05 setembro 2020

Hoje à noite, a Lua quadra a tripla conjunção em Capricórnio: o desejo de enfrentar e romper estruturas.

Lua e Marte culminam seu encontro hoje, fazendo um show à parte no céu noturno.



C
om Marte estacionário preparando-se para retrogradar a partir da próxima quarta-feira, esta conjunção agora é como que um gatilho ativando o papel decisivo que o deus da guerra e guardião da agricultura (por sua fertilidade inata) terá pelos próximos 2 meses, pelo menos. 

Durante este período, teremos provavelmente um agravamento das consequências e tensões resultantes deste 2020 dramaticamente peculiar e sua pandemia. Por ora, já é possível percebermos um comportamento mais agitado e impulsivo das pessoas, estimulando a coragem e a capacidade de encarar desafios, mas também a agressividade e a prevalência das forças instintivas sobre a razão e a moderação. No caminho para a união total com Marte hoje à noite, a Lua quadra a tripla conjunção em Capricórnio: o desejo de enfrentar e romper com determinadas estruturas - materiais, profissionais ou de poder - está muitíssimo aflorado, assim como a (arriscada) imposição ou rebelião dos corpos, da libido e da ação sobre as longas e restritivas condições de isolamento e quarentena que os últimos 6 meses vieram trazer. 

Por isso, observe mais atentamente em si e nos outros a tendência à pressa e impaciência, mas também à proatividade e disponibilidade para lidar com determinados desafios, tendo ciência de que existe uma atmosfera de insurgência contra as pressões, limites e regras envolvendo as condições sociais hoje ou dinâmicas mais particulares e pessoais. 

Porém, o processo como um todo será relativamente longo, durando várias semanas: um convite para todos olharmos mais atentamente para este quadro e as questões que derivam dele, buscando equilíbrio e harmonia interior em meio a um tempo mais enérgico e agitado, evitando tanto se sentir um super-herói ou, ao contrário, uma mola encolhida. As grandes revoluções de 2020, pasmem, começarão apenas agora! Todos acessaremos potências e urgências, mas quem o fará com consciência? 

Dimitri Capiloto

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