mas foram influenciados em determinado momento pela Igreja Unitária Universalista. Esta era uma igreja que buscava a confraternização das religiões e que mantinha laços estreitos com a Sociedade hinduísta Brahmo Samaj. A pensadora russa Helena Blavatsky escreveu extensamente sobre o movimento Brahmo Samaj, elogiando seu fundador e criticando os erros cometidos por seus líderes posteriores. [8] Barack Obama escreveu, sobre seu avô materno:
“Ele gostava da idéia de que os Unitários estudavam as escrituras de todas as grandes religiões”.
Para o avô, segundo Barack, era “como ter cinco religiões em uma”. [9]

Um Avô Que Era Curandeiro Africano.
Quanto ao avô paterno de Barack Obama, Hussein Onyango Obama, ele foi um curandeiro africano do Quênia, um muçulmano com poderes de cura e imerso nas tradições da cultura local. [10]
O pai de Barack Obama, africano e negro, também se chamava Barack. Este foi seu mestre e seu herói. Barack, o pai, deixou na vida de Barack, o filho, uma presença transcendente e uma influência mítica. No mundo infantil de Barack, o mundo intangível em que seu pai existia se misturava de algum modo com as origens do cosmo.
Cabe lembrar que a origem e o destino do universo é um tema teosófico por excelência.
Na sabedoria esotérica oriental, o assunto se relaciona com o caminho das grandes iniciações. Ao longo da sua obra “A Doutrina Secreta”, H. P. Blavatsky faz um estudo comparado das principais narrativas da origem do universo e do homem, mostrando os pontos em comum que há entre os relatos dos caldeus, da Bíblia, do Popol Vuh centro-americano, dos Puranas hindus, da Cabala judaica e de muitos outros povos. Barack Obama enfrentou este tema cósmico em sua infância, junto ao tema do pai-mito.
Em um dos seus livros, ele confessa, não sem humor:
“... O caminho da vida do meu pai ocupava o mesmo terreno que um livro que minha mãe comprou uma vez para mim, um livro chamado “Origens”, uma coleção de histórias da Criação de todas as partes do mundo, histórias de Gênese e da árvore na qual havia nascido o homem, Prometeu e o presente do fogo, a tartaruga da lenda hindu que flutuava no espaço, sustentando o peso do mundo sobre as suas costas. Mais tarde, quando fiquei mais acostumado ao caminho estreito para a felicidade a ser encontrado na televisão e nos filmes, eu ficava perplexo com várias questões. Em que se apoiava a tartaruga? Por que motivo um Deus onipotente permitiu que uma serpente causasse tamanho sofrimento? Por que meu pai não voltava? Mas com cinco ou seis anos de idade eu estava satisfeito com deixar estes mistérios distantes intactos...”. [11]

Mãe Universalista e Anti-Dogmática.
Foi a mãe de Obama, branca e norte-americana, que lhe transmitiu na vida diária a visão inter-religiosa e universalista, assim como o hábito diário do auto-treinamento e da auto-disciplina. Ela mantinha uma distância crítica das religiões dogmáticas, assim como faz a teosofia clássica e original, enquanto a pseudo-teosofia, lamentavelmente, cria versões próprias da religiosidade exotérica, com seus dogmas e sacerdotes.
Barack escreve que seus avós passaram à sua mãe uma combinação de racionalismo com jovialidade, e acrescenta:
“As próprias experiências de minha mãe como criança sensível e amiga dos livros, que crescia nas pequenas cidades do Kansas, Oklahoma e Texas, apenas reforçaram o ceticismo que herdara. As lembranças dos cristãos que povoavam sua juventude não eram das mais agradáveis. Ela ocasionalmentese recordava dos pregadores que baniam três quartos da população mundial por considerá-los pagãos ignorantes condenados a passar a vida eterna em maldição – e que insistiam que a terra e o céu foram criados em sete dias , com todas as provas geológicas e astrofísicas dizendo o contrário. Lembrava-se das mulheres respeitáveis da igreja, sempre tão rápidas em evitar as pessoas que não correspondessem aos seus padrões de decência, apesar de elas próprias ocultarem segredinhos sujos; dos pastores que proferiam epítetos raciais e ludibriavam os trabalhadores para tirar deles todo o dinheiro que conseguissem.”

Tal mediocridade “religiosa” não ocorria por acaso. Há um contexto maior em torno deste tipo de estreiteza de horizontes, que não é um fenômeno local, mas constitui na verdade um problema de escala global, combatido de frente pelos estudantes da teosofia original.
A verdadeira religiosidade não pode ser transformada em prisioneira de uma instituição ou ritual, nem pode distanciar-se por um momento da filosofia ou da ciência. Ela deve, isto sim, avançar inter-disciplinarmente, unida ao livre-pensamento.
Na famosa Carta 88 de “Cartas dos Mahatmas” (Ed. Teosófica, Brasília, dois volumes) , um mestre dos Himalaias – um raja-iogue – afirma que dois terços do sofrimento humano são causados pela falsidade e pelas ilusões provocadas pelas religiões dogmáticas e sacerdotais.
Barack Obama prossegue:
“Para minha mãe, a religião organizada muito frequentemente esconde sua mentalidade limitada sob o manto da piedade; e a crueldade e a opressão, sob o da honestidade. Mas isso não quer dizer que ela não me transmitiu valores religiosos. Para minha mãe, o conhecimento de pontos importantes das grandes religiões do mundo era uma parte necessária de uma educação impecável. Em nossa casa, a Bíblia, o Alcorão e o Bhagavad Gita ficavam na prateleira juntamente com os livros da mitologia grega, norueguesa e africana. Na Páscoa ou no Natal [minha mãe] me arrastava para a igreja, assim como para templos budistas, para a celebração do Ano Novo chinês, para santuários xintoístas ou para antigos locais de rituais hawaianos. Mas fui educado para entender que isso não exigia nenhum compromisso de longo prazo da minha parte, nenhum esforço introspectivo maior ou autoflagelação. Para minha mãe, a religião era uma expressão da cultura humana; ela não explicava a origem da humanidade, era apenas uma das muitas formas – e não necessariamente a melhor maneira – de o homem tentar controlar o desconhecido e entender as mais profundas verdades sobre nossa vida. Em suma, minha mãe via a religião pelos olhos da antropóloga que ela viria a ser; era um fenômeno a ser tratado com respeito, mas também com desapego. (.....) E, apesar do seu secularismo, minha mãe era de muitas formas a pessoa mais espiritualizada que conheci. Tinha um instinto inabalável para a bondade, a caridade e o amor, e passou grande parte da sua vida agindo de acordo com estes instintos, às vezes em detimento de si mesma. Sem a ajuda de textos religiosos ou autoridades externas, trabalhou muito para transmitir a mim os valores que muitos norte-americanos aprendem na escola dominical: honestidade, empatia, disciplina, capacidade de postergar a gratificação pessoal e trabalho duro. Enfurecia-se com a pobreza e a injustiça, e desprezava aqueles que eram indiferentes a ambas.” [12]

Uma Visão Racional e Universalista.
Barack construiu sua vida sobre este alicerce filosófico e emocional, intelectualmente profundo mas também inseparável de atitudes práticas e concretas.
Em suas obras, o leitor encontra passagens em que ele faz, de várias formas, uma declaração de princípios.
Não é difícil perceber que o raciocínio de Barack está baseado em uma visão ampla e universal que pode ser qualificada de claramente teosófica no sentido clássico da palavra. Ele afirma:
“... Dada a diversidade crescente da população norte-americana, os perigos do sectarismo nunca foram maiores. O que quer que já tenhamos sido, não somos mais apenas uma nação cristã; somos também uma nação judaica, muçulmana, budista, e uma nação de descrentes.”

E prossegue:
“Mas presumamos que só tivéssemos cristãos dentro dos limites das nossas fronteiras. Que cristianismo ensinaríamos nas escolas? (....) Que passagens do Evangelho deveriam guiar nossa política pública? Deveríamos seguir o Levítico, que sugere que não há nada de errado com a escravidão e que comer moluscos é uma abominação? E quanto ao Deuteronômio, que sugere apedrejar seu filho caso ele se desvie da fé? Ou deveríamos nos limitar apenas ao Sermão da Montanha – uma passagem tão radical que é duvidoso que nosso Departamento de Defesa sobrevivesse à sua aplicação?”

Definitivamente, a crença cega na letra morta deve ser abandonada.
Os princípios essenciais devem ser percebidos, e eles estão além das formas visíveis. Obama conclui propondo a opção pelo bom senso:
“O que nossa democracia deliberativa e pluralista exige é que pessoas motivadas religiosamente traduzam suas preocupações para valores universais, não determinados pela religião. Isto exige que suas propostas estejam sujeitas a discussões e abertas à razão.” [13]

NOTAS:

[1] “Theosophical Articles”, William Q. Judge, The Theosophy Co., Los Angeles, 1980, edição em dois volumes, ver vol. II, p. 124.

[2] “Change We Can Believe In - Barack Obama’s Plan to Renew America’s Promise”, livro com o programa de governo e sete discursos de Obama, publicado por Three Rivers Press, New York, 2008, 274 pp., ver pp. 265-266.

[3] A Alemanha é um dos países do mundo em que há mais consciência ambiental. A própria Chanceler atual, Angela Merkel, têm uma longa trajetória pessoal de compromisso com a preservação do meio ambiente.

[4] “Change We Can Believe In”, obra citada, p. 267 a 269.

[5] “Change We Can Believe In”, obra citada, pp. 198-199.

[6] “Change We Can Believe In”, obra citada, pp. 201-202.

[7] “Change We Can Believe In”, obra citada, p. 228.

[8] Veja, por exemplo, “The Collected Writings”, Helena Blavatsky, TPH, Índia, volume III, pp. 55-61 e pp. 286-287. E também “The Collected Writings”, volume IV, pp. 439-443, entre outros textos.

[9] “Dreams From My Father”, Barack Obama, Three Rivers Press, 1995 e 2004, New York, 458 pp., ver p. 17.

[10] “Dreams From My Father”, Barack Obama, obra citada, ver p. 09.

[11] “Dreams From My Father”, obra citada, p. 10.

[12] “A Audácia da Esperança”, Barack Obama, Larousse do Brasil, SP, 2007, 400 pp., ver pp. 221, 222 e 223. Nesta citação, segui a edição original em língua inglesa nos casos em que a versão brasileira está inexata. Ver “The Audacity of Hope”, Three Rivers Press, 376 pp., 2006, pp. 203-204.

[13] As citações feitas nestes últimos parágrafos vêm de “A Audácia da Esperança”, obra citada, pp. 236-237.

Sobre a transição mundial e a renovação do atual processo civilizatório, veja o texto “Al Gore e a Tradição Esotérica”, de Carlos Cardoso Aveline, na seção “Crise Climática Global e Mudança de Civilização” do site www.filosofiaesoterica.com. O link direto do artigo é: http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=470

Al Gore foi vice-presidente dos EUA e é um dos vencedores do Prêmio Nobel da Paz de 2007.

16 outubro 2008

Mensagem do Mestre Pleiadiano Adamus através de Zingdad.

Introdução de Zingdad:
- No dia 11 de agosto fiz uma canalização de Adamus sobre o Livro de Toth que incluiu uma das informações mais surpreendente que eu já canalizei até agora. Adamus me revelou de repente que a Federação Galáctica quer fazer o Primeiro Contato oficial este mesmo ano.Vejam que minha mensagem não é chocante e sim coerente com o que li de muitos outros canais que se apresentam com a mesma informação. Acrescentarei essa informação depois da conversação com Adamus.

*Zingdad:
- Olá Adamus.

*Adamus: - Olá de novo meu jovem amigo.
*Zingdad: - Desejava conversar com você outra vez sobre a próxima aparição de uma grande nave de luz. Poderia repassar o material outra vez, dizendo tudo desde o começo para meu novo fórum de amigos?
*Adamus: - Sim, certamente. Tratarei de contá-lo desde o começo. Nós, da civilização pleiadiana, somos uma de muitas raças de seres que estamos no espaço e isso implica que temos naves que podem atravessar as enormes distâncias do espaço. As outras raças do espaço com as que nos relacionamos possuem um acordo mútuo, como nós, de "ajuda" a outros seres e com a "não intervenção", e, por conseguinte fomos convidados a unir-nos a uma organização chamada Federação Galáctica de Luz. A Federação Galáctica esteve envolvida muito diretamente em seu planeta de muitas, muitas maneiras, durante a história completa de seu planeta. Nos últimos tempos têm trazido uma grande quantidade de naves ao entorno de seu planeta com o fim de ajudar em numerosas tarefas sutis. Posso enumerar algumas: ajudar no equilíbrio de sua magnetosfera; trabalhar contra suas tendências destrutivas mediante a anulação de explosões nucleares e similares; na transmissão e equilíbrio de freqüências de luz que ajudam no processo de ascensão, limitando severamente as atividadesnegativas de outras raças especiais de auto-serviço egoísta, e assim sucessivamente. A lista é longa. O fato é que estivemos aqui, nos arredores de seu planeta, durante muito tempo, trabalhando muito duro para ajudar em seu bem-estar, embora vocês não saibam nada disso. Vocês já sabem que podemos trabalhar através de diferentes densidades da existência e nos sediamos em outras densidades distintas das suas, por isso não somos observados. Isto foi importante, já que nossas políticas não intervencionistas estabelecem que não nos forcemos sobre uma população que não o peça e que não esteja preparada para nossa chegada. Mas agora, nos últimos anos, a consciência sobre seu planeta mudou. Por muitas razões. Uma delas é que apareceram sobre seu planeta muitas outras raças espaciais de inclinação egoísta. Eles não fazem parte dos estatutos de nossa Federação Galáctica e por isso agiram com impunidade. Eles conseguiram assinar um acordo com o governo americano, há muitos anos, que, basicamente, deu-lhes acesso a seu planeta em troca de segredos militares úteis. Isto se virou agora contra eles. Procuraram ser sigilosos em suas interações com os humanos terrestres, mas cometeram muitos enganos. Atualmente o interesse da população sobre eles aumentou muito e as perguntas começaram. Com isso a consciência de luz aumentou radicalmente no planeta. Vocês já não estão dispostos simplesmente a acreditar em tudo o que lhes contam seus governos. Vocês já não estão dispostos a ser conduzidos como cordeiros ao matadouro dos deuses do medo e da guerra. Vocês estão pensando por si mesmos e fazendo perguntas. Portanto, ao longo deste caminho, muitos devocês começaram a recordar vidas vividas entre nós nas estrelas, enquanto que outros aprenderam a nos conhecer através da mente. Ou, em um estado elevado de consciência, vocês abriram sua percepção para nossas naves em densidades vizinhas. Qualquer que tenha sido o meio, vocês começaram a tornarem-se conscientes de nós. Estávamos esperando. Comprometemo- nos com entusiasmo com qualquer pessoa que nos veja com agrado. Através de muitos tipos de intervenção não invasiva, como o fenômeno dos círculos de colheita (crop circles), lentamente mudou a mentalidade dos habitantes terrestres. E agora estamos aqui em um momento onde um número importante da população terrestre está preparado para saber de nossa existência e aberto à possibilidade de que possamos ser pacíficos, carinhosos e de intenção positiva. Apesar de todos os esforços das "cabalas do poder" (os safados do poder) de nos pintar como insetos maus para ser temidos, sua população está disposta a conhecer nossas boas intenções. E, portanto chega o momento. Estamos dispostos a fazer uma exibição. Faremos isso logo.
*Zingdad: - Que forma vai tomar a exibição?
*Adamus: - Vocês podem preparar-se para ver uma única nave-luz muito grande voando sobre determinadas zonas muito povoadas de seu planeta. Voará lentamente e será visível sobre essas zonas durante o tempo suficiente para que vocês consigam vê-la detidamente. Não haverá mais apenas os "pequenos brilhos na extremidade do olho"... Esta vez vocês poderão deter-se e olhar fixamente. Calmamente. Poderão tirar fotografias e fazer vídeos. Poderão chamar seus amigos e vizinhos para que olhem. Estará no céu durante muito tempo, e se moverá lentamente durante uns dias através de muitos lugares do mundo, de modo que não haverá chance de que alguém (algum meio informativo, por ex...) possa dizer que não é o que é. Será uma visão inequívoca!

(Nota do tradutor. - Se acontecer isto virão (como sempre) os "cientistas" lacaios do Sistema, dizendo que se trata de um "balão meteorológico" , ou do gás metano dos pântanos, ou dos fogos de San Telmo, ou de uma nuvem de plasma, ou de uma projeção de raios laser, ou do planeta Vênus amplificado por uma ilusão de ótica da atmosfera, ou uma alucinação coletiva, ou quem sabe que desculpa mais lhes ocorrerá... Levam toda a vida retorcendo a mente para negar esta evidência. Acham que somos tolos.)


Vocês não só verão a nave, mas ela também ficará na tela da televisão. Assegurar-nos- emos de que seja bonita de olhar, e com um desdobramento de luz agradável e focado sobre sua superfície. Também realizará acrobacias. Umas poucas voltas, e assim sucessivamente, o que será muito impressionante devido seu tamanho. Vejam que se trata de uma grande nave que escolhemos para esta apresentação. Mede alguns quilômetros.
*Zingdad: - Caramba! Não posso nem sequer imaginar uma nave desse tamanho no céu!
*Adamus: - Sim, é importante que tenhamos escolhido uma nave competente. Podem ver que sua "cabala terrestre" está conchavada com outros seres que têm tecnologia de vôo espacial. Isto é tudo que eles desejam. Eles tentarão fazer algo para evitar que isso aconteça , e se eles não puderem detê-lo, farão algo para abortá-lo, e se não conseguirem isso, eles farão algo para fazer que pareçamos atacantes ou invasores alienígenas de seu planeta.Assim, escolhemos uma nave muito grande e avançada. Uma das mais avançadas de nossa frota. Isto significa que não só podemos repelir qualquer intento de ataque, como também fazê-lo sem contra-atacar. Vocês não verão nossa nave adotando medidas agressivas, independentemente do que ocorra. Portanto, qualquer provocação será evidente pelo que é: um ataque contra nós. Não haverá absolutamente nenhuma possibilidade de confusão.
Mas, vai além disso. Esta nave particular tem a capacidade de frustrar um ataque de alguns modos notáveis. Não esperamos ser atacados absolutamente, mas nos preparamos para cada eventualidade. O mais importante para nós - o objetivo principal - é que ninguém seja prejudicado absolutamente. Para isto é que nos esforçamos. Há outra razão para que utilizemos uma nave tão grande. Sua "cabala terrestre" (governo americano) tem algumas naves ao seu dispor. Utilizarei sua língua vernácula e as chamarei "discos voadores". Estes pequenos e horríveis dispositivos de lata podem se confundir com nossas naves, e às vezes se confundem, quando são vistos por seus olhos humanos terrestres, pouco acostumados com o aspecto de nossa tecnologia. Desejamos que dêm uma boa olhada em nossa tecnologia, de modo que se elimine a possibilidade de que vocês pensem que são nossas, essas latas de sardinhas voadoras. Vocês conhecerão nossas naves quando as virem. Nossas naves são luz viva. São belas e elegantes, e se movimentam totalmente em silêncio. Elas ressonarão com seu coração quando as virem. Nunca mais se confundirão sobre "quem é quem".
*Zingdad: - OH! Estou muito entusiasmado com isto agora!
*Adamus: - Não tem nem idéia, jovem querido amigo! Nós estamos ainda mais entusiasmados. Não podem compreender quanto desejamos este momento e quantos preparativos foram feitos para isso.
*Zingdad: - Então, quando? Você disse anteriormente "antes do final do ano". Após, encontrei outros canais que parecem estar muito seguros sobre o mês de outubro. Portanto, quando?
*Adamus: - Este seu querido amigo Adamus se tornou um pouco mais conservador em suas informações do que muitos outros da equipe da Federação Galáctica...(rsrsrs). Sim, é certo que temos previsto fazê-lo em outubro mas temos que ter em conta as exigências do momento. Trata-se de uma coisa incrivelmente delicada. Estamos profundamente preocupados com o que a oposição possa vir a tentar fazer e por isso é possível que se precise trocar a data. Não desejaria que vocês se sentissem frustrados se lhes dou uma data e ela não se materializa. Sou muito consciente de sua luta interna lançando esta informação. Você está pondo em jogo sua credibilidade pessoal ao me permitir canalizar esta informação através de você. Mas agora, pela primeira vez, ocorrerá ou não um acontecimento que fará com que as pessoas digam que "as canalizações de Zingdad se tornaram realidade!" ou "suas canalizações são falsas".

(Nota do tradutor.- Este tradutor também é muito consciente de que coloca sua credibilidade ao traduzir mensagens que dão datas que não se cumprem. Por isso aconselho sempre que não acreditem em nada cegamente, para evitar decepções, mas aceitem-no como possibilidade pendente de confirmação ou desmentido).


Quero trabalhar nisto com vocês cuidadosamente pois não desejo que duvidem. Portanto, de todos os modos, confirmarei o plano para meados de outubro, mas pedimos clemência se a data necessitar um ajuste. Mas vamos agraciar seus céus com nossa nave. Isso eu o asseguro.
*Zingdad: - Sim, obrigado pela consideração. É uma coisa muito delicada publicar isto. Mas a informação que recebi de você e de outros seres espirituais melhorou tanto minha vida que inclusive se tudo isto for mentira, ainda é a melhor coisa que terei feito.
*Adamus: - Me alegro de que você o sinta desse modo.
*Zingdad: - Mas esse é um debate para outro dia. Agora quero perguntar sobre onde será visível a nave? Quê cidades?
*Adamus: - Este é um ponto sensível. Você perceberá que nenhum canal dará esta informação. É estrategicamente importante manter a oposição adivinhando. Eles não devem poder preparar-se para isso. Se eles souberem os lugares exatos podem ser capazes de adiantar-se ao que planejamos, e fazer nossa vida um pouco mais difícil. Portanto, esta informação será retida até termos a certeza de que eles não possam fazer nada a respeito. O que direi é isto: numerosas cidades grandes terão uma boa visão, mas evitaremos zonas onde a represália de seus militares possa ocasionar prejuízos a sua gente.
*Zingdad: - Ok, de acordo.Então, há algo que possamos fazer para ajudar a seus planos?
*Adamus: - Obrigado por fazer essa pergunta muito importante. Gostaria que todos ficassem atentos às seguintes considerações:

- 1 ) Confiem primeiro em seu próprio coração. Por favor, imploro a vocês que se abram à possibilidade de que a aparição de nossa nave só poderia ser um bom sinal. Considerem a possibilidade de que pudéssemos ser seres de amor, que vêm para ajudá-los, e a seu planeta, a avançar para um futuro brilhante. Assim, quando aparecer a nave, olhem-na. Olhem-na realmente com os olhos, a mente e o coração abertos. Olhem e julguem por si mesmos o que pensam que é nossa intenção e natureza. Vejam como nos comportamos. Vejam nossa tecnologia, que está, até agora, muito além da sua. Por isso ela poderia ser "inconcebível" para os pouco despertos. Vejam que poderíamos tomar seu planeta militarmente, se o desejássemos, sem nenhuma dificuldade. Vejam que seus militares estariam absolutamente incapacitados para nos deter.
E vejam que não o fazemos. Vejam que o que estamos fazemos é uma abertura amistosa e inclusive carinhosa. Como se disséssemos: "olá vizinho". Vejam que nossas intenções são amistosas, não porque devam sê-lo, mas sim porque esta é nossa natureza.
- 2) Se estiverem preparado para isso (ou já estão conosco) então por favor ajudem a outros a superar seus medos. Podem fazer isto compartilhando estas mensagens canalizadas com todos seus amigos. Mantenham intacta sua credibilidade. Compartilhem- no como um ponto de debate ou inclusive como uma brincadeira.
É de vital importância para sua segurança que vocês não se encham de terror. Necessitamos que vocês estejam abertos, ao menos a olhar, antes de "entrar em pânico"... Necessitamos que compartilhem esta mensagem. Simplesmente ajudem a acalmar as pessoas e evitem o pânico.
- 3) Àqueles de vocês que meditam ou rezam ou participam de buscas espirituais, solicito-lhes amavelmente que trabalhem este acontecimento em seu processo espiritual. Por exemplo, se meditarem, então desejem visualizar esta enorme e bela nave de luz por cima da cabeça de toda a gente em terra olhando-a com alegria, assombro e deleite. Mas, por favor, enviem energia carinhosa positiva aos seres humanos da Terra que presenciem este acontecimento. Por favor, façam isto regularmente. Seria apreciado. E também podem solicitar visões de sonho! Experimentem isto: antes de dormir mantenham firme a seguinte intenção:"Desejo ver em meus sonhos a nave de luz voando sobre o planeta Terra, ser parte da presença alegre deste acontecimento, e recordar este sonho quando despertar". Tentem-no. Colocamos as imagens deste sonho muito energicamente no filtro de consciência. Seria divertido que vocês o recebam, e isso nos ajudaria, já que isto ancoraria as associações positivas inclusive com mais força sobre o planeta.
- 4) E por último, o dia do acontecimento. Estejam, por favor, muito vigilantes para ajudar às pessoas que mostrem sintomas de medo extremo. Ajudem-nas com carinho. E visualizem realmente que esta resposta de medo extremo é muito, muito mínima.

*Zingdad:
- Estou-me emocionando cada vez mais! Então, Adamus, tudo o que posso pensar ainda é perguntar "o que passará então" ? O que foi planejado para depois do sobrevôo?
*Adamus: - Daremos aos habitantes do planeta Terra um pouco mais de tempo para serenarem-se. Isto ocasionará uma mudança enorme em sua consciência, passo a passo. Há um bom número de seres sobre o planeta Terra agora mesmo que despertarão de repente para recordarem quem são e o que vieram fazer aqui. Eles passarão à ação e farão o que devem fazer. Este acontecimento catalisará grandes mudanças. Esperem que sejam "implodidos" os velhos sistemas apoiados na "escuridão". Esperem mudanças maciças em seus sistemas planetários. Seus sistemas financeiros e políticos, e assim sucessivamente, mudarão radicalmente e muito rapidamente. Algumas destas mudanças trarão consigo algum tipo de mal-estar até que sejam implantados os novos sistemas. Esperem alguns transtornos, mas, por favor, não tragam o medo à festa! Tragam à confiança e o amor. Estejam preparados para ajudar a seus companheiros humanos e ter um coração generoso. Estas mudanças serão muito rápidas. Estaremos supervisionando a situação muito de perto e ativamente. Quando considerarmos que seja correto, necessário, e para o bem maior de todos, aterrissaremos e faremos contato pessoal. Logo vocês se reunirão conosco e poderemos nos falar cara a cara. Mas agora não tenho meios de lhes dizer quando será isso. Primeiro vamos nos ocupar deste primeiro acontecimento.
*Zingdad: - Ok. Tudo isso é uma informação muito sensacional, obrigado Adamus.
*Adamus: - Querido amigo. Sou eu quem agradece. O que você fazem agora para espalhar esta informação é uma grande bênção. Você pensa que um pequeno número de pessoas lerá isto, mas você não compreende ainda como funciona a consciência. Isto é poderoso de maneiras que vocês não compreendem. Também quero dizer que esta ação de nosso sobrevôo e chegada final entre vocês é em resposta a seus inumeráveis pedidos. Quase cada habitante sobre da superfície do planeta pediu nossa ajuda em voz alta em um momento ou outro, ou de uma ou outra maneira. Vocês suplicaram a intervenção positiva aos céus, ou aos anjos, ou a Deus, ou aos 'homens do espaço', ou a qualquer outra pessoa que viesse e lhes ajudasse aesclarecer ou limpar a confusão que se está fazendo em seu planeta. Bom, enfim, somos da Federação Galáctica, somos seres da Luz e conhecemos nossa unidade com a Fonte. Estamos em harmonia com a energia Crística, somos parte do que vocês chamariam os 'anjos do reino'. Atrevo-me a dizer que estamos aqui em resposta às suas orações!Minha última reflexão é a seguinte. Desde nossa perspectiva sabemos que isto é certo. Vocês são nós. Realmente isto é certo para nós, no nível mais profundo e fundamental. Vocês são nossos filhos e nossos pais, porque vocês vêm desde dentro de nossa consciência e nos ajudam a nos recriar a nós mesmos mediante suas ações. E vocês são um conosco já que estamos conectados intimamente por sermos parte da unidade do Todo.
Dito isto, só podemos desejar o melhor para vocês. Amamo-lhes muito mais do que possivelmente podemos expressar em palavras.
*Zingdad: - Sinto isso Adamus. Realmente. Desejo a você também. Obrigado por esta comunicação.
*Adamus: - Obrigado amigo. Continue expandindo sua Luz onde quer que esteja.

07 outubro 2008

OVNI em 14 de outubro de 2008


Temos um tema interessante a ser explicado e interpretado, que tem alertado muitas pessoas, que é referente a aparição de uma enorme nave da Federação Intergaláctica, anunciada para o dia 14 de outubro de 2008. Bom essa situação é real, mas antes devemos entender todo o contexto que esta por trás dessa situação.
Já se somam centenas de casos de avistamentos de naves no mundo todo, vídeos já estão disponíveis na internet e demais meios de comunicação, portanto este tema já é do conhecimento de milhares de pessoas interessadas no fenômeno UFO. No entanto aqui temos uma situação diferenciada pelo meio que foi enviada as pessoas esta nova comunicação em caráter mundial.
Normalmente as hierarquias relativas a linha da Federação estão submetidas a diversos setores estelares e diferentes comandos estelares, o que gera diferenças no entendimento das canalizações. Irmãos da TERRA, existem centenas de grupos estelares que possuem navegação estelares, muitos dos quais já abordei em palestras e em livros. Nem todos pertencem ao senso amoroso da energia CRISTICA. Isso já é uma informação que sei que a maioria já entendeu. No entanto quando se fala da Federação, temos que entender que existem centenas de comandantes e comandos subordinados a diferentes comandantes, que dentro de sua interpretação dos fatos, fazem escolhas referentes a melhor forma de agir em favor da humanidade.
Esse aspecto esta em cheque com muitas das definições escolhidas pela liderança da Confederação INTERGALÁCTICA e agora com a participação ativa da Confederação Multidimensional. Essas 2 estruturas estão em ação conjunta atuando em diferentes níveis acima da 12D, para ajudar a humanidade e aos mestres para o despertar e ajustar as condições necessárias para o salto quântico da TERRA e da humanidade que esteja preparada para isso. Poucos serão os escolhidos, frase bíblica que já esta se fazendo notar claramente.
A questão não é o aparecimento ou não dessa nave da Federação, e sim a postura que a humanidade terá perante esse e muitos outros fenômenos que já foram aceitos e autorizados pelo Conselho Evolutivo do setor ao qual a TERRA faz parte. Conselho esse que atua por orientação conjunta aos interesses da Confederação e dos Anciões de Dias Cristicos, ligados ao Senhor Micah e suas delegações.
Para que essa nave se manifeste existem alguns aspectos a serem considerados, que podem atrasar essa situação ou ate mesmo intensificar sua ação em outros momentos, que são referentes ao aspecto psíquico da humanidade e as questões que isso terá como repercussão na psique humana e na sociedade religiosa. As forças armadas do mundo todo, estarão ativando seus aviões e outros sistemas de defesa, o que não impossibilita a presença da nave, mesmo com os equipamentos HARP sendo apontados para essa e outras naves, como já ocorreu, mas as ações políticas e tecnológicas do SGS e dos grupos coligados é um fator que esta sendo avaliado de forma delicada. Pois haverá retaliações de todas as partes, para manter a humanidade alienada em relação a esse fato. O pânico e outros fatores serão mais favoráveis as forças sinistras do que as forças da luz e do amor. Por esse motivo essa deliberação não partiu das esferas da Confederação, pois a maior parte da humanidade ainda não esta pronta, para tal aspecto de ordem mundial. Por esse motivo os avistamentos são de ordem localizada e em menor grau, para gradualmente despertar as pessoas certas no momento correto de cada uma delas.
Esta nave que foi apresentada a canalizadora da Austrália, pertence ao grupo de naves de classe media denominada ASHURAN II , que é uma nave mãe conjunta de 3 grupos estelares que devera apresentar sua estrutura. Isto já tinha sido definido pelo comando maior da Federação, porem não aprovado por todos, devido as conseqüências que isso trará para a humanidade. Muitos necessitam disso, outros irão a loucura, portanto existe uma divisão interna na avaliação dessa atitude neste momento que antecede aos ajustes climáticos e energéticos antes do ano de 2012. No entanto o projeto é real e devera ser cumprido mesmo sem a aprovação da Confederação, que aceita essa ação, mas prefere que ocorra em um momento mais adequando energético para a humanidade.
As ações dos SGS serão tecnologicamente direcionadas para procurar remover evidencias e aplicar golpes tecnológicos na mídia e demais meios de comunicação, para intimidar a todos os meios de comunicação a não divulgarem este e outros acontecimentos, como já ocorreu em Pirassununga em 2007 , no qual mais de 12 naves ficaram mais de 3 horas passeando sobre a base aérea. Fato que foi escondido pela mídia, como já ocorreu em muitas parte da TERRA. Esse tipo de aparição já foi feito e sempre se gerou uma condição para anular seu impacto, devido aos interesses dos anjos caídos em manter o poder.
O comandante Asher Nabham Goary é um dos representantes dessa nave que estão determinados a efetuar este e outras tentativas, para poder acelerar o despertar de uma parte da humanidade. Ele define que essa ação ajudara a criar as condições de separação do Joio e do Trigo. Mas ele sabe que ainda depende de muitos aspectos da política interestelar e dos acordos com as forças internas da TERRA e do Umbral em exílio, para que a sua ação seja coroada de êxito e de forma pacifica, sem a ação de grupos rebeldes contra a sua nave, de forma a não gerar uma impressão negativa para a humanidade.
O SGS quer inserir o pânico e medo nas pessoas, ao estilo do filme Independência Day e outros, para que as pessoas entrem na ressonância negativa desse tipo de umbral e dos respectivos filmes. Os Mestres e outros grupos estarão ajudando, mas cada ser humano terá que fazer a escolha dentro do que deseja e do que sente dentro de seu coração. O maior teste desta e de outras operações desse tipo, será o discernimento e o coração de cada um dentro do processo energético que será liberado pela memória quântica estelar de cada pessoa ao ver uma nave no céu. O mesmo ocorrera quando Nibiru e Herculovos forem visíveis a olho nú no céu em poucos anos.
A aparição ou não dessa e de outras naves, não muda o processo que cada pessoa tem pela frente. O que cada um devera prestar atenção é sobre suas emoções e o despertar interno. Esta será mais uma ação para testar a humanidade e as pessoas que se dizem canais e espiritualizadas, pois aqui será mais uma etapa para que suas conexões com a energia Cristica sejam avaliadas e as emanações da CHAMA TRINA evidenciadas pelo Comando Estelar. O próprio Asthar estará efetuando as avaliações de forma a ter um novo patamar de avaliação. A nave estará presente em plano sutil e poderá se materializar em conformidade as definições de ultimo momento, tudo em sincronicidade com outras ações do comando estelar, para ajudar a humanidade. Caso a nave não se manifeste, é porque somente em alguns planos ela poderá alcançar o êxito desejado, e as forças contrarias poderão estar usando tecnologia nociva para a humanidade, algo que o Comando Estelar não quer correr riscos desnecessários, pois sabemos que existem momentos futuros mais apropriados para tais ações. Mas aguardemos o que será definido pelo conjunto de situações mundiais e estelares.
Fiquem no aguardo e emanem luz interna, para que cada um receba o que merece dentro de seu aprendizado.

Yaslon Yas , Rodrigo Romo, 21/09/2008

04 outubro 2008

Carta ao Planeta Chan

Ashtar Sheran

Saudações aos nossos amigos do planeta Chan (a Terra).
A nossa presença e a nossa intenção tornam-se cada vez mais claras para um número crescente de pessoas sem preconceitos. Milhares de habitantes da Terra esperam com impaciência a nossa aparição visível. Por terem vocês grandes razões de acreditar que somos capazes de realizar aquilo que vocês chamam de "milagre", desejamos que seja compreendido com muita clareza que nos não temos nada em comum com charlatões que teriam de provar a realidade de sua existência. Cada gesto nosso e concebido segundo um plano bem determinado. Falo em nome de todos nós, que estamos comprometidos nesta missão bastante ingrata de dar assistência aos habitantes assediados do planeta SHAN (a Terra esta, de muitas formas, cercada pelas forjas do mal). Seria um imenso alívio, se nós, sob formas eterizas, formas que nos é possível utilizar, pudéssemos aterrizar simultaneamente, em todas as partes do globo
terrestre, pondo fim a absurda discórdia e a ódios irreconciliáveis que anulam o esforço comum para a paz.
As instruções que recebemos e os nossos princípios nos impedem, no entanto de agir assim. Uma resolução prévia, tomada pelos próprios habitantes da Terra deve preceder a nossa entrada maciça em cena. (Peçam e receberão). Só então nossos poderes superiores, que ultrapassam em muito que vocês tem atualmente, poderão ser utilizados. Sim. Penso de fato na bomba H e em outros explosivos terrivelmente perigosos. Uma coisa e fabricar e fazer explodir tais engenhos infernais, mas onde está o mortal que resolveu o problema de evitar tais explosões ou de reduzir o seu efeito a nada? Tal pessoa não existe no planeta SHAN. Como ousam, então, com tais ações, liberar uma força de tal amplitude sem ter a menor idéia de como controlá-la? Só um intelecto tão infantil pode conceber um procedimento tão insensato. Terão ao menos observado
sériamente os resultados dos fenômenos no vasto domínio da natureza??? Um grande número de mortais suficientemente inteligentes põem continuamente em movimento ondas de pensamentos e sentimentos destrutivos. Essas vibrações perturbadoras percorrem longas distancias e causam continuamente agitações no éter. Vocês pensam que essas discórdias liberadas por vocês e por milhões de seus semelhantes não tem nenhum efeito sobre forças inanimadas? O que vocês chamam de doenças não existem, por assim dizer, em nossos planetas, porque nos eliminamos as suas causas. Uma vez que esses deslizes e ações nefastas, assim pesadamente carregadas, disseminam nos planos visíveis e invisíveis as causas da guerra, como esperam os responsáveis poder escapar aos erros e as suas consequencias? O que desejo tornar claro é que nós, os Homens do Espaço, seja qual for o modo em que possamos temporariamente servir, temos o compromisso, pelo juramento mais
solene, de manter as Leis Universais, únicas responsáveis pela preservação da vida em todos os níveis de consciência. Um desvio dessas leis fixas, justas e imutáveis equivaleria a perda de privilégios que conquistamos com os nossos esforços ininterruptos. Gostaria, porém, de dar um conselho a vocês: Moldem, o mais possível, a sua vida de acordo com os ensinamentos Daquele que desceu a Terra ate entrar em contato com os mortais por meio de uma manifestação física. Na qualidade de amigo e colaborador de vocês, a serviço do Rei dos reis, que age do alto, nós os saudamos e nos esforçaremos por libertá-los daqueles que procuram oprimi-los e submete-los a um regime de dominação destrutiva. Estamos vindo todo o tempo inteiro como defensores ou libertadores. Para começar uma série de revelações sobre o que acontecerá com a atividade daqueles que estão aprisionados em uma gaiola de carne e dos que serão seus associados no plano terrestre, é preciso que vocês compreendam que os seus amigos cósmicos possuem corpos de transposição, isto é, corpos que podem se manifestar de diferentes formas (assim como a água pode se manifestar em estado de vapor, de neve ou de gelo, segundo as condições atmosféricas naturais ou artificiais). É isso que nos permite ajudar os mortais. Como vocês as vezes esquecem, a guerra se desencadeia violentamente nos planos astrais simultaneamente com sua expansão no plano terrestre. O fato de que tantos homens foram mortos, mas continuam a viver no plano astral da mesma maneira, fará com que vocês compreendam a dificuldade de nossa tarefa. Atualmente, milhares de almas procuram seguir a senda da evolução espiritual. Se nos não interviermos, elas serão condenadas a ser arrastadas às sendas descendentes que levam a miséria e a degradação. Não valerá a pena lutar durante alguns meses em um conflito desesperado entre as trevas e a luz, entre o ódio e a coragem sobre-humana, para poder assegurar aos homens atuais a possibilidade de prosseguir na sua evolução espiritual? Afirmo que a vitória não dependerá em absoluto de uma vantagem material nem de um número superior de armas que levam os homens sábios a pensar que atingiram um conhecimento profundo e que polarizaram o poder secreto da Energia Cósmica. Devo dizer que não é assim. Por um ato "divino", como os mortais jamais viram ate hoje, uma conclusão rápida e irrefutável, poria fim a isso.
Que o planeta de vocês deposite a sua confiança no único poder capaz de libertá-lo do seu destino iminente, pois não está no poder de nenhum chefe terrestre pôr ordem em toda a Terra. O consentimento imposto pelo medo e pela forca de nada vale diante da lógica fria e da lealdade profunda em relação as concepções superiores. Uma longa e árdua campanha foi empreendida contra as forcas negras, que partem do invisível, atingindo
os habitantes terrestres, e sem serem por eles percebidas, os pervertem, fixando-lhes deveres engenhosos de uma maldade diabólica, a fim de submetê-los a mais abjeta escravidão sob o seu comando único. Como conseqüência benéfica dessa campanha ininterrupta no plano astral, dirigida contra as forcas negras e as hordas pervertidas dos mortais, tornou-se possível agora transferir essa batalha para o plano físico possível, onde os humanos podem mais eficientemente defender-se, e onde os resultados são mais tangíveis. Isso não poderá ocorrer sem desconforto físico e sem sofrimento, mas a vitoria será obtida. Os mortais devem passar por suas provas. Que importa o sofrimento de um bom número de vocês durante essa fase final da transformação do mundo, já que todos os que permaneceram justos e firmes, em qualquer campo em que se encontrem, compreenderão depois, que prestaram um inestimável serviço ao Mestre e as suas legiões conquistadoras vindas do espaço?
Eles terão, assim, permitido a essas legiões atravessarem a impenetrável densidade do envoltório eterizo da Terra para trazer o triunfo e a forca as potências amigas do planeta SHAN. Operar-se-á, então, uma rápida mudança na superfície da Terra e nos seus habitantes. A cada hora, as próprias potências do mal desvendarão os seus desígnios e essas revelações levarão os humanos a uma decisão rápida: a de derrubar as falsas leis, substituindo-as pôr verdadeiras concepções de ação construtiva.
Assim, a nossa presença e os nossos desígnios não têm outro fim se não o de vir em auxílio de vocês, pois os seus Guardiães Invisíveis estão muito preocupados com o estado do planeta SHAN. Nos somos dez milhões de Homens do Espaço, fartamente equipados com forcas de natureza eteriza, a fim de se oporem as intenções das forcas destrutivas, tornando inofensivos os seus meios. Sabemos quais as regiões da Terra,
que estão fadadas a destruição, e logo que apareça um perigo, enviaremos a esses lugares vários milhares de "vengla" (discos - voadores; naves extraterrestres). Para dar-lhes uma idéia de como vocês estão protegidos, poderia citar inúmeros fatos onde sabotagens "premeditadas" foram impedidas graças a vigilância de nossos homens. Se ainda não se produziu a desintegração atômica em cadeia, não é porque os seus sábios saibam utilizar os átomos, é porque nos temos tido o cuidado especial de purificar a atmosfera por meio de bolas(*) de compostos químicos depois de cada explosão atômica. Os nosso meios de comunicação telepática e de observação visual, que englobam cada pessoa e cada lugar da Terra, estão alem da compreensão atual de vocês. As promessas, tantas vezes repetidas, de que aqueles que depositarem a sua confiança em Deus serão protegidos, são perfeitamente exatas. O nosso aparecimento sob uma forma física ou materialização de nossas naves aéreas depende das instruções que recebemos de bases que estão muito acima da estratosfera de vocês. Essas instruções são determinadas, em grande parte, pelos acontecimentos e pelas reações humanas.
Outros fatores desempenham também um papel, como a influencia planetária magnética, as condições astrais, as vibrações especiais provenientes das forças concentradas no interior do globo ou das regiões onde os humanos despertam diante do perigo e fazem tentativas desesperadas para dele se livrarem. Essas últimas considerações são, talvez, o elemento mais poderoso que leva as nossas forças para eles. Mas, eles próprios, os humanos, devem tentar conquistar a sua liberdade antes que possamos vir e seu auxilio. Nos estamos vindo como libertadores ou defensores e esperamos instruções para uma missão mais agradável. Poderemos, então, misturar-nos livremente com vocês, iniciando-os em tantas delicias e
num bom numero de privilégios que possuímos. E não cabe a vocês, por sua própria colaboração, apressar esse dia feliz? Esperamos que sim. Vocês querem acreditar firmemente em nossa existência, assim com em nosso desejo impessoal e desinteressado de servi-los? Quanto mais cedo esses dois fatores forem aceitos pelos homens em geral, mais rápidamente e mais facilmente poderemos atingir as nossas metas e menos vidas se perderão. Estamos nos apressando para salvar todas as almas que quiserem adaptar-se as transformações gloriosas exigidas pela Nova Era.
Alguns de vocês serão retirados de seu planeta a fim de ajudar por algum tempo os planos invisíveis, como milhares o fazem atualmente. Honra aqueles que, por intuição divinamente inspirada, podem captar a verdadeira significação da nossa missão. Qualquer esforço de nossa parte para adquirir seja o que for dos valores de seu planeta SHAN seria imperdoavelmente impuro e vil, tendo em vista

que uma grande parte dos habitantes de seu planeta esta em lamentável situação de penúria e subnutrição.
Temos a intenção de ampliar os seus recursos e não de diminui-los. O contraste que ha entre as condições harmoniosas de nossos próprios planetas e a desordem caótica que existe em toda a parte onde vemos a vida tal como ela é vivida no planeta SHAN, é extremamente doloroso de observar.
Devo dizer que a incapacidade de todos, salvos a de um punhado de homens, de poder captar pelo menos uma visão efêmera da Mensagem Espiritual do Mestre, que os teria libertado de toda a servidão material, representa uma cegueira que encheu nossos corações de angustia quanto à possibilidade de salvar a Terra da destruição total. Nós, que os vigiamos de nossos postos de observação no espaço, perdemos toda a esperança de ver o planeta SHAN, a Terra, escapar à sua morte. No que nos diz respeito, tínhamos resolvido esquecer a terra de vocês.
Mas
para o seu Salvador, a coisa era diferente. Para aqueles que acreditaram Nele, Ele fez a promessa sagrada de que voltaria para eles. Por isso, este mundo tenebroso será por Ele iluminado, apesar de todos os esforços das forcas do mal para impedir esse acontecimento. Temos confiança de que essa promessa será cumprida e nos submetemos inteiramente a direção suprema do Salvador invisível de vocês. (Ele não virá em carne para assisti-los). Quer essa assistência chegue visivelmente por meio de astronaves cuja equipagem é constituída por seres poderosos, mostrando a sua autoridade pelo uso de forcas desconhecidas dos mortais, quer esse auxilio venha por meios misteriosos e invisíveis, é certo, todavia, que os homens e as mulheres que cumprem as missões para as quais nasceram sobre a Terra receberão tudo o que for necessário para garantir o seu sucesso e para desempenhar o papel que lhes é destinado. Ninguém é capaz de avaliar no seu
justo valor a paciência e a maravilhosa indulgencia com as quais Deus suporta a fragilidade dos humanos.
Ninguém é capaz de medir Seu desapontamento quando eles recusam aceitar Seu perdão e a Sua misericórdia. Tudo o que se passa, sendo de natureza destrutiva, é o resultado da livre escolha do homem de ligar-se à senda da retrogradação que leva ao esquecimento. Esses seres retrógrados não podem existir no novo mundo que se cria atualmente. Nos próximos anos haverá "milagres" que levarão vocês a uma revisão das suas concepções sobre a natureza e a sua metamorfose. É inevitável uma era de purificação, vocês bem sabem, antes que se possa instaurar um sistema mais perfeito. Há meios para se tornar menos dolorosa uma tal purificação e a eliminação desses resíduos, emboca em diferentes partes do globo só uma completa varredura fará desaparecer qualquer vestígio das antigas abominações e seus resíduos.
Há, no
entanto, inúmeros casos em que esforços determinados são levados a efeito por indivíduos, grupos ou movimentos, para uma reforma digna da Nova Era, esforços que impedirão medidas tão radicais. Nos atravessamos os países de ponta a ponta. Encontramos uma multidão de pessoas integras, generosas e de espirito aberto. Tomamos nota de cada uma delas. Nos as observamos em casa, nos negócios, no trabalho, nas distrações, na riqueza e na desdita, em tempo feliz e por ocasião de desgraças. Em todas as ocasiões elas ficaram calmas, cheias de recursos, dando coragem e força aos medrosos e aos fracos.
Agradecemos a Deus por elas existirem. Há homens que nos consideram como destruidores. Reflitam, pois, por alguns instantes, e pensem em tudo o que os torna ansiosos, apavorados, infelizes e preocupados. O tempo, as mares dos oceanos, o ar que vocês respiram, o alimento que absorvem, a própria terra sobre a qual vocês andam afetaram as relaçõe
humanas, os negócios, os governos, o comércio, a sociedade em geral, pois o seu magnetismo está cheio de nocividade.
Todas essas coisas serão renovadas. No momento, nenhum esforço deve ser feito para se comunicarem conosco, salvo depois de um pedido especial nosso. Nós mesmos escolheremos a ocasião, o lugar e a pessoa com a qual desejarmos manter contato. No entanto, seria uma grande ajuda se vocês quisessem manter em relação a nos sentimentos amistosos e de confiança, e pensamentos de boas-vindas.
As nossas forças encontrariam, assim, uma atmosfera bem adaptada ao seu trabalho, pois elas tem necessidades destes "campos de luz" para aterrissar e repousar por alguns instantes, a fim de poderem adaptar-se às condições e às vibrações que encontrarão ao cumprirem a sua missão . Conhecemos cada um de vocês e sabemos da simpatia que vocês testemunham `a nossa missão, e queríamos que vocês soubessem a ajuda que isso representa para nós,

ter avenidas luminosas que nos permitirão atingir as regiões mais sombrias onde se deve realizar tanto trabalho. Estamos profundamente reconhecidos a vocês por sua compreensão e por sua benevolência.

ASHTAR
Comandante da frota dos Homens do Espaço.

(*) Raio bola ou eletricidade em bola: fenômeno racismo. Bola luminosa, diâmetro de 10 a 25 cm, amarela, laranja ou vermelha, as vezes com zumbido sibilante. Quente, podendo danificar objetos. As vezes se dissipa no ar e noutras causa violenta explosão (associação da eletricidade `a química). OBS: Explicação que o dicionário Aurélio da' a esse fenômeno, mas que, sabemos, e' a intervenção dos ET's.

28 setembro 2008

Rosh Hashaná. Aniversário da Criação do Mundo.

Terça-feira 30 de setembro – 1º de Tishrei - 5766
1º dia de Rosh Hashaná


O mês de Tishrei é o sétimo no calendário judaico. Isso pode parecer estranho, pois Rosh Hashaná, o Novo Ano, é no primeiro e segundo dia de Tishrei. A razão é que a Torá fez o mês de Nissan o primeiro do ano, para enfatizar a importância histórica da libertação do Egito, que aconteceu no décimo quinto dia daquele mês, e que assinalou o nascimento de nossa nação.

Entretanto, de acordo com a tradição, o mundo foi criado em Tishrei, ou mais exatamente, Adam (Adão) e Chava (Eva) foram criados no primeiro dia de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação, e é a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época.

Adão e Eva foram criados no primeiro dia de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação

Há doze meses no ano, e há doze Tribos em Israel. Cada mês do ano judaico tem sua Tribo representativa. O mês de Tishrei é o mês da Tribo de Dan. Isto tem um significado simbólico, pois quando Dan nasceu, sua mãe Lea disse: "D'us julgou-me e também atendeu à minha voz." Dan e Din (Yom HaDin, Dia do Julgamento) são ambos derivados da mesma raiz, simbolizando que Tishrei é a época do Julgamento Divino e do perdão. Similarmente, cada mês do calendário judaico tem seu signo no Zodíaco (em hebraico mazal). O mazal de Tishrei é a Balança. Este é o símbolo do Dia do Julgamento, quando D'us pesa as boas e as más ações do ser humano.
Embora cada Lua Nova seja anunciada e abençoada na sinagoga no Shabat que a precede, a Lua Nova de Tishrei não é anunciada nem abençoada, pois o próprio D'us a abençoa. O aspecto místico de Rosh Hashaná é indicado nas Escrituras: "Soe o shofar na Lua Nova, em ocultamento do dia de nossa festa."
Satan, o Acusador, não deve perceber a chegada de Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento. Esta é também uma das razões pelas quais a Lua Nova não é mencionada nas preces de Rosh Hashaná. É também um dos motivos pelos quais a primeira porção do livro Bereshit da Torá não é lida em Rosh Hashaná, embora seja apropriado lê-la, pois Rosh Hashaná é o aniversário do Homem, quando Adam foi criado.
O primeiro dia de Tishrei, que é o primeiro dia de Rosh Hashaná, jamais pode cair num domingo, quarta ou sexta-feira. Historicamente, entretanto, o primeiro Rosh Hashaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, D'us criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente - o homem. Assim, quando o homem foi criado, encontrou tudo pronto para ele.
Nossos sábios viram nisso a ordem da Criação, como a consideração do bom anfitrião que, antes de convidar um hóspede de honra, coloca a casa em ordem, prepara as lâmpadas mais brilhantes, uma refeição deliciosa, etc., para que seu convidado encontre tudo preparado. Mas também vêem nisto uma profunda lição: se o homem é merecedor, é tratado como um convidado de honra; se não o merece, dizem-lhe: "Não fique orgulhoso de si mesmo; até um inseto foi criado antes de você!"


Yom Hazicaron

O Dia do Ano Novo judaico não é apenas uma ocasião de alegria mas, um dia dedicado à oração. É chamado Yom Hazicaron (Dia da Memória) - quando todas as criaturas são julgadas pelo Criador de acordo com seus méritos.
Devemos lembrar que o Supremo Juiz do Universo é bondoso e misericordioso. Seu propósito não é punir. D'us apenas quer que sigamos as Leis e regulamentos que Ele nos impôs para nosso próprio bem.
Durante o mês de Elul, com a aproximação de Rosh Hashaná, tomamos a resoluta determinação de corrigir qualquer mal feito ou hábito descuidado do passado. Um sentimento toma conta do coração do verdadeiro arrependido, como se removesse um fardo pesado do passado. É o sentimento de poder recomeçar a vida como uma criança recém-nascida, sem máculas nos seus registros. São estes os sentimentos que o judeu traz à sinagoga na primeira noite de Rosh Hashaná. Ele se encontra próximo a D'us, e as orações vem da sua sincera vontade de retornar ao Criador.

A Coroação

Era tarde no sexto dia desde que D'us começou a Criação do Mundo. Tudo agora estava pronto, ou quase tudo. O sol brilhava radiante no céu azul, e seus raios tremeluziam alegremente nas águas límpidas dos rios, regatos e lagos abaixo. As campinas estavam verdes com a grama nova. Os pássaros pipilavam contentes no ar. Os bosques estavam repletos de esquilos e coelhos, e todo tipo de animais grandes e pequenos.
Mas todos os bichos eram mudos, e nenhum deles tinha o dom de saber como tinham sido criados, e quem os criara. E assim D'us decidiu criar a derradeira, e mais maravilhosa criatura, uma criatura que tivesse a capacidade de pensar, falar e fazer coisas lindas. Esta criatura era o Homem.
Quando Adam abriu os olhos e viu o belo mundo à sua volta, soube imediatamente que D'us criara o mundo e ele, também. As primeiras palavras de Adam foram: "O Senhor é Rei para todo o sempre!" E o eco de sua voz correu mundo afora.
"Agora o mundo todo saberá que Eu sou Rei", disse D'us, e estava muito contente.
Este foi o primeiro Rosh Hashaná! O primeiro Ano Novo. Era o aniversário do Homem, e o Dia da Coroação do Rei dos Reis!
"Vejamos, o que os reis fazem no dia de sua Coroação?" perguntou D'us, e Ele respondeu: "Transformam este dia numa festa. Os súditos leais se reúnem para expressar seu amor e lealdade ao rei. Soam as trombetas e proclamam: 'Longa vida ao rei!' O monarca fica repleto de amor pelos súditos, e concede-lhes muitos favores e honrarias. Esquece-se até dos homens maus que agiram contra seus desejos, se demonstram arrependimento. Sim, é isto que os reis fazem no Dia da Coroação. É o que Eu farei!"
E assim D'us fez de Rosh Hashaná uma festa sagrada. Nós nos reunimos nas sinagogas, tocamos o shofar e demonstramos nosso amor pelo nosso Rei e Pai nos céus. E D'us fica feliz e é bom para todos nós, concedendo-nos um ano bom e doce.

Os primeiros a se arrependerem

De acordo com a tradição, foi em Rosh Hashaná que Cayin (Caim) assassinou seu irmão Hevel (Abel).
Abel jazia imóvel na grama. Cayin percebeu que havia matado seu irmão. "O que farei com o corpo?" pensou ele, completamente perdido, pois jamais havia visto um cadáver antes, e não sabia o que fazer com ele.
Sons de pios altos e ferozes fizeram-no erguer os olhos. Viu dois corvos lutando sofregamente. Por fim, um deles caiu ao solo e lá ficou, sem vida como seu irmão Hevel. O pássaro vitorioso começou a cavar um buraco no chão, com o bico e as garras. Rolou o corpo do pássaro morto até lá, cobrindo-o com terra e afastou-se voando.
Cayin agora sabia o que fazer. Cavou um túmulo no solo e lá colocou o corpo do irmão, cobrindo-o com terra. "Devo fugir daqui," pensou ele. Ouviu então uma voz celestial: "Acha que pode fugir de Mim? Onde está seu irmão Hevel?"
Cayin amedrontou-se. "Não sei," replicou ele. "Por acaso sou o guardião de meu irmão?"
"Seu tolo filho do homem", disse D'us novamente. "Não pode esconder coisa alguma de Mim!"
"O poder do arrependimento é tão grande?", exclamou Adam. "É uma pena que eu não o soubesse antes"
O coração de Cayin estava repleto de remorso. Sentia-se profundamente triste pelo que fizera. "Meu pecado é muito grave até mesmo para o perdão Divino?", gritou angustiado.
D'us olhou para dentro do coração de Cayin, e viu que ele estava verdadeiramente arrependido. D'us disse então: "Como você se arrependeu honestamente, com todo seu coração, aliviarei o seu castigo. Pouparei sua vida, mas será um andarilho errante e sem descanso até o fim de seus dias; então você, também, morrerá pelas mãos de um homem."
Cayin iniciou sua caminhada. Seu pai Adam o viu. "Por que está tão triste, meu filho?", perguntou-lhe. Cayin contou o que havia acontecido.
"O poder do arrependimento é tão grande?", exclamou Adam. "É uma pena que eu não o soubesse antes."
Adam então rezou a D'us para que o perdoasse pelo seu pecado de comer do fruto da árvore proibida. Orou com todo seu coração, e D'us aceitou seu arrependimento sincero e o perdoou.
Cayin e Adam foram os primeiros a se arrepender, e foram perdoados - em Rosh Hashaná.

Julgamento Divino e humano

A Torá institui que Rosh Hashaná, o início do ano, seja celebrado no aniversário da Criação, mas não no primeiro e sim, no sexto dia, o dia em que foi criado o Homem. O significado do dia e do evento não reside no surgimento de uma nova criatura, superior às outras do reino animal, assim como este é superior ao reino vegetal que, por sua vez, está acima do mineral. O significado está no fato de que a nova criatura - o Homem - é essencialmente diferente das outras. Pois foi o homem que reconheceu o Criador através da Criação e elevou-a a este reconhecimento, a realização e suprema finalidade de seu desígnio Divino.
Uma das características que distinguem o homem de todas as outras criaturas é o dom do livre arbítrio que D'us lhe concedeu. O homem pode usar esta dádiva Divina em duas direções opostas. Pode escolher o caminho da destruição de si mesmo, D'us não o permita, e de tudo que o cerca; ou enveredar pela estrada certa da vida, que o elevará, a ele e a toda a Criação, à mais alta perfeição.
Para ajudar-nos a reconhecer e escolher o caminho certo, recebemos a Torá, que é Divina e eterna; daí serem os seus ensinamentos válidos para todos os tempos e todos os lugares.
O homem não pode fazer a sua escolha apenas baseado em seu intelecto, pois este é limitado. Serve apenas para descobrir e despertar a intuição e a fé nas coisas que estão além do reino do intelecto. Esta fé e intuição são o legado de cada judeu que ilumina todo o seu ser e o orienta na vida cotidiana para uma existência inspirada na Torá e nas mitsvot.
Em Rosh Hashaná, o homem enfrenta não apenas o julgamento Divino como também o seu próprio. O veredito
Em Rosh Hashaná, o homem enfrenta não apenas o julgamento Divino como também o seu próprio.
Com relação ao futuro deve ser o de assumir o cumprimento de seus deveres, de realizar - nele mesmo e no seu ambiente - um chamado para a submissão absoluta diante de D'us proferido pelo primeiro homem Adam, Adão, no dia de sua Criação, no primeiro Rosh Hashaná. Isto só pode ser conseguido mediante uma vida inspirada e orientada pela Torá.
Que ninguém pense: quem sou eu para possuir tais poderes de construção ou destruição? Pois vimos, para a nossa aflição, o que pode causar uma quantidade ínfima de matéria pela liberação de energia atômica. Se tal poder destruidor está oculto num mero átomo, para a negação do desígnio da Criação, quão maior é o poder criador confiado a cada indivíduo para trabalhar em harmonia com a finalidade Divina; pois recebemos da Divina Providência os meios e oportunidades especiais de alcançar a meta para a qual fomos criados: a realização de um mundo em que "cada criatura reconhecerá que Tu a criaste e cada alma dotada de alento exclamará: 'D'us, o D'us de Israel, é Rei e o Seu reino é supremo.' "
Para que sejam revelados e para que possamos aplicar estes poderes, é necessário buscar e liberar as forças potenciais. E temos a promessa: "Descobrirás porque buscarás com todo o teu coração e alma."
Isto tudo se aplica de forma especial e completa aos que ocupam posições de liderança espiritual e possuem influência, desde o rabino de uma comunidade até um pai que orienta a vida espiritual de sua família. Muitas vezes vemos pessoas paralisadas pela dúvida e pelo medo, receosos de empregar o que lhes parece uma palavra forte ou exigência excessiva e, assim, alienar em vez de atrair.
A eles dirigimos esta mensagem:
"Busque profundamente em seu interior e descobrirá os tesouros mais íntimos dos que queres orientar e inspirar; não os avalies externamente, mas segundos os recursos e capacidade de suas almas, a verdadeira centelha Divina. Pois, pela atitude certa e pelo infatigável esforço poderá descobrir e ativar em todos, os recursos espirituais que animarão sua vida diária. Tenha confiança em seus irmãos judeus e dê-lhes o que, como judeus, verdadeiramente esperam de você: a Torá inteira com todos os seus preceitos, assim como eles são, assim como os recebemos no Sinai; pois a Torá é eterna em todos os tempos e lugares."
Somente assim poderemos avaliar verdadeiramente o nosso "eu" e o dos que buscam orientação e liderança; uma avaliação sincera que fará do próximo ano um ano cheio de conteúdo e realização proporcionais aos nossos melhores recursos e, portanto, também repleto de bênçãos Divinas, materiais e espirituais.

Pedido de Anulação de Promessas

A cerimônia de Hatarat Nedarim, Anulação de Promessas, anula qualquer promessa não cumprida por esquecimento ou força maior. É realizada antes de Rosh Hashaná para que o ano novo reinicie sem conexão com qualquer falha do passado. É realizada na sinagoga após Shacharit (a Prece Matinal\. Esse texto deve ser dito (na véspera de Rosh Hashaná, antes do meio-dia) perante três homens (de preferência perante dez), que são considerados "juízes":

(Tradução Livre)
"Ouçam por favor meus senhores e juízes:
De toda e qualquer promessa que fiz, proibição que aceitei ou compromisso que assumi [sem declarar na hora que não teria valor de promessa irrevogável], tanto os de que me lembro como os de que não me lembro, e que não cumpri por esquecimento, me arrependo e peço diante dos senhores a anulação desses compromissos. embora pela lei a pessoa que está pedindo anulação de promessas deva enumerá-las detalhadamente, essa explicação detalhada se torna impossível, por elas serem muitas. em vista disso, peço o favor de considerar todas como se tivessem sido por mim detalhadamente enumeradas."

(Aqui os juízes respondem (três vezes) o texto oficial em hebraico impresso no Sidur,) e o declarante continua:

"Declaro perante os senhores que, desde já, me arrependo de todas as promessas que farei a partir de hoje, das quais porventura venha a me esquecer; que sejam desde já anuladas e tornadas sem efeito."

(Os "juízes" respondem o texto oficial em hebraico impresso no Sidur.)

O Shofar

O que é?

Você já pensou alguma vez que o shofar é um dos instrumentos de sopro mais antigos usados pelo homem? Somente a flauta do pastor – chamada Ugav, na Bíblia – o iguala em idade (de acordo com algumas opi-niões), mas não tem função no serviço Divino nos dias de hoje. O shofar, porém, é o mesmo que aquele usado há milhares de anos. Durante a história da humanidade foram inventados instrumentos novos, abandonados os velhos e somente nos museus poderemos encontrar uma flauta antiga. Não é digno de admiração que ainda nos apeguemos ao antigo shofar?
Naturalmente, se você considerar o shofar como um "instrumento musical" não tem grande valor. O shofar não produz sons delicados como o clarim moderno, a trombeta ou outro instrumento de sopro. Mas, para nós, o shofar não é um instrumento "musical"; não é usado por prazer ou divertimento. Longe disto; tem um sentido muito mais profundo. É um chamado para o arrependimento, avisando a chegada dos Dez Dias de Arrependimento, que começam com Rosh Hashaná e culminam com Yom Kipur.
Ele nos lembra o car-neiro sacrificado por Avraham (Abrão) no lugar de Yitschac (Isaac) através da história da Akedá (amarração de Yitschac), li-da no segundo dia de Rosh Hashaná. Orgulhamo-nos de ser descendentes de Avraham e Yitschac e por ter herdado algo de sua lealdade e devoção completas a D'us.
D'us não po-deria ter ficado irado com os filhos de Avraham, Yitschac e Yaacov (Jacó) que, à sua época, foram os primeiros e únicos a proclamar e santificar Seu nome no mundo. Concluímos que a verdadeira devoção à Torá e a D'us, inspirados em nossos patriarcas, significa estarmos preparados para fazer sacrifícios e ser completamente abnegados. Sabemos que milhares de nossos irmãos enfrentaram a morte com coragem para santificar o nome de D'us, como Avraham e Yitschac o fizeram.

Ocasiões em que era tocado

Nos tempos antigos, o shofar era usado em ocasiões solenes. A palavra shofar é mencionada pela primeira vez em conexão à Revelação Divina no Monte Sinai, quando "a voz do shofar era por demais forte e todo o povo do acampamento tremeu". Assim, o shofar em Rosh Hashaná deve nos lembrar a aceitação da Torá e nossas obrigações decorrentes de suas Leis.
O shofar também era tocado quando guerreávamos contra inimigos perigosos. Portanto, o shofar de Rosh Hashaná deve servir como um grito de guerra contra o inimigo interior, impulsos maus e paixões.
O shofar foi tocado no ano de Yovel (Jubileu), anunciando a libertação da escravidão e da penúria. O seu som, no dia de Rosh Hashaná, deve ser também sinal de quebra das correntes de pecados, de maneira que possamos começar uma nova vida com o coração puro, sintonizado em servir a D'us e aos semelhantes.

O shofar no Midrash

O shofar é feito de um chifre de animal casher. Qualquer chifre pode ser usado para o shofar, exceto vaca ou touro, pois estes chifres são chamados em hebraico de "keren" e não shofar, e também porque seu chifre poderia ser um lembrete do Bezerro de Ouro que os filhos de Israel fizeram no deserto, ao deixarem o Egito. Não seria apropriada esta lembrança no dia de Rosh Hashaná, quando nos voltamos para teshuvá.
Geralmente, e de preferência, o shofar é feito de um chifre de carneiro, em memória do carneiro que foi oferecido em lugar de Yitschac (Isaac), que permitiu-se ser atado e colocado sobre o altar como um sacrifício a D'us .
Rabi Abuhu disse: "Por que usamos um shofar feito de chifre de carneiro em Rosh Hashaná? (Em memória do carneiro de Yitschac), pois D'us disse: 'Toquem para Mim com um shofar feito de chifre de carneiro, e Eu me lembrarei do sacrifício de Yitschac e pensarei em vocês como se vocês, também, estivessem prontos a oferecer suas vidas a Mim.' "
Na Porção da Torá sobre o sacrifício de Yitschac, que lemos no segundo dia de Rosh Hashaná, está escrito: "E Avraham ergueu os olhos, e olhou, contemplando um carneiro na moita cerrada ser apanhado pelos chifres." Avraham viu o carneiro apanhado em uma moita após a outra.
Disse Rav Huna: "O carneiro apanhado de novo e de novo nas moitas cerradas mostrou a Avraham que seus filhos seriam apanhados em um exílio após o outro, mas ao final seriam redimidos pelo som do chifre do carneiro."
Rabi Chanina ben Dossa disse: "Cada parte daquele chifre tem sua importância: as cinzas do carneiro eram as fundações do altar interior no Bet Hamicdash; os dez tendões do carneiro fizeram as cordas da harpa do Rei David; a pele do carneiro fez o cinto de couro do profeta Eliyáhu; e dos dois chifres – o esquerdo foi tocado no Monte Sinai, quando da Outorga da Torá, e o direito, o maior, será tocado quando os judeus exilados forem reunidos de todos os cantos da terra, como está escrito: "E acontecerá naquele dia que o grande Shofar será tocado…".
O shofar deve ser curvo, para mostrar que devemos curvar nossos corações ao nosso Pai Celestial. Não deve ser decorado com ouro, ou mesmo com pinturas sobre ele. A única coisa permitida é alguns entalhes no próprio chifre, sem adicionar nada a isto.
A pessoa deve escutar o próprio som do shofar, e não um eco do som. Se alguém ouve apenas o eco dos toques, não cumpriu a mitsvá do shofar. Esta lei foi importante para os judeus na época da Inquisição Espanhola, quando os marranos (judeus em segredo) costumavam sair para as florestas, colinas e cavernas para tocar o shofar, pois se fossem apanhados neste ato, seriam queimados vivos em estacas.
Similarmente, em certos países árabes os judeus não podiam tocar o shofar, pois isso costumava assustar os árabes, que sabiam que Moshiach chegaria certo dia com o toque do shofar.
O shofar é tocado em Rosh Hashaná após a leitura da Torá, antes e durante a prece de Mussaf. Embora uma mitsvá não deva ser adiada, havia uma boa razão para adiar o toque do shofar para depois da leitura da Torá.
Isso aconteceu, numa certa comunidade judaica cercada por inimigos, em que o shofar foi tocado de manhã bem cedo. Os inimigos pensaram que os judeus estivessem convocando para uma rebelião contra eles, então os cercaram e os mataram. Ficou então decidido tocar o shofar após a leitura da Torá, pois, quando os inimigos viam que os judeus já haviam feito parte de suas preces pacificamente, percebiam que era uma reunião pacífica para a oração, e não uma rebelião contra eles.
Rashi explica que houve um tempo quando os judeus foram proibidos de tocar o shofar. Guardas eram postados para vigiá-los até que o serviço da prece de Shacharit estivesse concluído. Os judeus por isso tocavam o shofar mais tarde, durante o serviço Mussaf, e assim permaneceu esta regra, de tocar o shofar após o serviço de Shacharit. Existe ainda outra razão: pois naquele época os judeus já eram coroados com mitsvot, os preceitos entre os quais tsitsit, Shemá, e a leitura da Torá: então vem o shofar e lhes traz o perdão.

As bênçãos que antecedem o toque

O toque do shofar em Rosh Hashaná é um mandamento da Torá. É um preceito como todos os outros de nossa fé e, portanto, deve ser feita uma bênção especial antes de cumpri-lo.

O propósito da bênção é agradecer a D'us por nos ter santificado com Seus mandamentos e nos ter dado a oportunidade de cumprir a Sua vontade. Esta bênção, em geral, é um preparo para que nossos atos não sejam realizados apenas pela força do hábito e, sim, conscientemente, sabendo seu significado e perante Quem devemos agir. A bênção antes do toque do shofar tem a mesma finalidade.
Esta é a bênção: "Bendito és Tu, ó Senhor, nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com Seus mandamentos e nos ordenou ouvir a voz do shofar." Começamos a bênção na segunda pessoa – como se estivéssemos diretamente perante D'us – mas a terminamos na terceira pessoa – pois D'us é Onipresente e Invisível, Santo e além da compreensão. Todas as bênçãos apresentam esta mesma estrutura.
Em hebraico a palavra Lishmoa ("ouvir" ou "escutar") da mesma raiz de Shemá, possui vários significados, entre eles, escutar ou ouvir com os nossos próprios ouvidos; além de entender e obedecer.
Deste modo, quando o Baal Tokêa (aquele que toca o shofar) faz a bênção por todos nós, espera-se que não só o som do shofar seja ouvido, como também compreendida e obedecida sua mensagem.

Os toques

O Shofar emite três sons característicos: Tekiá – um som contínuo, como um longo suspiro; Shevarim – três sons interrompidos, como soluços; Teruá – nove (ou mais) sons curtís-si-mos como suspiros entrecortados em prantos.
Estes sons do shofar evocam e expressam sentimentos de profundo pesar pelas más ações que cometemos no passado. É também uma conclamação às armas, como um tambor de guerra. O shofar nos convoca a lutar contra tudo que impeça a pratica do judaísmo em sua plenitude: paixões, preguiça e negligência; contra a influência de maus amigos, etc., afirmando que todos os preceitos são dignos para que lutemos por eles. E mesmo se no passado não os tenhamos observado cuidadosamente, o shofar diz que nunca é demasiado tarde para começar. D'us sempre perdoa o passado ao tomarmos boas
decisões para o futuro.
Esta é a mensagem final do shofar, aquela do perdão Divino. Por isso, o último som do shofar é um toque longo, a Tekiá Guedolá (grande toque). Este som não representa soluço, nem suspiro ou lamento, mas um grito de triunfo e alegria; pois estamos confiantes de que
D'us aceitou o nosso arrependimento.
Podemos notar esta expressão de alegria na melodia dos versos recitados logo após os toques. Enquanto os versos recitados antes são solenes, os que os seguem falam da alegria, que brota após um arrependimento sincero. Este é o real significado de ouvir, compreender e obedecer a voz do shofar.

Esta é a ordem dos toques do shofar:

1. Tekiá – Shevarim – Teruá – Tekiá

2. Tekiá – Shevarim – Tekiá

3. Tekiá – Teruá – Tekiá

O som de cada grupo é repetido três vezes, totalizando trinta toques. No total, durante o serviço matinal de Rosh Hashaná, o Shofar é tocado cem vezes (cada um dos sons acima mencionados é tocado três vezes e isto é repetido três vezes durante o serviço, somando noventa toques; no final, toca-se mais uma vez o grupo de dez, perfazendo os cem toques).
Os sons quebrados de Shevarim e Teruá lembram estes suspiros e gemidos abafados que penetram no co-ração, e servem para despertar a pessoa ao arrependimento e ao retorno. A Tekiá Guedolá – o último toque longo do shofar – soa como uma nota mais alegre e lembra o grande dia, quando o grande shofar será tocado para reunir do exílio todo o povo de Israel, com a chegada de Mashiach.

Qual é o significado do toque do shofar?

O shofar nos chama para acordarmos de nossa letargia mental pelas coisas terrenas e clama para que possamos despertar e nos envolver com as necessidades de nossa alma. É como um alerta: nos inspira temor lembrando que este é o Dia de nosso julgamento.
A mensagem do shofar, segundo Maimônides, é:
"Acordai de vosso sono e ponderai sobre os vossos feitos; lembrai-vos do Criador e voltai a Ele em penitência. Não sejais daqueles que per-dem a realidade de vista ao perseguirem sombras ou esbanjam anos buscando coisas vãs que não lhes trazem proveito. Olhai bem vossas almas e considerai vossos atos; abandonai os caminhos errados e os maus pensamentos e voltai a D'us, para que Ele tenha misericórdia para convosco!"
Esta é a função mais importante dos sons do shofar: inspirar a alma e provocar vibrações extraordinárias no coração, ativando o sentimento do arrependimento e humildade.

O despertar de nosso sono

O som do shofar é como o chamado de uma trombeta, despertando-nos de nosso sono. Estamos tão atarefados com os interesses do dia a dia – escola, trabalho, diversão – que tendemos a ficar indiferentes ao nosso verdadeiro objetivo na vida, como se estivéssemos imersos em sono profundo. Rosh Hashaná, o ano novo ano judaico, nos desperta para planejarmos o cumprimento de mitsvot e o estudo de Torá para o ano que se inicia.
Rabi Saadyá Gaon nos ensina aqui dez diferentes maneiras do shofar nos inspirar a viver uma vida melhor o ano inteiro:

Um
Quando um novo rei começa a governar, é expedida uma proclamação, acompanhada por toques de trombeta. A cada ano naquele dia, seu governo é novamente proclamado, também com o som da trombeta.
A Criação do Mundo foi completada em Rosh Hashaná, e o reinado de D'us começou no mundo. A cada ano neste dia, proclamamos novamente Seu governo com o toque do shofar.

Dois
Quando um rei emite um decreto, o chifre soa e um sinal de aviso é anunciado.
Os Dez Dias de Teshuvá (Penitência) começam com Rosh Hashaná. "Aperfeiçoe-se!" – somos advertidos, e quando este decreto é emitido, o shofar ecoa.

Três
Quando recebemos a Torá nas encostas do Monte Sinai, o som do shofar enchia os ares.
Neste dia de Rosh Hashaná nós nos dedicamos à vida de Torá novamente, e o som do shofar enche o ar.

Quatro
As palavras de nossos profetas de antigamente soam como um toque do shofar.
Lembramo-nos de suas palavras corretivas, quando ouvimos o toque do shofar.

Cinco
Nossos inimigos tocaram suas trombetas quando destruíram nosso Sagrado Templo – o Bet Hamicdash.
Quando tocamos o shofar em Rosh Hashaná, rezamos para que o novo ano traga a
reconstrução do Bet Hamicdash, para que nossos pecados sejam perdoados.

Seis
Yitschac (Isaac) de boa vontade se ofereceu em sacrifício, como D'us ordenou, mas no último instante foi substituído por um carneiro.
Em Rosh Hashaná tocamos um chifre de carneiro para lembrar-nos – e a D'us – da devoção de nossos antepassados.

Sete
"Poderá o shofar soar na cidade e o povo não tremer de medo?"

O shofar nos faz estremecer no temor do julgamento de D'us.

Oito

"Próximo está o dia do (julgamento) de D'us: perto, muito rápido, o dia do shofar."
O shofar de Rosh Hashaná nos recorda do dia do Julgamento Final.

Nove
"E será naquele dia, soará o Grande Shofar, e os desgarrados virão da Terra de Ashur, e os rejeitados da terra do Egito."
O toque do shofar nos lembra do grande chifre de Mashiach – esperamos e rezamos para que soe este ano, para reunir todos os judeus dispersos pelo mundo afora.

Dez
"Os habitantes do pó… quando o shofar será ouvido."
O shofar nos lembra do dia da Ressurreição dos Mortos, quando estes se levantarão de seu sono.

Uma lição de humildade

Rosh Hashaná chama-se também Yom Teruá (Dia do Toque). Neste dia, é obrigação de cada judeu ouvir o shofar. Por ser finalidade do shofar inspirar-nos humildade e sentimentos de arrependimento, podemos compreender o porquê do shofar não ser ricamente decorado.
Os ornamentos não o tornam inadequado, desde que fiquem apenas do lado externo sem que suas paredes sejam perfuradas. Isto nos serve como lição da importância da simplicidade e humildade. Como o shofar que se torna inadequado se qualquer ornamento de ouro ou prata atravessar o osso do qual é feito, assim também nos tornamos seres humanos insignificantes se permitirmos que o ouro e prata sejam tão importantes na vida a ponto de "perfurar o osso" e se apossar da mente e da alma.

O livro da vida

Em Rosh Hashaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (que sejas inscrito e selado para um ano bom). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.
http://www.chabad.org.br/